Antônio Calmon
Com 70 anos de idade e 25 de carreira, Calmon se especializou no horário das 7
Conhecido por seu texto irreverente, o ator Antônio Calmon completa 25 anos na TV. Seu primeiro trabalho foi em Armação Ilimitada, série em que Juba (Kadu Moliterno) e Lula (André de Biase) viviam se metendo em confusão. Uma febre entre os adolescentes da época. O último trabalho do autor foi na série Na Forma da Lei (2010). Enquanto Calmon não retorna com mais uma história envolvente, confira as novelas que mais marcaram sua carreira.
Top Model (1989, Globo)
Gabriela Duarte,Carol Machado, Nuno Leal Maia, Marcelo Faria, e Henrique Faria e Igor Lage.
Top Model: divertido fenômeno entre os adolescentes do final dos anos 1980
"Uma das coisas de que mais me orgulho é a hilária família do surfista coroa Gaspar e seus filhos. Claro que o sucesso da novela deveu-se ao experiente autor principal, o Walther Negrão. Doce é a memória do magistral Nuno leal Maia e de sua relação destrambelhada com os filhos. Isso o Negrão deixou pra mim. Foi delicioso escrever essa parte da novela."
Vamp (1991, Globo)
Ney Latorraca e Cláudia Ohana
Natasha e Vlad eram os vampiros mais charmosos de Vamp, grande sucesso do autor
"Ney Latorraca é cheio de ideias e transformou o Vlad num sucesso nacional e imperecível. E Cláudia Ohana, a mocinha ideal, cantou e encantou."
Olho no Olho (1993,Globo)
Tony Ramos
No início de Olho no Olho, Tony Ramos usou batina ao viver o misterioso padre Guido
"Tive o imenso prazer de conhecer e trabalhar com o Tony Ramos. Durante a exibição da novela ele me comoveu e levou às lágrimas várias vezes com sua atuação de elaborada simplicidade e de grande intensidade. Até hoje, o Tony é capaz de atravessar um restaurante inteiro para me dar um abraço".
Cara e Coroa (1995, Globo)
Christiane Torloni
"Costumam dizer que só existem seis tramas nas novelas e que uma delas é a dos gêmeos idênticos. Eu só trabalhei esse assunto uma vez e com a Christiane Torloni, fazendo as sócias Fernanda (a má) e Vivi (a boa). E ela dá um show. Pareciam duas atrizes diferentes. Eu me surprerendia, e me emocionava com a Christiane, a cada capítulo que assistia na telinha."
Corpo Dourado (1998, Globo)
Danielle Winits
"Tenho lembranças gostosas. A primeira é da dupla caipira formada por Cristiana Oliveira e Ana Rosa. A outra foi trabalhar com Danielle Winits, que, naquela altura, já era uma estrela e símbolo sexual. Como a loura burra, patética, comovente e hilária Alicinha, Danielle deu um show e manteve seu lugar no meu coração e no do público."
Tarcísio Meira e Caio Blat
Em Um Anjo Caiu do Céu, Caio Blat viveu Rafael, o anjo que cuidava de João (Tarcísio Meira)
"Em seu clássico A Felicidade Não se Compra (It'a Wonderful Life), de 1946, o cineasta ítalo-americano Frank Capra conta a história de um homem a quem um anjo dá uma segunda oportunidade. O filme marcou minha infância, porque sempre era exibido na época do Natal, na minha distante Manaus. E foi inspirado por ele que escrevi Um Anjo Caiu do Céu.
Tarcísio Meira
"Quando cheguei na casa de Tarcísio Meira e Glória Menezes, para convidá-los para fazer a novela, eu me sentia um pigmeu. Senti logo que a Glória estava no jogo, tinha adorado a personagem. Mas o Tarcísio estava reticente por causa da linguagem que seria elaborada. Mas ele topou! Grande Tarcísio! Certos atores, como ele, nem precisam ser dirigidos. No que você os escala, já está chamando o personagem. E pronto!
Marcos Paulo
Marcos Paulo era o protagonista e também diretor de núcleo de Começar de Novo
"Escrevi Começar de Novo com a Elizabneth Jhin que hoje emenda sucesso atrás de sucesso. Talvez tenha sido a novela mais difícil da minha vida. Uma das raras boas lembranças, a melhor delas, foi ter reconduzido o Marcos Paulo ao seu justo lugar de galã. Um cavalheiro, um sedutor, sempre elegante ele esbanjava charme."
Três Irmãs (2008,Globo)
Cláudia Abreu
O escritor se orgulha do elenco feminino de Três Irmãs, entre elas, Cláudia Abreu
"Prefiro lembrar das coisas boas de Três Irmãs: Regina Duarte, Ana Rosa, Vera Holtz, Giovana Antonelli, Carolina Dieckmann, Cláudia Abreu e Maitê Proença, não necessariamente nessa ordem, já que todas são espetaculares. Eu deveria ter dado outro título para a novela: Sete Mulheres. Como é que eu não pude perceber isso antes, meu Deus? (risos)".
Por Thomaz Rocha
Publicado na revista Minha Novela
Edição de 13/11/2015 n/n 845
Fotos: Renato Rocha Miranda/Rede Globo
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