terça-feira, 19 de novembro de 2024

Como uma trama de Agatha Christie: o melhor filme de mistério da história da Netflix



Por Helena Oliveira 
em Filmes
11/11/2024 - 18:30

O paradoxo da solidão, uma constante inevitável da vida que acompanha o ser humano desde o nascimento até a morte, revela-se ainda mais intrigante quando confrontado com a notória indiferença das pessoas ao longo do caminho. Muitos se recusam a compartilhar experiências e emoções capazes de justificar suas jornadas, preferindo ocultar aquilo que consideram sagrado, longe do olhar alheio, com a intenção de evitar surpresas desagradáveis. Contudo, apesar desse desejo profundo de isolamento, é notável a obstinação quase irracional em moldar-se às expectativas sociais.

O indivíduo se adapta a padrões de comportamento, cujos detalhes tornam-se mais meticulosos quanto mais se observa, uma maneira conveniente de esquecer as próprias solidões, traumas e idiossincrasias que tornam a rotina menos entediante. No entanto, nem tudo está perdido; persiste a esperança de encontrar, por acaso ou destino, alguém cuja forma de viver se assemelhe à nossa, sem intenções ocultas.

Com o passar dos anos e o amadurecimento que surge no momento apropriado, percebe-se que as conexões formadas na infância têm maior probabilidade de resistir às separações impostas pela vida, embora essa mesma vida, paradoxalmente, se encarregue de desfazê-las à medida que crescemos. Isso apenas reforça a noção de que a amizade é uma força capaz de transformar histórias e, em casos raros, mudar o curso de vidas e até mesmo do mundo.

Quando essa energia se junta aos desejos humanos, o resultado é um emaranhado de sentimentos conflitantes, mas que pode gerar algo único e indescritível — o verdadeiro mistério das relações que permanecem intactas. Este enigma não se aplica aos personagens de “Glass Onion: Um Mistério Knives Out”. No segundo capítulo dessa franquia, Rian Johnson continua a explorar uma narrativa de suspense engenhosa, retratando figuras abastadas e desinteressadas que se envolvem em jogos arriscados na tentativa de fugir de sua própria futilidade.

Inspirado em uma canção dos Beatles, o roteiro de Johnson desvela as camadas intricadas das relações humanas, que, apesar de parecerem claras, filtram a luz de modo a transformá-la em algo negativo. Com uma abordagem que homenageia a tradição de Agatha Christie de forma inovadora, Johnson não abre mão de trechos cômicos que equilibram a trama. A narrativa, que a Dama do Crime apreciaria pela sua ousadia, rompe com a convenção ao manipular o gênero de mistério de forma a não focar tanto em quem agiu, mas em quando a identidade do culpado será revelada.

Na primeira parte da série, o caso envolvia a morte de Harlan Thrombey, um renomado escritor de suspense morto de forma brutal em sua mansão, com toques metalinguísticos que conquistaram o público. Agora, o detetive Benoït Blanc, interpretado por um Daniel Craig em sua melhor forma, é convocado para se infiltrar entre convidados excêntricos e perigosamente imprevisíveis.

A crítica social, sempre presente, não se perde em meio à complexidade da história. Kate Hudson se destaca como Birdie Jay, uma socialite imprudente que busca diversão através de festas que literalmente saem de controle, enquanto compartilha opiniões que oscilam entre o ingênuo e o ofensivo nas redes sociais. Janelle Monáe, em uma performance dupla, surge como a figura da consciência do grupo. Se “Glass Onion” peca, é pelo tempo de projeção excessivo, que, embora permita a reflexão sobre o desfecho, pode levar a especulações além do necessário.

Contudo, nada que um próximo capítulo de Benoït Blanc não possa corrigir.

Filme: Glass Onion: Um Mistério Knives Out
Diretor: Rian Johnson
Ano: 2022
Gênero: Comédia/Crime/Thriller
Avaliaçao: 9/10 1 1 Helena Oliveira
★★★★★★★★★★
100

Relembre 5 reviravoltas em novelas de João Emanuel Carneiro

CNNBrasil.com

Avenida Brasil", "A Favorita" e a mais recente "Mania de Você" são algumas das novelas de sucesso do autor

Giullyana Aya
colaboração para a CNN11/11/2024 às 19:06 | Atualizado 11/11/2024 às 21:08

 
Donatela (Claudia Raia) e Flora (Patrícia Pillar), Nina (Debora Falabella) e Carminha (Adriana Esteves) e Luma (Agatha Moreira) e Viola (Gabz) 

A Favorita

Globo/Frederico Rozario | Rede Globo/Estevam Avellar | Globo/Globo/Manoella Mello

Quando Flora admitiu o crime, o impacto foi tremendo. Ela revelou sua verdadeira face como vilã e, a partir daí, a trama tomou um rumo ainda mais intenso, com a personagem matando outras pessoas e manipulando aqueles ao seu redor.

“Avenida Brasil”

Uma das reviravoltas mais icônicas foi a revelação de que Nina é, na verdade, Rita, a menina maltratada por Carminha na infância.

Quando a identidade de Nina foi desmascarada,Carminha ficou enfurecida e, com sede de vingança, tomou uma atitude extrema: enterrou Nina viva. A cena, que mistura drama e elementos de suspense, se tornou um dos momentos mais lembrados da novela, solidificando a personagem como uma das vilãs mais marcantes da TV.

“Todas as Flores”

Maíra foi enganada e levada para uma fazenda de tráfico humano pela própria mãe, Zoé. A personagem , que havia sido acusada de vender uma fórmula de perfume roubada, foi vítima de um plano armado por Vanessa.

Ao ser transportada para o local, Maíra descobriu que foi levada para uma fazenda de tráfico humano, o que a deixou desesperada. Essa reviravolta levou a protagonista a viver um pesadelo, longe do amor de sua vida, e mudou completamente o rumo da trama.

“Segundo Sol”

A morte de Remy foi uma reviravolta impactante que alterou o curso da trama. O personagem, que mostrou ter um caráter duvidoso, morreu em circunstâncias misteriosas. A trama levou o público a questionar se ele realmente estava morto ou se há mais por trás desse assassinato.

A morte de Remy, que já estava prevista desde o início da novela, abriu novos mistérios e virou o ponto central para a busca por justiça e vingança de Luzia, que se viu novamente envolvida em um crime que não cometeu.

