sábado, 20 de abril de 2019

Evangelho: Ele Tomou O Vinagre E Disse: Tudo Está Consumado. E Inclinando A Cabeça Estregou O Espírito



Sexta-Feira Santa
Paixão do Senhor
Santa Ema
 Evangelho do dia
(Jo 18,1-19,42)  19.04.19

Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo João

Naquele tempo, Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os 
discípulos. Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas. Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse: “A quem procurais?” Responderam:“A Jesus, o Nazareno”. Ele disse:“Sou eu”.Judas, o traidor, estava junto com eles. Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. De novo lhes perguntou: “A quem procurais?” 
Eles responderam: “A Jesus, o Nazareno: Jesus respondeu: “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem”.Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito:“Não perdi nenhum daqueles que me confiaste”. Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. Então Jesus disse a Pedro:“Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?”Então, os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. Foi Caifás que deu aos judeus o conselho:“É preferível que um só morra pelo povo”.Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. 
Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. A criada que guardava a porta disse a Pedro:“Não pertences também tu aos discípulos desse homem?” Ele respondeu: não Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. Jesus lhe respondeu:“Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse”.
Pilatos respondeu:

“O que escrevi, está escrito”.

Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto abaixo.Disseram então entre si:

“Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será”.

Assim se cumpria a Escritura que diz:

“Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”.

Assim procederam os soldados. Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:

“Mulher, este é o teu filho”.

Depois disse ao discípulo:

“Esta é a tua mãe”.

Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:

“Tenho sede”.

Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. Ele tomou o vinagre e disse:

“Tudo está consumado”.

E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.

Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas;mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.

Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro;

e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz:

“Não quebrarão nenhum dos seus ossos”.

E outra Escritura ainda diz:

“Olharão para aquele que transpassaram”.

Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus — mas 
às escondidas, por medo dos judeus —, pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Trouxe uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar.

No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.

Palavra da salvação
Glória a Vós, Senhor

Lurdinha Lira
Luz Divina

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