sábado, 27 de março de 2021

Cardiopatia Grave Afeta Principalmente Idosos


Cardiopatia Grave Afeta Principalmente Idosos A Cardiopatia Grave consiste num conjunto de doenças que levam, em caráter temporário ou permanente, à redução da capacidade funcional do coração, a ponto de acarretar risco à vida ou de impedir o exercício de atividades físicas rotineiras. Por isso, é importante entender melhor quais os graus e sintomas das Cardiopatias Graves, sendo certo que trazem prejuízos altíssimos para as vidas dos seus portadores. 

A Cardiopatia Grave pode ser classificada como:
 
Cardiopatia grave crônica: caracterizada pela perda progressiva da capacidade funcional do coração;

Cardiopatia grave aguda: possui evolução rápida, levando à diminuição brusca das funções do coração;

Cardiopatia grave terminal: em que o coração não consegue desempenhar adequadamente suas funções, diminuindo a expectativa de vida da pessoa. Normalmente quem tem cardiopatia grave terminal não responde ao tratamento com medicamentos e não é candidato à cirurgia para corrigir a alteração cardíaca, sendo realizado, na maioria das vezes, transplante de coração.

Além de todas essas classificações, também podemos citar a insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão arterial, insuficiência coronariana e arritmias complexas que são doenças que podem estar associadas às cardiopatias graves ou até mesmo agravar o quadro, podendo levar a uma cardiopatia grave terminal, por exemplo.

Grau I – apesar de ter a cardiopatia, o indivíduo consegue realizar algumas atividades físicas sem ficar cansado ou ter muita palpitação;

Grau II – aqui já existe uma certa limitação na hora das atividades físicas, mas a pessoa se sente bem quando está em repouso;
Grau III – a limitação na hora das atividades físicas já aumenta e em esforços menores a pessoa já sente um cansaço mais pesado, além de palpitações mais fortes;
Grau IV – considerado o pior grau, já que o indivíduo não consegue mais executar quaisquer atividades físicas, e mesmo quando está em repouso, ele se sente muito cansado.

O grau da Cardiopatia Grave se relaciona com a gravidade do caso do paciente, sempre atento à capacidade do paciente de exercer as suas funções laborativas e ao seu prognóstico de longo prazo e à expectativa de sobrevivência do indivíduo. paciente, sempre atento à capacidade do paciente de exercer as suas funções laborativas e ao seu prognóstico de longo prazo e à expectativa de sobrevivência do indivíduo.

Algumas patologias são consideradas por si só uma Cardiopatia Grave, como o Infarto Agudo do Miocárdio, o Marcapasso Cardíaco, o Implante de Aorta e a Cardiopatia Isquêmica.

É incontestável, portanto, que as Cardiopatias Graves determinam uma severa incapacidade na vida pessoal e profissional

Quais são os sintomas da cardiopatia grave?


Os sintomas relacionados às cardiopatias graves dependem do grau de incapacidade do coração, englobando, dentre outros, os seguintes:

Dificuldade para respirar;
Dores no peito;

Desmaios, desorientação ou sonolência frequente;

Cansaço após pequenos esforços;

Palpitações cardíacas;

Dificuldade para dormir deitado;

Tosse noturna;

Inchaço dos membros inferiores.

Além disso, as Cardiopatias Graves podem trazer grandes limitações físicas, sendo certo que afetam diretamente as funções do dia a dia e de trabalho dos seus portadores.

Então, o acompanhamento do paciente por parte de um Médico Cardiologista é de suma importância para o seu monitoramento, de modo que periodicamente se submeta à avaliação clínica e a uma série de exames, como por exemplo eletrocardiograma e ecocardiograma em repouso e em movimento, teste ergométrico, raio-X de tórax e angiografia.

Como a cardiopatia grave afeta os idosos do Brasil?


Segundo o Cardiomêtro, criado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), as mortes registradas em decorrência de doenças cardiovasculares no país já ultrapassam a marca de 54 mil neste ano de 2021!

Os mais afetados pelas doenças do coração são os idosos. Segundo a SBC, da quantidade total de óbitos causados por essas doenças, 35% são compostos por idosos.

Quanto mais a população envelhece, mais os índices se agravam.
Em uma entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o médico José Francisco Kerr Saraiva (presidente da SBC-SP) afirmou que as doenças do coração são o maior desafio da saúde pública no Brasil.

Não apenas pelas altas taxas de mortalidade, mas também pelos custos e pelos problemas que são fatores de risco, como hipertensão, colesterol alto, diabetes, entre outros.

Em uma população com cerca de 20 milhões de idosos (pessoas com mais de 60 anos), em torno de 8 milhões são hipertensos.

Para os idosos com mais de 80 anos, um a cada dois sofrem com hipertensão.

Qual é o tratamento para cardiopatia grave?


O tratamento para cardiopatias graves depende da causa, do histórico e do grau da enfermidade.

Então, dependendo do caso do paciente o tratamento pode ser feito por meio de:

Uso de medicamentos, na maioria das vezes venosos;

Colocação de balão intra-aórtico;

Cirurgia para correção da alteração cardíaca.

Em casos mais graves, pode ser recomendada a realização de transplante de coração, que é mais indicado no caso das pessoas portadoras de cardiopatias graves terminais, em que, devido à perda da função cardíaca, a expectativa de vida é comprometida.

Com relação aos tratamentos de fato, geralmente são feitos a partir do uso de medicamentos em comprimidos, cápsulas ou até venosos, que podem custar valores altos.

De acordo com uma pesquisa feita pela empresa de saúde Orizon, um paciente com problemas cardiovasculares ou doenças relacionadas pode chegar a pagar R$ 56 mil anuais para o tratamento, se for não obeso.

Já os com obesidade podem precisar pagar até R$ 117 mil por ano para tratar a doença!

Infelizmente, o tratamento para Cardiopatias Graves é extremamente oneroso, levando o paciente a arcar com diversos dispêndios

Quais são os direitos para quem sofre com cardiopatia grave?

Como dissemos, as pessoas com cardiopatia grave podem ter direito alguns benefícios oferecidos pelo governo, como a isenção do Imposto de Renda.

Se você é aposentado ou pensionista e é portador de alguma das doenças graves previstas na Lei n. 7.713/88 – dentre elas a Cardiopatia Grave –, você pode ter um baita alívio no bolso ao deixar de pagar o Imposto de Renda.

E com esse dinheiro, é claro que arcar com os elevados custos dos tratamentos da Cardiopatia Grave será missão bem mais fácil.

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