Câncer de pulmão em não fumantes: 12 sintomas para se atentar



O câncer de pulmão pode afetar pessoas que nunca fumaram; contudo, o tipo de tumor nesses casos é diferente
Por  Caroline Vale

O tabagismo é o maior fator de risco isolado para o câncer de pulmão, sendo responsável por mais de 70% dos casos.

No entanto, é fundamental ter em mente que mesmo quem nunca acendeu um cigarro está sujeito a desenvolver essa doença.

Quem não é fumante tem chances de ter câncer?

Mesmo que você nunca tenha fumado, ainda há risco de desenvolver câncer de pulmão. Em muitos casos, fatores ambientais e ocupacionais também aumentam as chances.

Além disso, o câncer de pulmão em não fumantes costuma ter características moleculares únicas, o que pode influenciar nos sintomas e nas respostas aos tratamento.

“Costumávamos pensar que todos os cânceres de pulmão eram iguais, mas agora entendemos que existem tipos diferentes. A boa notícia é que os tipos de câncer do pulmão que os não fumantes tendem a ter são geralmente causados ​​por uma alteração ou mutação molecular que pode ser detetada no tumor, e existem medicamentos e terapêuticas disponíveis para eles”, explicou Anne Chiang, diretora de rede do Smilow Cancer Hospital de Yale.

O tipo mais comum entre não fumantes é o adenocarcinoma, um câncer que costuma crescer nas partes externas do pulmão e avança mais lentamente. Muitas vezes, os sintomas só aparecem em estágios mais avançados, dificultando o diagnóstico precoce. No entanto, existem alguns sinais que podem servir de alerta.

Os sintomas do câncer de pulmão para você ficar de olho - iSTock

Quais são os sintomas de câncer de pulmão em não fumantes?

Oncologistas da Yale Medicine  apontaram alguns sintomas que são comuns nos estágios inicias da doença, são eles:

Tosse constante;

Tosse com sangue;

Dor ou desconforto no peito;

Problemas respiratórios;

Chiado

Rouquidão;

Perda de apetite;

Perda de peso sem motivo;

Fadiga;

Dificuldade para engolir;

Inchaço no rosto e/ou pescoço;

Infecções pulmonares recorrentes, incluindo pneumonia.

A presença de um ou mais desses sintomas não significa necessariamente que seja câncer, mas é importante investigar.

Quais são as causas do câncer de pulmão em não fumantes?  

Exposição ao fumo passivo: mesmo que você não fume, o contato frequente com a fumaça alheia pode impactar seus pulmões.

Idade:
o câncer de pulmão é mais comum em pessoas acima dos 75 anos.

Exposição a substâncias:
contato prolongado ou intenso com materiais como amianto, metais pesados e gases de escape de diesel pode também elevar o risco.

Gás radônio: 
esse gás natural pode se acumular em locais fechados e representa um risco conhecido.

Poluição do ar:
a quantidade do ar  e a exposição a poluentes também são fatores de risco.

É possível detectar o câncer de pulmão cedo?

Os programas de triagem para câncer de pulmão são focados principalmente em fumantes e ex-fumantes. Ainda assim, para os não fumantes, é essencial estar atento a sintomas suspeitos e procurar avaliação médica sempre que necessário, especialmente se houver exposição a fatores de risco conhecidos.

A conscientização sobre o câncer de pulmão em não fumantes é vital para melhorar as chances de detecção precoce e tratamento adequado.

Catracalivre

Se um dia me perder!










Marcio Devides

Procure na flor mais vermelha e viva no perfume ao cheirar!

No silêncio da noite!

Na brisa que sopra fria!

Me procure em uma lágrima!

Em uma música!

Em um sonho! 

Me procure onde for mais lindo!

Mas se por acaso não me encontrar procure me no fundo do seu coração! 

Certamente estarei lá!

Como lembrança."

Márcio Rogério Devides

Babalawo Márcio de Xangô

TRT-10 nega vínculo empregatício entre músico e cantor Fagner

 

O cantor Raimundo Fagner.(Imagem: Ernesto Rodrigues/Folhapress)

Colegiado apontou a ausência de características de subordinação e continuidade na relação entre os dois profissionais.

Da Redação

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Atualizado às 08:01

A 2ª turma do TRT da 10ª região negou provimento ao recurso ordinário interposto por músico e manteve a sentença que julgou improcedente o pedido de reconhecimento de vínculo empregatício com o cantor Raimundo Fagner. O julgamento confirmou a decisão de primeiro grau, que apontou a ausência de características de subordinação e continuidade na relação entre os dois profissionais.

De acordo com a sentença, as provas nos autos demonstraram que a prestação de serviços era esporádica e que o músico tinha liberdade para aceitar ou recusar convites para as apresentações. Caso optasse por não participar de algum show, Fagner podia escalar outros músicos para substituí-lo, sem comprometer a realização do evento.

Além disso, os pagamentos eram feitos apenas pelos shows realizados, de forma pontual, sem o padrão de previsibilidade e regularidade característico de uma remuneração mensal fixa.

Em seu voto, o relator do caso, desembargador Gilberto Augusto Leitão Martins, destacou que o reclamante possui uma carreira solo consolidada e independente, o que reforça a ausência de subordinação ao cantor Raimundo Fagner. A decisão foi unânime entre os desembargadores da 2ª turma.

Para o advogado trabalhista Rômulo Miron, da Ferraz dos Passos Advocacia e Consultoria, o julgamento demonstra o entendimento do TRT-10 quanto à distinção entre vínculos empregatícios e relações autônomas no setor musical.

"O entendimento da 2ª turma do TRT da 10ª região reforça a distinção entre vínculo empregatício e prestação de serviços autônomos, prática comum no setor musical. O músico possui uma carreira solo independente, com total liberdade para escolher em quais eventos se apresentaria e recebia somente pelos shows realizados. As provas documentais e testemunhais produzidas nos autos indicam uma relação de prestação de serviço autônoma e eventual, incompatível com o vínculo de emprego pleiteado", afirmou Rômulo Miron.

A publicação do acórdão completo ainda está pendente.

