um conto-uma crônica
Como nosso maior dever, aqui no planeta, é tentarmos cumprir, de forma digna, a escala evolutiva, ou seja, crescer interiormente, em sintonia com Deus e com o próximo, um maior grau de tranquilidade/naturalidade vai garantir a paz para que isso aconteça.
Ou seja, quando nossa mente está preenchida com generosidade e pensamentos do bem, compaixão e satisfação, ela permanece equilibrada. Do contrário, quando pairam sentimentos nefastos como a raiva, irritação, auto-piedade, ganância e apego, a mente fica descompensada, e por isso adoecemos.
Pensando bem, dispomos de alternativas, escolhendo que tipo de pensamentos e sentimentos ocuparão nossa existência. Assim, quando pensamentos negativos surgem, podemos escolher não aceitá-los; quando bons pensamentos de paz vêm à mente - generosidade, agradecimento até pela dor, que nos faz evoluir, ou a sensação de não mais nos prendermos tao fortemente ao plano material, devemos aceitá-los e cultivá-los!
Como ensinam os espiritualistas, mais precisamente, os budistas, "Na vida em sociedade, somos treinados para pensar que a satisfação dos desejos é o caminho para a felicidade, quando, na verdade, cultivando pouco o desejo, vivendo além dele, posto que, uma vez realizado, logo passa, é que chegamos ao caminho da felicidade".
Somos então responsáveis pelo precioso tesouro que á a nossa mente, pela verdadeira felicidade, que vem do coração! Depende de cada ser tornar sua mente mais estável, mais clara, mais ampla, mais ética e menos egoísta, incluindo também, no percurso, a preocupação com a felicidade dos outros. Ou seja, ser altruísta, viver com sabedoria e mais leveza!
Fátima Araujo
Jornalista
Publicada no jornal Correio da Paraíba
Edição de 08/04/2014
Acalanto
Cultura/Lazer
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