Oswaldo Loureiro
O ator e diretor faleceu aos 85 anos, na cidade de São Paulo, vítima de uma parada cardíaca em decorrência do Mal de Alzheimer.
Na tarde do último sábado 3, o Brasil se despediu de Oswaldo Loureiro, artista que participou de grandes obras como Roque Santeiro e Que Rei Sou Eu?. Afastado de seus trabalhos desde 2011, o veterano sofria do Mal de Alzheimer e faleceu por conta de uma complicação da doença, que culminou em uma parada cardíaca. A notícia foi dada por Cláudia Loureiro Brito (filha do artista), que usou seu Facebook para relatar o ocorrido. "Ele morreu em paz.Saudades para sempre,paizinho", afirmou.
Um gêmio
Em toda a sua carreira, Oswaldo contabilizou mais de 20 novelas. A última delas foi A Lua Me Disse, em 2005, na qual interpretava o deputado Boaventura. Já no teatro, o artista participou de cerda de 140 peças, entre elas o clássico Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues (1912-1980). "Essa é, possivelmente, a peça mais importante do nosso teatro e para mim foi uma sorte muito grande fazê-la", comentou Oswaldo, em 1979, em entrevista ao Jornal Hoje.
Versátil
Além de um grande ator, a estrela atuou como diretor, colaborando com o seriado O Bem-Amado e Os Trapalhões, nos anos 80; o programa de variedades Batalha dos Astros e a novela Cuca Legal (1974).
Antônio1969 - Véu de Noiva
Chico1974 - Corrida do Ouro
Otávio1976 - O Casarão
Deodato Leme1983 - Guerra dos Sexos
Joca1983 - Roque Santeiro
Navalhada1986 - Cambalacho
Armandinho1987 - Mandala
Américo Junqueira1989 - Que Rei Sou Eu?
Gaston Marny1990 - Mico Preto
Belarmino1994 - Quatro por Quatro
Olegário1995 - Cara e Coroa
Cardosinho1996 - O Fim do Mundo
Rodomildo Galvão1996 - Salsa e Merengue
Bola1998 - Pecado Capital
Boca2000 - Uga Uga
Querubim2001 - As Filhas da Mãe
Delegado2003 - Kubanacan
Coronel Pantoja2004 - Começar de Novo
Albert2005 - A Lua Me Disse
Boaventura
Loureiro foi presidente do Sindicato dos Artistas do Rio de Janeiro.
"O teatro é o meu melhor e maior meio de expressão.Gosto demais dessa arte", Oswaldo Loureiro, sobre sua carreira, em entrevista ao Jornal Hoje, em 1979.
Publicado na revista TV Brasil n/n 931
Despedida
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