Processo: 0000891-61.2021.5.10.0008

https://www.migalhas.com.br/quentes/344638/trt-15-reconhece-vinculo-de-trabalho-entre-uber-e-motorista

Migalhas.Com

Na vida quase tudo tem volta, Menos envelhecer



Mistura Fina

Podemos aflorar sempre a criança que mora em nós por décadas. Sermos jovens apaixonados, adolescentes inconsequentes, rebeldes, por tempos.

Mas o envelhecer é a fase da razão, de poder ser quem se é, de não precisar voltar o tempo para ser feliz, pois o envelhecer é a própria felicidade.

É apenas tempo de agradecer.

(Envelhecer / mas não ser velho.)

Ser apenas alguém que resiste ao passar do tempo com dignidade!

LuAndrade

Estes são os 6 diferentes tipos de depressão

5,8% da população brasileira sofre de depressão, segundo a OMS; descubra quais são os tipos de depressão
Por André Nicolauy em parceria com João Gabriel Braga 
(Médico - CRMGO 28223)
03/11/2024 06:00 / Atualizado em 16/11/2024 00:30


Brasil tem maior a taxa de pessoas com o transtorno entre os países da América Latina. Saiba quais são os tipos de depressão – TLFurrer/Depositphotos - TLFurrer/Depositphotos

Muitos não sabem que a depressão pode se manifestar de formas distintas, e cabe ao psiquiatra identificar com precisão os tipos de depressão que cada paciente pode enfrentar. Essa avaliação é crucial para personalizar o tratamento e garantir melhores resultados.

Cada tipo de depressão exige uma abordagem específica, especialmente em relação aos antidepressivos, cuja dosagem e duração do uso devem ser ajustadas conforme a necessidade do paciente.

Na fase inicial, o tratamento pode ser mais intensivo, enquanto na fase de manutenção, ele costuma ser ajustado para prevenção. Além disso, alguns casos requerem uma combinação de medicamentos com psicoterapia , uma ferramenta essencial para o processo de recuperação.

Saiba quais são os 6 tipos de depressão:

Transtorno Depressivo Maior: 
Este é o tipo mais conhecido, que abrange sintomas como tristeza persistente, sentimentos de culpa, alterações no sono e apetite, cansaço extremo, irritabilidade, vazio e até pensamentos suicidas. Ele também pode causar sintomas físicos e prejudicar a capacidade de concentração e decisão.

Depressão Psicótica: 
Esse tipo de depressão é particularmente grave, pois inclui sintomas depressivos comuns, mas com a adição de delírios e alucinações, criando uma ruptura com a realidade que pode ser profundamente debilitante.

Depressão Reativa:
Também chamada de depressão situacional, esse tipo surge em resposta a eventos específicos, como a perda de um ente querido, divórcio ou perda do emprego. Diferente da depressão maior, ela é motivada por fatores externos claramente identificáveis.

Depressão Pós-parto: 
Afetando cerca de 25% das mães no Brasil entre 6 a 18 meses após o parto, essa condição é mais duradoura e intensa que o “baby blues”. É causada por uma combinação de fatores hormonais, emocionais e do cotidiano e pode prejudicar a capacidade da mãe de cuidar de si mesma e do bebê.

Depressão Bipolar: 
Associada ao transtorno bipolar, essa forma alterna episódios depressivos e maníacos ou hipomaníacos. No Brasil, estima-se que cerca de 4 milhões de pessoas convivam com o transtorno bipolar, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Distimia: 
Também conhecida como depressão persistente, a distimia é menos intensa que o transtorno depressivo maior, mas é crônica e dura pelo menos dois anos. Os sintomas são mais leves, mas o desânimo e o cansaço se fazem presentes na maioria dos dias.

Tratamento e perspectiva de cura

O tratamento da condição geralmente combina medicação e psicoterapia de acordo com os tipos de depressão. A escolha do antidepressivo e da estratégia terapêutica é personalizada, considerando o tipo de depressão, histórico familiar e outras condições de saúde. Dados do Ministério da Saúde mostram que entre 90-95% dos pacientes alcançam remissão total com tratamento adequado.

Com o suporte correto, uma combinação de medicação, psicoterapia e práticas de autocuidado, muitos pacientes conseguem retomar uma boa qualidade de vida.

A adesão ao tratamento e uma rede de apoio são fundamentais, permitindo uma gestão eficaz da condição e períodos prolongados de remissão. Para alguns, a depressão pode ser uma condição recorrente, mas com estratégias de prevenção e vigilância contínua, é possível viver bem e manter uma vida equilibrada.


segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Fernanda Montenegro entra para o Guinness Book após bater recorde; veja qual

Atriz se emocionou e agradeceu seu público ao receber o certificado do Livro dos Recordes

Fernanda Montenegro CNN14/11/2024 às 10:01 | Atualizado 15/11/2024 às 10:50

Fernanda Montenegro, 95, entrou para o Guiness Book após bater recorde • Instagram/ Fernanda Pinotti

Fernanda Montenegro entrou para o Guinnes o Guinness Book, o Livro dos Recordes, após ter batido o recorde de maior público em uma leitura filosófica no mundo.

O certificado foi concedido pela leitura de “A Cerimônia do Adeus”, de Simone de Beauvoir, para uma plateiam de mais de 15 mil pessoas no Parque Ibirapuera 

Ao aceitar o prêmio, atriz  se emocionou e agradeceu ao público: “Divido em agradecimento, este prêmio, com todo o público que esteve presente neste grande encontro entre arte e educação”, escreveu ela na legenda.

“Milagres acontecem”, disse ela ao receber o certificado. “Ter levado Simone de Beauvoir para 15 mil pessoas dentro do Ibirapuera… Isso acontece em mais algum lugar do mundo?”

“Só falando, para 15 mil pessoas. Só trazendo ideias nada fáceis de serem absorvidas, e ninguém vai embora. Todo mundo aceita cada palavra que se fala e termina aplaudindo”, acrescentou.

“Na minha vida  esse momento não vai se repetir. Então, por mais que eu agradeça, existe, sem dúvida nenhuma, a pontuação realizada de uma vocação “, falou a atriz.

CNNBrasil.com


quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Eu tive que aceitar



Feliz da vida

Eu tive que aceitar que eu não sei nada sobre o tempo, que é um mistério para mim e que eu não compreendo a eternidade.

Eu tive que aceitar que meu corpo não seria imortal que ele envelhecesse e um dia acabaria. Que somos feitos de memórias e esquecimentos; desejos, resíduos, ruídos, sussurros, silêncios dias e noites, pequenas histórias e detalhes sutis.

Eu tive que aceitar isso

Tudo é passageiro e transitório.

Eu tive que aceitar que eu vim ao mundo para fazer algo por ele, para tentar dar o melhor de mim, para deixar vestígios positivos dos meus passos antes de partir.

Eu tive que aceitar que meus pais não durariam para sempre e que meus filhos pouco a pouco escolheriam seu caminho e seguiriam o seu caminho sem mim.

Eu tive que aceitar que eles, não eram meus, como eu pensava e que a liberdade de ir e vir é também um direito seu.

Eu tive que aceitar que todos os meus bens foram confiados em empréstimo, que não me pertenciam
E eles eram tão fugazes como era fugaz minha própria existência na Terra.

Eu eu tive que aceitar isso

os bens ficariam para uso de outras pessoas quando eu não estiver mais por aqui.

Eu tive que aceitar que varrer minha calçada todos os dias não me dava garantia que era propriedade minha e que varrer com tanta consistência

Era apenas uma ilusão subtil de possuí-la.

Eu tive que aceitar do que eu chamava de "minha casa" era apenas um telhado temporário que um dia a mais, um dia a menos seria o casaco terreno de outra família.

Eu eu tive que aceitar que o meu apego às coisas, só faria mais dolorosa minha despedida e minha partida.

Eu tive que aceitar do que os animais que eu quero e as árvores que plantei, minhas flores e meus pássaros eram mortais. Eles não me pertenciam. Foi difícil, mas tive que aceitar

Eu tive que aceitar minhas fragilidades, minhas limitações e minha condição de ser mortal, de ser efêmero

Eu tive que aceitar que a vida continuaria sem mim e depois de um tempo me esqueceriam. Humildemente confesso que eu tive que me livrar de muitas batalhas para aceitá-lo.

Eu tive que aceitar isso, não sei nada sobre o tempo que é um mistério para mim. Que eu não compreendo a eternidade e que nada sabemos sobre ela.

Tantas palavras escritas, tanta necessidade de explicar, entender e compreender este mundo
e a vida que nele vivemos!

Mas eu desisti e aceitei o que eu tinha que aceitar e assim parei de sofrer.

Joguei fora meu orgulho e
minha prepotência e admiti que, a natureza trata todo mundo da mesma forma, favoritismos do pecado.

Eu tive que me desarmar e abrir meus braços para reconhecer a vida como ela é, reconhecer que tudo é transitório e que funciona enquanto estamos aqui na Terra. Isso me fez refletir! E aceitar e assim alcançar a paz tão sonhada!

Que essa reflexão chegue ao mais profundo do seu coração e que se transforme em sabedoria, que te encha de amor e que sejas um ser com luz própria.

Silvia Schmitt

Às vezes, a vida nos ensina



Marcio Devides irassol flor do sol

"Às vezes, a vida nos ensina que as coisas mais preciosas são aquelas que não têm preço.

É o cheiro do café pela manhã, o som suave da chuva batendo na janela, ou o brilho de um pôr do sol que, por um instante, faz o tempo parar.

As coisas mais simples têm uma força silenciosa.

Elas nos lembram que, no meio do caos, o que realmente importa não é aquilo que podemos acumular, mas os momentos que podemos sentir.

A simplicidade guarda em si um tipo de magia.

É na gargalhada sem motivo, na flor que desabrocha no meio do concreto, no abraço apertado de alguém que amamos. São esses detalhes que nos fazem perceber que não precisamos de muito para nos sentirmos completos.

A vida passa depressa, e a beleza está em aprender a desacelerar, a enxergar o que está sempre diante de nós, mas que tantas vezes esquecemos de valorizar.

No final, não são as grandes conquistas que definem nossa história, mas os pequenos gestos, aqueles que talvez ninguém veja, mas que preenchem a alma..."

Márcio Rogério Devides
Babalawo Márcio de Xangô


Ao Acordar



Marcio Devides Girassol flor do sol

Ao acordar faça uma prece pelo dia que se inicia.

Agradeça a Deus a oportunidade de estar na Terra para mais
um dia de oportunidades para seu melhoramento.

Quando tantos não acordaram esta manhã,
você está recebendo mais uma chance para se melhorar.

Portanto resta a você agradecer ao Altíssimo
e seguir sua jornada na busca do seu aprimoramento.

Nunca se esqueça que oportunidades são momentos
e os momentos quando passam, não voltam mais.


Causa Do Zumbido


Especialista Garante: Já Sabemos a Verdadeira Causa Do Zumbido e Esse Simples Hábito De 8 Segundos É Capaz De Reduzir Drasticamente! disso com uma breve pesquisa no Google:

Isso acontece devido à alta quantidade de vasos sanguíneos presentes debaixo da nossa língua, que absorvem as substâncias naturais e rapidamente as transportam para o nosso cérebro e ouvidos.

Ou seja: basta pingar 20 gotas (1ml) por dia do Silentril debaixo da língua pra ter o dobro dos resultados dos tratamentos tradicionais, na metade do tempo!”

Mas se você está se perguntando se o Silentril é seguro, saiba que…

O Silentril É 100% Seguro Para o Consumo aprovado pela ANVISA

Por ser uma fórmula validada por uma das maiores instituições do mundo, a Universidade College de Dublin, na Irlanda, saiba que o Silentril é muito seguro.

Além disso, possui autorização da ANVISA (RDC 240 de 26/07/2018) e do Ministério da Saúde, sem qualquer efeito colateral

Então, se você se perguntava se essa fórmula é segura para o consumo, fique tranquilo, você não tem nada com que se preocupar.

Notícias

7 palavras brasileiras que derivam do alemão





Usamos sempre: 7 palavras brasileiras que derivam do alemão

Você sabia que a palavra "chique" não veio especificamente da França, mas sim da Alemanha. Confira nossa lista e fique por dentro do assunto.

Por Bruno Destéfano  em 12/11/2024 às 17h55

Tem hora que eu acho que o Brasil é uma verdadeira simbiose de outras culturas e, com nossa linda habilidade, conseguimos dar um tom de originalidade e autenticidade para hábitos milenares. É o nosso jeitinho de fazer as coisas. E podemos perceber isso com nossas gírias.

