Ciranda De Pedra

Amor e tirania

Ana Paula Arósio

Laura sofreu nas mãos do marido

Daniel Dantas

Daniel Dantas

São Paulo, 1958, um ano de efervescência para o Brasil. Laura (Ana Paula Arósio) e Natércio Silva Prado (Daniel Dantas) formavam um dos casais mais invejados da alta sociedade.

Marcello Antony

A moça, porém, sofria de distúrbios emocionais e era tratada pelo médico Daniel (Marcello Antony), que sublimou seu amor pela bela paciente.

Não suportando mais conviver com a tirania do marido e cansada de viver de aparências, Laura (Ana Paula Arósio) terminou seu casamento. Insano, Natércio mandou interná-la como louca e a proibiu de ver as filhas Otávoa (Ariela Massotti). Bruna (Anna Sophia Folch) e Virgínia (Tammy Di Calafiori).

Ariela Massotti, Anna Sophia Folch e Tammy Di Calafiori

Esta última era filha de Daniel(Marcello Antony), criada como herdeira legítima de Natércio(Daniel Dantas). Anos mais tarde, a  jovem - que não conhecia a verdade sobre sua origem - cuidou de Laura (Ana Paula Arósio)quando esta decidiu tomar as rédias de sua vida.

Nova adaptação

Max Fercondini

Conrado despertou interesse em duas irmãs

Tanto Natércio(Daniel Dantas) como Otávia(Ariela Massotti) e Bruna(Anna Sophia Folch) sentiam ciúmes do profundo apego que existia entre Laura(Ana Paula Arósio) e Virgínia(Tammy Di Calafiori), a qual, para piorar, vivia entrando em conflito com o 'pai' pela forma cruel como ele tratava sua mãe. Paralelo a isso, duas intricadas histórias de amor surgiram para a jovem heroína. A primeira veio da paixão de infância de Virgínia(Tammy Di Calafiori) por Conrado Cassini (Max Fercondini), herdeiro de uma das famílias mais tradicionais da cidade. O romance dos dois foi bem até que a espevitada Otávia (Ariela Massotti -  irmã mais velha de Virgínia( Tammy Di Calafiori) resolveu se meter entre eles e seduzir o cunhado. Decepcionada ao ver Conrado (Max Fercondini) ficar noivo de Otávia ( Ariela Massotti), Virgínia (Tammy Di Calafiori) encontrou uma nova oportunidade de amar na figura de Eduardo (Bruno Gagliasso), um jovem engenheiro de excelente caráter. Ele acabara de chegar à cidade em busca de boas oportunidades na carreira e estabeleceu vínculos com Daniel (Marcello Antony), de quem se tornou protegido.

Cleo Pires

Margarida ficou dividida entre amar Eduardo ou ser fiel à sua grande amiga.

 O problema é que Eduardo (Bruno Gagliasso) também despertou a paixão na doce e tímida professora Margarida (Cleo Pires), uma das melhores amigas de Virgínia (Tammy Di Calafiori).

Clássico e inesperado

O final de Ciranda de Pedra causou rebuliço quando foi ao ar. Virgínia (Tammy Di Calafiori) terminou a história sozinha. Ela abriu mão tanto de Conrado (Max Fercondini) como de Eduardo (Bruno Gagliasso) e ficaram respectivamente com Otávia (Ariela Massotti) e Margarida (Cleo Pires) - e embarcou em uma viagem para o exterior, decidida a 'se encontrar'. 

Marcello Antony e Ana Paula Arósio

Já Laura (Ana Paula Arósio)  e Daniel ( Marcello Antony)conseuiram fugir do cerco de Natércio (  Daniel Dantas)  e foram para uma ilha viver seu amor. O curioso é que o ninho dos dois amantes foi apresentado no último capítulo com ares de 'paraíso', dando a entender que eles, assim como no livro original, acabaram morrendo na trama.

Daniel Dantas

Já para o vilão Natércio (Daniel Dantas), sua trajetória não terminou bem: ele foi preso por vários crimes, entre eles o assassinato da governanta Frau Herta (Ana Beatriz Nogueira), sua cúmplice incondicional e secretamente apaixonada por ele.

Ficha técnica

Emissora: Rede Globo

Capítulos: 131

Exibição: de 5 de maio a 3 de outubro de 2008

Horário: 19h

Autor: Alcides Nogueira

Curiosidades:

A oba de Lygia Fagundes Telles já havia servido de base para outra novela, também intitulada Ciranda de Pedra e produzida em 1981, com Lucélia Santos, Eva Wilma e Armando Bógus nos papéis de Virgínia, Laura e Daniel, respectivamente. O único elemento da primeira versão não existente  no livro e reaproveitado na trama de 2008 foi a presença de Eduardo, vivido anteriormente por Marcelo Picchi. Lygia Fagundes Telles elogiou muito a adaptação de Alcides Nogueira para a sua obras, considerando-a , inclusive, superior à produção realizada na década de 80.

Texto: Redação

Publicado na revista TV Brasil n/n 819

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Fotos: Divulgação/Globo - www.putsgrilo.com.br

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