Para a alegria dos fãs, Tal Mãe, Tal Filha ganha episódios inéditos.
Lauren Graham e Alexis Bledel
Quando o último episódio de Gilmore Grils foi para o ar, em maio de 2007, Rory (Alexis Bledel) , recém formada em Jornalismo pela Universidade de Yale, despedia-se de sua mãe, Lorelai (Lauren Graham), para acompanhar a campanha eleitoral de Barack Obama. Nove anos depois, e coincidindo com o final do mandato do presidente, as meninas mais queridas da televisão estão de volta. Com mais quatro episódios, com cerca de uma hora e meia de duração cada, o revival estreia na próxima sexta (25) e promete emocionar muita gente. "Todos irão chorar com a série", garantiu Lauren, ao canal E!
A continuação
Alexis Bledel
Com o substituto Um Ano Para Recordar, a atração vai mostrar o que aconteceu com as personagens desde o término da sétima temporada e focar no amadurecimento delas. Rory, por exemplo,segue sua carreira e precisa lidar com os dilemas da profissão. "Agora ela é uma freelance e não escreve mais sobre política. O Jornalismo mudou e Rory precisa se acostumar com isso, que muda toda a sua vida. Ela está viajando e trabalhando muito, buscando boas histórias para escrever e ainda é muito ambiciosa", adiantou Alexis, para a revista Glamour Internacional.
Lauren Graham
Já Lauren preferiu não adiantar nada sobre a volta de sua personagem, mas afirmou que ficou felicíssima com o retorno. "É a melhor coisa que eu já fiz na vida. Fiquei muito grata todos os dias e eu realmente pensava: 'eu sou tão sortuda. Uau, que ótima experiência poder fazer tudo isso de novo'.
Relembre a série
Alexis Bledel, Kely Bishop , Lauren Graham e Edward Hermann
A premissa de toda a produção parte do fato de Lorelai ter tido Rory aos 16 anos de idade, o que resultou em diversos atritos com seus pais pra lá de conservadores. Os dois decidiram que ela deveria se casar com o pai da menina, mas, contrária a ideia, Lorelai fugiu de casa e se emancipou, optando por criar Rory sozinha, no pacato povoado de Stars Hollow. Mais de uma década depois, Lorelai, forte, independente e decidida, se vê com problemas financeiros e é obrigada a se reaproximar da mãe para conseguir pagar os estudos da filha, uma jovem determinada e ambiciosa que almeja ser uma jornalista especializada em política. Com uma relação forte e cheia de companheirismo, mãe e filha se mostram amigas e dividem sonhos, alegrias e lágrimas. Tudo, claro, permeado por romances, dramas existenciais e inúmeras xícaras quentinhas de café!
Girl Power
Lauren Graham e Alexis Bledel
Mais que mãe e filha, elas são melhores amigas.
Apesar de presente em toda a série, os romances nunca foram o ponto central da história. Eles serviam apenas como meio para acentuar a relação mãe-filha. "Os relacionamentos de Lorelai e os de Rory eram um jeito de explorarmos a rotina das duas", explicou Amy Sherman-Palladino, roteirista da série, que ainda fez questão de observar que Rory não se define pelo coração."A série sempre foi sobre uma garota inteligente e ambiciosa e sua família, não sobre as perspectivas da vida amorosa de Rory", explicou Palladino, em bate papo com a revista Time. Inteligentes e independentes as protagonistas também sempre se mostraram bastante politizadas e não poupavam referências culturais em seus diálogos.De Moby Dick a Veloses e Furiosos, passando por clássicos como Casablanca e Poderoso Chefão, tudo foi mencionado pelas 'moças'.
Rory se forma com mérito em Yale!
Melissa McCartey se destacou na atração
Após nove anos, os pais de Lorelai se divorciam
Curiosidades
Cada roteiro tinha de 70 a 80 páginas, enquanto a maioria dos roteiros de programas de uma hora tem 60. Por isso os episódios apresentam um ritmo acelerado e com diálogos mais rápidos;
Com tanto sucesso , Amy Sherman-Palladino, idealizadora da série, não descarta a possibilidade de um filme derivado da atração;
Lauren Graham e Alexis Bledel são as duas únicas atrizes que aparecem em todos os 153 episódios;
Apesar de frequentar a cafeteria em praticamente todos os episódios da série, Alexis nunca gostou muito da bebida. Por isso, nas cenas de Rory, o café sempre era substituído por Coca-Cola.
Texto: Luana Rodrigues
Publicado na revista TV Brasil n/n 870
Revival
Fotos: Divulgação/Reprodução-Revista Quem.
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