Gringos possivelmente não compreendem quando goianos, por exemplo, explicam algum endereço informando que é necessário "ir reto toda vida". Nossas diferentes formas de dizer "uai" ou "oxe", dependendo do contexto e expressão facial, não são tão fáceis de se decifrar também.

Algumas palavras que usamos em nosso cotidiano, por exemplo, têm origem em outras línguas e culturas. Muitas delas surgiram diretamente do latim, que é o idioma-mor de várias outras, mas outros termos vieram da Alemanha. Sabia disso? Vamos contar tudo na matéria.

Palavras que usamos no dia a dia que têm origem germânica

1. Frisar

É válido frisar - desculpa o trocadilho - que o verbo indica ênfase ou destaque em algo, sendo derivada da palavra alemã "frisieren". Ela, por sua vez, significa arrumar ou enfeitar. Essa palavra é um testemunho da maneira como elementos da língua alemã se integraram aos nossos.
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São várias nuances e sutilezas que foram adaptadas com o nosso jeito de fazer comunicação.

2. Blitz

A origem dessa palavra já é mais conhecida. "Blitz" é frequentemente usada no Brasil para descrever operações policiais de surpresa. Sua origem remonta à palavra alemã "Blitzkrieg", que significa "guerra relâmpago".

A incorporação desse termo na linguagem brasileira destaca a influência histórica da Alemanha nas terras tupiniquins.

3. Brotar

E aí, vamos brotar no rolê? A palavra significa crescer ou surgir, mas tem seus derivativos em gírias regionais. Ela tem origem na palavra alemã "brot", que se refere a broto ou rebento. Ou seja, descreve o processo de crescimento de plantas - um termo bem intuitivo, não é?

4. Cuca

Cuidado com cuca que a cuca te pega? Que nada. A "cuca" é um doce tradicional brasileiro que tem suas raízes na palavra alemã "kuchen", que significa bolo. Esse quitute, comum em regiões do sul do Brasil, é caracterizado por uma massa leve e fofa.

Geralmente, é coberta por uma camada de farofa doce, frutas ou chocolate. Deu vontade agora.

5. Chucrute

Originado da palavra alemã "sauerkraut", o termo "chucrute" refere-se ao repolho fermentado que se tornou um acompanhamento popular em muitas cozinhas brasileiras. É até curioso de ser pronunciado, não é?

Com uma presença marcante também em pratos típicos do sul do Brasil, o chucrute é um exemplo claro da influência da culinária alemã na gastronomia brasileira.

6. Piquenique

A prática alemã de realizar refeições ao ar livre influenciou a palavra "piquenique" em português. Originada do alemão "picknick", essa atividade social de compartilhar alimentos ao ar livre tornou-se uma parte popular da cultura brasileira.

7. Chique

Deixamos a palavra mais chique para o final da lista - hoje eu estou com muitos trocadilhos na cabeça. Parece que veio da França, mas não é bem assim que funciona. "Chique" tem origem germânica, só que chegou ao Brasil a partir da língua francesa. Conseguiu captar?

Antes da popularização nas passarelas glamourosas, os alemães já usavam palavras como schicklich ou sich schickt para indicar que algo estava bem arrumado, elegante e estiloso.

concursosbrasil.com

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Carta para minha velhice:



"Então, minha querida, quando você envelhecer ...

Nunca ensine nada a ninguém. Mesmo se você tiver certeza de que está certa. Lembre-se de como isso a incomodou uma vez. Você mesmo seguiu o conselho dos mais velhos?

Não tente ajudar a menos que seja solicitado. Não se imponha a ninguém. Não tente proteger seus entes queridos de todos os infortúnios do mundo. Apenas ame-os.

Não reclame! Sobre sua saúde, seus vizinhos, seu governo, sua aposentadoria! Não se transforme em uma velha briguenta no banco na entrada.

Não espere gratidão das crianças. Lembre-se: não existem filhos ingratos - existem pais estúpidos que esperam gratidão de seus filhos.

Não diga frases como: "Eu na sua idade ...", "Eu te dei os melhores anos ...", "Eu sou mais velho, então eu conheço melhor ..." Isso é insuportável!

Se você tem netos, não insista para que chamem você pelo nome, se a chamam de avó. Isso é estúpido.

Não desperdice seu último dinheiro em tratamentos antienvelhecimento. É inútil. Melhor gastá-lo em uma viagem.

Não se olhe no espelho e não se maquie em um quarto escuro. Não se iluda. E tente parecer o mais elegante possível. Precisamente elegante, não jovem. Acredite, é melhor assim.

Cuide do seu homem, mesmo que ele se torne um velho enrugado, indefeso e mal-humorado. Não se esqueça que ele já foi jovem, forte e alegre. Lembre-se que ele já foi jovem, magro, bonito. E talvez ele seja o único que realmente precisa de você agora ...

Não tente acompanhar o tempo a todo custo: entender novas tecnologias, acompanhar as notícias obsessivamente, estudar constantemente algo novo, não "ficar para trás no tempo". Isso é divertido.

 Faça o que quiser. Enquanto você pode!

Não se culpe por nada. O que quer que tenha acontecido com sua vida ou com a vida de seus filhos, você fez tudo o que podia.

Preserve sua dignidade em qualquer situação! Até o fim! Faça o seu melhor, minha querida, isso é muito importante. E lembre-se, se você ainda está viva, alguém precisa de você.”

Traduzido do russo por Lia Liretta
Foto web

Se é para ser feliz Vamos ser feliz agora

"Tinha pego" ou "Tinha pegado": qual é a forma certa de escrever?


Não quer errar na ortografia na prova de redação do concurso? Descubra se a maneira certa de escrever é "Tinha pego" ou "Tinha pegado".

Rodrigo Souza 

Qual é a forma correta de escrever, concurseiro: "Tinha pego" ou "Tinha pegado"? Ao nos depararmos com as variações do verbo "pegar", é comum surgirem dúvidas sobre qual se deve utilizar em determinadas situações.

Afinal de contas, quando se trata de conjugação verbal, muita gente acaba titubeando na hora de falar ou escrever. Essa matéria vai te mostrar se a forma certa de escrita na redação do concurso é "Tinha pego" ou "Tinha pegado".

