quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Nossas Esperanças em Sydney


acontecimentos nacionais

Aurélio Miguel

Em 1984, ninguém no Brasil lutava judô como Aurélio Miguel. Nome certo para uma medalha em Los Angeles, inexplicavelmente acabou cortado da delegação. Mas a resposta viria dois anos depois, com a vitória na categoria meio-pesado, o único ouro brasileiro em Seul. Em Barcelona, quatro anos depois, acabou eliminado prematuramente. Em Atlanta, Aurério voltou a ocupar as esperanças de medalha, e, mesmo apresentando um belo desempenho, acabou com o bronze. Voltou a enfrentar contusões e problemas com a Confederação, mas resistiu até a seletiva nacional, quando acabou eliminado pela surpresa Mário Sabin.
Oscar

Mesmo se não tivesse deixado a Seleção, em 1996, Oscar provavelmente não estaria em Sydney. A equipe verde-amarela terminou o Pré Olimpico em sexto lugar, ficando de fora da competição. Após disputar cinco Olimpíadas, sendo o jogador do basquete mundial com o maior número de participações nos jogos, este potiguar, encerrou sua trajetória olímpica depois de Atlanta, levando consigo diversos recordes: foi o cestinha em Seul (338 pontos) e Atlanta (219) e Barcelona (198), dono do maior número de pontos nos jogos(1.093) e numa única partida olímpica ( 55 contra a Espanha, em Seul).
Zequinha Barbosa

Zequinha conquistou o ouro no Mundial indoor de 1987, em indianápolis, e no Pan de 1997, em Mar del Prata, foi também líder do ranking mundial. Mas não conseguiu subir ao pódio olímpico. Seus melhores resultados em jogos foram um sexto lugar em Seul e um quarto em Barcelona, nos 800 metros rasos. Mesmo assim, formou, junto com Róbson Caetano e Joaquim Cruz, a triade máxima do atletismo nacional nos últimos 15 anos. Chegou a disputar o Troféu Brasil, no Rio de Janeiro, na esperança de embarcar para sua quinta olimpíada. Não alcançou o índice, mas manteve intacto seu posto de ídolo.
Rodrigo Pessoa

O cavaleiro Rodrigo Pessoa nasceu na França, e mora na Bélgica , mas escolheu o Brasil para representar nas competições. Com isso, tornou-se uma das maiores esperanças brasileiras de medalha em Sydney.O título mundial em 1998, o tricampeonato da Copa do Mundo , o ouro no Pan de Mar del Prata, em 1995, e a liderança do ranking da Federação Internacional de Hipismo o credenciaram como uma das maiores apostas brasileiras para os jogos. O filho de Nélson Pessoa vai brigar por medalhas no salto individual e por equipe.
Claudinei Quirino

Com as contusões de Michael Johnson e Maurice Greene, favoritos nos 200 metros rasos, Claudinei tornou-se um dos nomes mais cotados a subir ao topo do pódio na prova, em Sydney. Esse fato, aliado à ausência de Sanderlei Parrela, fez com que a responsabilidade em manter o alto aproveitamento do atletismo brasileiro em jogos Olímpicos se transferisse para os ombros deste paulista, junto com Maurrem Higa Maggi e Eronilde Araujo.Além dos 200 , Claudinei vai competir em Sidney pelos 100 metros rasos, a mais importante prova do atletismo.
Dante

O ponta Dante de 2,01 metros, é o mais novo dos convocados pelo técnico Radamés Lattari para a Olimpíada de Sydney. O atleta despontou na última Liga Nacional, defendendo o Telemig/Celular. Convocado, foi o maior destaque da Seleção Brasileira na Liga Mundial, destacando-se como maior pontuador da equipe e pela técnica apurada. Agora, já integrante do time da Report/Suzanno, Dante luta para conquistar seu espaço no time verde-amarelo, já que sua posição já conta com os experientes Tande, Geovanne, Nalbert e Giba.

Publicado no jornal O Norte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário