O papa João Paulo II era portador da doença de Parkinson
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A sociedade ainda sabe muito pouco sobre a doença de Parkinson, descrita pela primeira vez em 1817, pelo médico inglês James Parkinson.
O mal de Parkinson ocorre quando certos neurônios morrem ou perdem a capacidade de atuar no controle dos movimentos do corpo.
Como consequência surgem os sintomas motores mais comuns: tremor, rigidez muscular e alterações do equilíbrio postural.
Manifestações não motoras também podem ocorrer, principalmente as anormalidades de ordem neuro-comportamental: alterações da personalidade (apatia, falta de confiança, medo, ansiedade, labilidade emocional e inflexibilidade, afastamento social, dependência), demência (desorientação espacial, paranoia, psicose, alucinações), bradifenia (pensamento lento, perda da concentração, dificuldade na formação de conceitos), depressão, distúrbios do sono e disfunção sexual (redução da libido).
A doença pode afetar qualquer pessoa, independentemente de sexo, raça, cor ou classe social. Geralmente se manifesta após os 50 anos de idade, mas calcula-se que cerca de 3% dos casos atinjam a população mais jovem.
A doença de Parkinson não piora rapidamente. Em contraste com outras enfermidades, possui um curso vagaroso, regular e sem rápidas ou dramáticas mudanças. Estima-se que existam cerca de 200 mil casos no Brasil. A maior parte está concentrada nas regiões Sudeste (principalmente no Rio de Janeiro e São Paulo) e Sul.
Para evitar que os pacientes com tremores sofram uma queda dentro de casa, recomenda-se ainda não deixar brinquedos, animais e fios soltos espalhados pelos cômodos. Outras providências são recomendadas: o uso de barras de apoio (principalmente no banheiro) corrimões, portas com maçaneta em forma de alavanca, talheres com cabos maiores e pisos antiderrapantes.
O acompanhamento fisioterapêutico é tão importante quanto o uso dos remédios. A prática de exercícios físicos conserva a atividade muscular e flexibilidade articular. Inativos, os músculos têm tendência a se atrofiar e a rigidez resultante limita a amplitude dos gestos.
Publicado na Revista da Funasa-Saude
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