Nos dê o prazer da sua agradável companhia até o fim da leitura e desvende o mistério por trás dessas conjugações verbais tão peculiares.

"Pegado" e "pego" são variações do particípio passado do verbo "pegar". Enquanto "pegado" é o formato regular, "pego" é irregular. Essa peculiaridade acabou criando duas formas de conjugação.

De acordo com a norma culta da Língua Portuguesa, "Tinha pego" e "Tinha pegado" são aceitas e podem ser escritas em textos.

Lembrando que “pegado” é a utilização formal do nosso idioma e “pego” costuma ser mais usado em situações coloquiais do cotidiano, tornando-se consagrado na língua.

Veja os exemplos abaixo:Roberto disse que já tinha pegado a documentação de transferência de turno na faculdade;

Bruna falou que já tinha pego o seu novo passaporte no consulado espanhol.

Agora que você sabe que "Tinha pego" e "Tinha pegado" podem ser usadas, conheça as estratégias de utilização dessas formas de conjugação do verbo “pegar” e não erre mais na hora de escrever ou falar.

Olha só:

Forma regular ("pegado"):

Deve ser usada preferencialmente quando se trata de voz ativa juntamente com uso dos auxiliares "ter" ou "haver". Ou seja, "tinha pegado" e "havia pegado". Exemplos:

Não houve nenhum efeito colateral porque João já tinha pegado catapora quando era adolescente;

Maria foi aos coreios  do seu bairro, mas a sua amiga já havia pegado a encomenda para ela.

Forma irregular ("pego"):

Deve ser usada preferencialmente na voz passiva com os auxiliares "ser" ou "estar". Ou seja, "ser pego" ou "foi pego". Exemplos:

Leandro foi pego de surpresa pelo ladrão e ficou sem saber o que fazer na hora;

Morro de medo de ser pego em flagrante por alguém;

Aquele cidadão foi pego roubando pela Guarda Municipal;

Esclarecendo o uso

Agora que você sabe que "Tinha pego" e "Tinha pegado" podem ser usadas, conheça as estratégias de utilização dessas formas de conjugação do verbo “pegar” e não erre mais na hora de escrever ou falar. Olha só:

Forma regular ("pegado"):

Deve ser usada preferencialmente quando se trata de voz ativa juntamente com uso dos auxiliares "ter" ou "haver". Ou seja, "tinha pegado" e "havia pegado". Exemplos:

Não houve nenhum efeito colateral porque João já tinha pegado catapora quando era adolescente;
Maria foi aos correios do seu bairro, mas a sua amiga já havia pegado a encomenda para ela.

Forma irregular ("pego"):

Deve ser usada preferencialmente na voz passiva com os auxiliares "ser" ou "estar". Ou seja, "ser pego" ou "foi pego". Exemplos:

Leandro foi pego de surpresa pelo ladrão e ficou sem saber o que fazer na hora;

Morro de medo de ser pego em flagrante por alguém;

Aquele cidadão foi pego roubando pela Guarda Municipal;

Andreia, a melhor aluna da turma, foi pega colando na prova de Matemática.

A evolução do uso

Apesar de "pegado" ser considerada a maneira mais certa de escrever ou falar, de acordo com a norma culta, observa-se um declínio em seu uso no dia a dia.

A forma irregular "pego" vem ganhando cada vez mais destaque mesmo com o uso dos auxiliares "ter" e "haver". Exemplos:

Carol ainda não tinha pego covid-19;

O aluno reprovado já havia pego toda a documentação escolar na semana passada.

Vale lembrar que "pego" também é a conjugação do verbo "pegar" no presente do indicativo na primeira pessoa do singular. Ou seja, eu pego. Lembre-se de que a pronúncia correta é com o “e” aberto (pégo) e não “pêgo”, fechado? Exemplos:

Eu te pego pontualmente às nove horas da noite em casa;

Eu pego a encomenda que chegou no escritório amanhã pela manhã;

Eu pego esse mesmo ônibus todos os dias para ir até a faculdade.

concursos.com

O que é transtorno de personalidade antissocial e como identificar sinais em alguém


Pessoas afetadas por transtorno de personalidade antissocial geralmente apresentam comportamento na infância e adolescência

Bruno Benetti.com

O transtorno de personalidade antissocial, também chamado de psicopatia ou sociopatia, caracteriza-se por alguém que frequetemente desrespeta as normas socias

Esse comportamento incomum geralmente pode ser observado na infância e adolescência. As pessoas afetadas passam a ignorar regras, faltam à escola, roubam, destroem coisas ou mentem constantemente.

Já na idade adulta, muitos tendem a desenvolver comportamentos criminosos e violentos, a infringir a lei e ter uma grande disponibilidade para correr riscos.

Ainda é característico que pessoas com transtorno de personalidade antissocial tenham falta de empatia e não sintam culpa quando prejudicam os outros.

Muitas vezes elas têm capacidade de reconhecer sentimentos de outras pessoas e explorá-los para seus próprios fins, para manipulá-las, por exemplo.

Mas nem todas as pessoas afetadas por essa psicopatia são criminosas, porém se ajustam socialmente e são profissionalmente bem sucedidas.

Você conhece alguém com transtorno de personalidade antissocial? – Foto: Freepik/Divulgação/ND

Como é o diagnóstico do transtorno de personalidade antissocial?

Segundo o DSM Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, pessoas com transtorno de personalidade antissocial apresentam um padrão profundo de desrespeito e violação dos direitos dos outros.

Para fazer o diagnóstico, a pessoa afetada deve ter pelo menos 18 anos, mas o comportamento incomum é percebido pelo menos desde os 15 anos.

De acordo com o DSM, pelo menos três dos seguintes critérios devem ser atendidos:

As pessoas afetadas não conseguem se adaptar às leis e às normas sociais. Isto reflete-se nos seus repetidos atos que constituem motivo para detenção.

Elas se comportam mal mentindo, trapaceando ou usando pseudônimos repetidamente. Este comportamento é apenas para ganho ou prazer pessoal.

São pessoas impulsivas e incapazes de planejar com antecedência.

São pessoas irritáveis ​​e agressivas, o que se manifesta em brigas ou ataques repetidos.

Têm um desrespeito imprudente pela sua própria segurança e pela segurança dos outros.

Comportam-se de forma irresponsável e são, por exemplo, incapazes de realizar um trabalho de longo prazo ou de cumprir obrigações financeiras.

