Um carcinoma de pele é um tipo de câncer que se origina nas células epiteliais da pele, sendo os mais comuns o Carcinoma Basocelular (CBC) e o Carcinoma Espinocelular (CEC). Embora menos comuns que os melanomas, eles são responsáveis pela maioria dos cânceres de pele e estão frequentemente ligados à exposição solar prolongada . Os sintomas incluem o surgimento de feridas que não cicatrizam ou inchaços brilhantes e persistentes. O tratamento geralmente envolve a remoção cirúrgica, mas o diagnóstico precoce é crucial para um bom prognóstico.
Tipos principais:
Carcinoma Basocelular (CBC) (CBC):
É o tipo mais frequente, com crescimento lento e raramente se espalhando para outras partes do corpo. Surge nas células basais da camada mais profunda da pele e se manifesta como uma pápula brilhante e avermelhada.
Carcinoma (CEC) (CEC):
É o segundo mais comum, sendo mais agressivo que o CBC. Pode aparecer como uma ferida que não cicatriza ou como uma verruga.
Causas:
Exposição solar:
A principal causa é a exposição prolongada à radiação ultravioleta (UV).
Fatores de risco:
Pessoas com pele clara, histórico de câncer de pele e exposição a certos produtos químicos também têm maior risco.
Sintomas: Feridas que não cicatrizam por semanas, Inchaços brilhantes com vasos sanguíneos finos, Lesões que sangram e formam crostas, Verrugas.
Diagnóstico:
Exame clínico: Um dermatologista pode identificar lesões suspeitas.
Biópsia: A remoção de uma amostra de tecido para análise microscópica confirma o diagnóstico.
Tratamento:
Cirurgia: A remoção cirúrgica da lesão é o tratamento mais comum.
Outras terapias: Em casos mais avançados, podem ser indicados quimioterapia, radioterapia, ou imunoterapia.
Prevenção:
Protetor solar: Usar filtro solar com FPS adequado e reaplicá-lo a cada duas horas.
Proteção: Usar chapéus, óculos escuros e roupas que cubram a pele.
Evitar exposição: Evitar o sol entre 10h e 16h, período de maior intensidade.
Carcinoma basocelular - Distúrbios da pele - MSD Manuals
O carcinoma basocelular, o tipo mais comum de câncer de pele, tem origem em certas células da camada externa da pele (epiderme). .
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Câncer de pele: Sintomas, Causas e Tratamentos - Einstein
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Tipos de câncer de pele: veja os principais - Rede Américas
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Rede Américas
Por Jovem Pan
17/09/2025 20h39 - Atualizado em 17/09/2025 20h48
Em entrevista à repórter Camila Yunes, da Jovem Pan, o oncologista Dr. João Duprat, do A.C.Camargo Cancer Center, explicou o que é o carcinoma de pele — tipo de câncer —, além de abordar riscos, tratamentos e sinais de alerta da doença.
“Carcinoma tem muitos tipos, dependendo do lugar onde ele ocorre.
É um tumor que surge das células que revestem nosso corpo, por dentro e por fora”, disse o médico.
~Na pele, o tipo mais comum é o carcinoma basocelular, que representa cerca de 80% dos casos e raramente gera metástase. “É um problema local, que vai crescendo e precisa ser retirado”, explica.
Outro tipo é o carcinoma de células escamosas (ou espinocelular), que também costuma ser retirado, mas pode dar metástase em até 5% dos casos. “Em geral, é só retirar e observar. Casos graves são raros, quando o tumor cresce por anos sem tratamento.”
Melanoma é mais agressivo e exige atenção
Sobre a diferença entre os carcinomas e o melanoma, Duprat esclareceu que o melanoma tem maior risco de metástase.
A maioria das cirurgias feitas por suspeita acabam sendo benignas, mas, quando se confirma o diagnóstico, sempre há tratamento complementar, como ampliação da cirurgia ou imunoterapia, segundo o médico.
O melanoma representa entre 5% e 10% dos casos de câncer de pele, sendo mais comum em pessoas de pele clara que vivem em regiões de alta exposição solar, como o litoral.
Sol é o principal fator de risco
O médico reforçou que a principal causa do câncer de pele é a radiação solar. “Seja carcinoma ou melanoma, o sol é o principal fator. E pele clara também aumenta o risco. Mesmo pessoas de pele negra, mesmo pessoas que não tomaram sol, eventualmente podem ter tumores de pele com uma exposição pequena ao sol.”
Acompanhamento varia de acordo com a gravidade
Após o diagnóstico de carcinoma escamoso, o acompanhamento depende da profundidade do tumor. “Se ele passa de 6 mm, o risco de metástase chega até 10%, então necessita de acompanhamento mais próximo. Tumores superficiais são acompanhados anualmente. Pacientes imunossuprimidos precisam de atenção especial.”
Mesmo após a retirada, quem teve carcinoma deve continuar em vigilância. “Normalmente, é alguém de pele clara, que tomou muito sol, e pode desenvolver outros tumores”, diz o médico. O ideal é uma avaliação médica anual.
Sinais de alerta: o que observar na pele
Lesões que permanecem por mais de um mês devem ser investigadas. “Carcinoma de células escamosas, ele normalmente tem uma uma manchinha vermelha e começa a formar uma casquinha, começa a formar um uma pelezinha que descama. Essa é a característica mais comum. O base celular é uma bolinha vermelha. Essa é a característica mais comum, embora tenha vários. Já o melanoma, que é o mais agressivo, que é o que tem mais problema, são pintas que vão alterando.”, afirma o médico.
Dr. Duprat recomenda seguir a regra do ABCDE: A de assimetria, B de bordas irregulares, C de cores variadas, D de diâmetro maior que 5 mm, e E de evolução. “Então, se você tem uma lesão dessa e a gente podia até acrescentar o E, que significa que está evoluindo e está mudando, essa é uma pinta que tem que ser vista por alguém.”
Proteção solar continua sendo o melhor caminho
Dr. Duprat reforçou a importância de se proteger do sol: “O sol é muito bom. Você vai na praia e se quiser andar, não tem problema. Põe um chapéu e um protetor e vai aproveitar sem muita neurose, aproveitar a praia com as coisas boas”.
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