segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Onaldo Queiroga - É Natal





um conto - uma crônica

São muitas as datas importantes na história da humanidade, mas há uma que tem um significado singular. Referimo-nos ao dia 25 de dezembro, data em que é comemorado o natal, símbolo do renascimento, da confraternização, do momento em que a família deve deixar todas as arestas de lado e sentar-se à mesa para uma ceia singular, ocasião em que também deve refletir sobre os percalços enfrentados durante o ano que se encerra e agradecer a Deus por mais um dia de existência, além de renovar a fé no nosso Senhor Jesus Cristo.

O Natal é a data do nascimento de Jesus Cristo, o filho de Deus, que veio ao mundo despido de arrogância e com a missão de mostrar ao homem que é através da simplicidade, da fé, do amor, e do perdão que construiremos a paz na Terra.

Essa data nos remete a um mundo de árvores revestidas de luzes a clarear a noite deixando-a mais bela. Essa imensidão de luzes acendem e apagam, piscam, piscam numa sincronização que espalha pensamentos mágicos, nos enviando ao tempo da infância, onde inocentemente esperávamos a chegada do bom velhinho, o Papai Noel, com seus presentes a espalhar sorrisos nos rostos das crianças.

Certo dia alguém disse que a maior mensagem de Natal é aquela que brota em meio ao silêncio de nossa alma e aquece com pureza e ternura os corações de todos aqueles que nos circundam na caminhada da vida.

O certo é que melhor do que brinquedos, perfumes, jóias, enfim,presentes por baixo da árvore de natal, devemos, acima de tudo, pedir a Deus a presença de uma família feliz, onde todos os dias haja na mesa o pão e a água para saciar a fome e a sede, onde haja fortaleza para se vencer a droga que corompe, trucida e aniquila uma grande parte dos nossos lares. É no Natal que, como bem nos ensina Oren Arnold, devemos comprar presentes: "para o inimigo, o perdão, para o oponente, a tolerância, para um amigo, o coração. Para o cliente, o serviço. Para tudo, a caridade. Para a criança, um exemplo bom"

Na verdade, como bem destaca Mary Ellen Chase: " O Natal não tem data... É um estado da mente". Realmente esse momento deixa nosso espírito aberto para reflexões e assim passamos a olhar o passado e o presente, como meio de estabelecermos diretrizes para com esperança alcançarmos um futuro melhor.

Devemos, pois, aproveitar essa data tão grandiosa e divina para repensarmos o mundo, afastando dos nossos corações a inveja, a ambição, o ódio, a droga e a guerra, pois é exercitando os ensinamentos do Filho de Deus, principalmente no tocante ao aspecto de que é amando a si e aos outros, sem distinções, que edificaremos dias de paz e felicidade na vida.

No Natal quero sentar à mesa com minha família, ouvir uma oração de paz e com Deus no coração renovar as forças para enfrentar um novo ano . Feliz Natal.


Onaldo Queiroga.
Escritor e Juiz de Direito.

Publicada no Jornal Correio da Paraíba.
Coluna: Opinião
Edição de sábado.

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