As pessoas afetadas não demonstram remorso quando ofendem, maltratam ou roubam outras pessoas. Isso se manifesta pela indiferença ou por uma atitude racional em relação aos acontecimentos.

Segundo estudos, 1% a 2% da população é afetada pelo transtorno de personalidade antissocial. O distúrbio é quatro vezes mais comum em homens do que em mulheres.

Embora não haja cura para o transtorno, o tratamento inclui terapia cognitiva-comportamental, medicamentos antipsicóticos além de antidepressivos para ajudar a melhorar o quadro.

MDNormais

Piada

Eunice Lopes - Músicas para recordar




Isabel Salomão

Tathyane Melo

11 novembro 2024 às 09h14

Desde a infância, Isabel Salomão manifestava dons espirituais que a levariam a fundar o Centro Espírita “A Casa do Caminho”

Aos 100 anos, Isabel Salomão deixa um legado espiritual marcante para a cidade de Juiz de Fora e para o espiritismo no Brasil | Foto: Reprodução/ Youtube/ Acasadocaminho

Morreu na madrugada desta segunda-feira, 11, aos 100 anos, Isabel Salomão, uma das figuras mais conhecidas do espiritismo brasileiro. 

Internada no Hospital Santa Casa de Misericórdia, em Juiz de Fora, desde o início de novembro, Isabel, conhecida como Dona Isabel, não resistiu ao quadro delicado de saúde e partiu após uma breve internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no último sábado. A médium, considerada uma das maiores personalidades do espiritismo no Brasil, deixa um legado de dedicação, construído ao longo de décadas à frente do Centro Espírita “A Casa do Caminho”, em Juiz de Fora.

Nascida em 22 de setembro de 1924, na pequena cidade de Rochedo de Minas, na Zona da Mata mineira, Isabel Salomão de Campos veio ao mundo em uma família de imigrantes libaneses. Ela foi a primeira filha do casal a nascer no Brasil, e desde cedo já manifestava sua sensibilidade espiritual.

Com nove anos, Isabel relatava ter visões e “ver coisas”, uma experiência que viria a moldar sua vida e a conduzir ao espiritismo. Ao longo de sua juventude, essas vivências espirituais permaneceram, e, aos 18 anos, Isabel se mudou para Juiz de Fora para estudar no Instituto Cândido Tostes. Ela foi retratada no livro de Daniela Arbex “Os Dois Mundos de Isabel — A Saga da Menina Que Nasceu no Sertão Mineiro, em 1924, e Com Apenas 9 Anos Passou a Ver e Ouvir Coisas Que Ninguém Compreendia”.

Foi nesse período que Isabel, buscando entender melhor as experiências que a acompanhavam desde criança, recebeu orientação para procurar uma Casa Espírita. Ao assistir a uma palestra conduzida por Dona Zuzu na cidade, Isabel encontrou uma explicação para sua mediunidade e uma comunidade que a acolheu.

Fundação da Casa do Caminho

Em 1974, junto com seu marido, Dr. Ramiro Monteiro de Campos, Isabel fundou o Centro Espírita “A Casa do Caminho” em Juiz de Fora. Para o casal, o centro representava a realização de um sonho, um espaço onde poderiam compartilhar os ensinamentos espíritas e oferecer apoio espiritual e material a quem precisasse.

A Casa do Caminho não era apenas um centro de assistência espiritual, mas também uma extensão do lar da médium e de sua família. Seus filhos cresceram em meio à dedicação dos pais à doutrina, e hoje seguem atuando no centro para preservar o legado de Isabel. Ao longo dos anos, a instituição foi expandindo suas atividades e oferecendo diversos serviços, desde palestras e estudos espíritas até ações sociais que auxiliam comunidades carentes de Juiz de Fora e arredores.

Seus filhos, agora responsáveis pela administração do centro, ressaltam a importância de dar continuidade ao trabalho da mãe, mantendo vivos os princípios que sempre guiaram Isabel.

Jornalopção.com

Como se escreve 'Campus' no plural? Confira a forma correta


O emprego e o plural da palavra "campus", para se referir as unidades acadêmicas de uma instituição de ensino, são dúvidas comuns na língua portuguesa.

Por Adelina Lima  em 02/11/2024 às 11h46

Campus, campi ou "câmpus"? Quem nunca teve essa dúvida ao se referir ao local físico de uma instituição de ensino? A verdade é que as três formas estão corretas, mas é crucial entender quando usar cada uma delas, e inclusive, saber qual é o plural desse termo tão comum no ambiente acadêmico.

Confira suas origens e como empregar corretamente cada um destes vocábulos a seguir.

O que significa "campus"?

A palavra campus provém do latim e originalmente significa "campo". Na modernidade, ela ganhou um significado mais específico, referindo-se ao terreno e aos edifícios de uma instituição de ensino. A partir disso, a dúvida sobre o plural correto surgiu, levando a questionamentos se o certo seria campi ou "câmpus".

Com uma mudança proposta recentemente pela Assessoria de Comunicação do Ministério da Educação (MEC), baseada em um estudo realizado pela Universidade de Brasília (UnB), ficou estabelecido o uso tanto da forma aportuguesada "câmpus" quanto da forma tradicional latina campus.

Qual o plural correto: "campi" ou "câmpus"?

O plural campi, de origem latina, é uma alternativa válida. Segundo a UnB, essa forma pode ser aportuguesada, aceitando também a palavra "câmpus" para representar a contraparte latina campus. Portanto, as duas podem ser empregadas.

Assim, de acordo com as regras gramaticais, a palavra campi pode ser utilizada como plural, porém não possui acentuação gráfica. Por exemplo:

Singular: O estudante já conhece o campus?;
Plural: Os estudantes já conhecem os campi?.

Já a forma "câmpus", com acento circunflexo na primeira sílaba, é um aportuguesamento que segue as regras gramaticais de pluralização de palavras paroxítonas terminadas em "s", o que a torna invariável, como nos exemplos abaixo:Singular:

o câmpus - o tênis - o vírus - o bônus - o óculos;

Plural: os câmpus - os tênis - os vírus - os bônus - os óculos.

Exemplos do uso de "câmpus" no plural e no singular

SingularO novo laboratório foi inaugurado no câmpus.

O câmpus estava animado com a chegada dos calouros.

A biblioteca é uma das instalações mais populares no câmpus.

A palestra será realizada no auditório principal do câmpus.

A segurança no câmpus é uma prioridade para a administração.

Várias atividades culturais são promovidas no câmpus ao longo do ano.

Plural

Os estudantes exploraram os diferentes câmpus.

Serão inaugurados três novos câmpus.

Todos os câmpus possuem áreas de convivência que incentivam a interação entre os alunos.

Concursos.com

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Tivesse ganho ou tivesse ganhado?



Dúvidas de Português: tivesse ganho ou tivesse ganhado?

Geralmente, o particípio regular é usado com os verbos auxiliares ter e haver, enquanto o particípio irregular é usado com os auxiliares ser e estar

Por Gorete Costa
Publicado em 4 de novembro de 2024, 10:09h

A questão de "tivesse ganho" ou "tivesse ganhado" reflete uma dificuldade comum no português: a confusão entre particípios regulares e irregulares. Imagem: Freepik

No português, algumas dúvidas linguísticas despertam debates acalorados, e uma delas é sobre o uso correto de “tivesse ganho” ou “tivesse ganhado”. Afinal, qual dessas formas é correta? Ambas podem ser usadas? E o que essas expressões revelam sobre as regras dos particípios passados?

Nesta matéria, aprenda sobre o tema, veja uma análise das das regras  e entenda como aplicar. Se você já ficou em dúvida sobre esse tipo de construção, continue lendo para esclarecer de uma vez por todas.

A regra geral para o uso dos particípios

Para entender o uso das formas “ganhado” e “ganho”, é preciso revisar uma regra comum na língua portuguesa. Geralmente, o particípio regular é usado com os verbos auxiliares ter e haver, enquanto o particípio irregular é usado com os auxiliares ser e estar. Veja alguns exemplos:Regular: “Ele tinha limpado a casa.”

Irregular: “A casa estava limpa.”

Porém, como toda regra tem suas exceções, o verbo “ganhar” se enquadra em um grupo de verbos que permite certa flexibilidade no uso dos particípios com “ter” e “haver”. Isso faz com que, em contextos específicos, seja possível escolher entre “ganhado” e “ganho” sem que o uso seja considerado incorreto.

O uso de particípios passados pode ser um terreno complicado em português. Alguns verbos possuem duas formas de particípio: uma regular, terminada em “-ado” ou “-ido” (como “limpado” e “aceitado”), e uma irregular, com forma reduzida (como “limpo” e “aceito”). No caso do verbo “ganhar”, existem as duas opções: ganhado (regular) e ganho (irregular).

Mas como saber qual delas escolher? Em frases como “Se ele tivesse ganho o prêmio” ou “Se ele tivesse ganhado o prêmio”, os dois termos parecem fazer sentido, mas é comum que se surjam dúvidas sobre qual é a forma mais correta.

Então, quando usar “ganho” ou “ganhado”?

Para responder a essa pergunta, é preciso considerar a preferência de uso em diferentes contextos. Ambos os particípios, “ganho” e “ganhado”, são corretos, mas há uma leve preferência por uma forma em determinados contextos. Veja cada caso mais de perto.

1. “Tivesse ganhado”: 
A preferência pelo particípio regular

Na maioria das vezes, ao usar o verbo “ter” para formar o passado, a preferência recai sobre o particípio regular. Em expressões como “Se ele tivesse ganhado a aposta”, a forma “ganhado” parece mais natural e está mais alinhada com a regra tradicional do uso de particípios regulares com “ter” e “haver”.

Portanto, ao buscar uma escolha segura, o particípio “ganhado” é geralmente recomendado em construções com o verbo “ter”.

2. “Tivesse ganho”: 
O uso flexível do particípio irregular

Contudo, a forma “tivesse ganho” também é aceita e amplamente utilizada, especialmente no português europeu. Em alguns contextos, ela traz um tom mais coloquial e é preferida por muitos falantes. Por exemplo, ao dizer “Ele já tinha ganho o prêmio antes”, o uso de “ganho” é comum e não causa estranheza.

Porém, como a forma “ganho” tende a ser menos comum em contextos mais formais, recomenda-se cautela ao escolher entre as duas formas, especialmente se o contexto for acadêmico ou profissional.

Alguns verbos possuem duas formas de particípio: uma regular e uma irregular. Imagem: Freepik
Outras exceções e verbos semelhantes

O verbo “ganhar” não é o único com particípios duplos. Na língua portuguesa, há outros verbos que permitem o uso tanto do particípio regular quanto do irregular. Veja alguns exemplos:Pagar: Embora as formas “pagado” e “pago” existam, o uso de “pago” é amplamente preferido e “pagado” caiu em desuso.

Gastar: Temos “gasto” e “gastado”, mas, como em “pagar”, a forma irregular “gasto” é a mais comum.
Prender: Para este verbo, “preso” é a forma irregular mais usada, especialmente com o verbo “ser”.

Exemplo: “Ele foi preso pela polícia.”

Esses exemplos mostram que, em muitos casos, a preferência popular determina o uso de uma forma sobre a outra, mesmo que ambas as versões estejam corretas de acordo com as regras gramaticis .

Dicas práticas para escolher a forma correta

Para facilitar a escolha entre “tivesse ganho” ou “tivesse ganhado”, aqui vão algumas dicas:Em contextos formais, prefira “ganhado”: Seguir a regra geral de usar o particípio regular com “ter” é uma escolha segura, especialmente em textos formais ou acadêmicos.

Ao usar “ser” ou “estar”, prefira “ganho”: Por exemplo, “O prêmio foi ganho por ele” soa mais natural que “O prêmio foi ganhado”.

Escolha conforme a situação e o público: Em conversas informais, o uso de “ganho” pode soar mais fluido. Contudo, em ambientes formais, manter o particípio regular é uma escolha segura.
Observe o contexto geográfico: Em Portugal, a forma “tivesse ganho” é mais comum, enquanto no Brasil, “tivesse ganhado” é mais frequente.


Gorete Costa 3152 posts 3 comentários

Graduada em Serviço Social pela Universidade do Norte do Paraná (Unopar), Gorete Costa é especialista em comunicação, atuando como radialista em programas jornalísticos e de entretenimento, além de produção e revisão de textos informativos para sites e blogs.