Otinaldo Lourenço,
O jornalista Otinaldo Lourenço morreu neste sábado (13), aos 86 anos, em João Pessoa. Ele estava internado em recuperação da Covid-19 desde o início de fevereiro, no Hospital Memorial São Francisco.
Morre jornalista, radialista e advogado paraibano Otinaldo Lourenço, aos 86 anos
O jornalista, radialista e advogado Otinaldo Lourenço de Arruda Melo, de 86 anos, morreu neste sábado (13) depois de complicações provocadas pelo coronavírus.
O Sindicato dos Jornalistas da Paraíba e o Governo do Estado divulgaram nota de pesar.
“Uma das lendas do radiojornalismo paraibano”, diz o sindicato. “Otinaldo foi um mestre que conseguiu unir qualidade e popularidade. Responsável pela modernização da Rádio Arapuan, imprimiu na grade de programação da emissora um estilo que lembrava a BBC de Londres e ao mesmo tempo agradava o gosto mais popular”.
O sindicato encerra o texto lembrando que Otinaldo é uma “referência no jornalismo, intelectual respeitado e um apaixonado pelas ondas hertzianas, se despediu no Dia do Rádio, uma de suas grandes paixões e à qual deu inestimável contribuição”.
O governador João Azevêdo lamentou o falecimento do jornalista. “Ele implantou o jornalismo e o setor de esportes da rádio Tabajara”, disse o governador.
Entre os anos 1950 e 1970, Otinaldo Lourenço provocou uma verdadeira revolução no rádio paraibano com uma nova maneira de se fazer jornalismo neste veículo, mais precisamente na Rádio Arapuan, a qual comandou por vários anos.
Entre os programas que criou, estão Mesa de Redação, Jornal Sensacional, Antena Política, Dramas e Comédias da Cidade e Plantão Arapuan.
“Neste momento de profundo pesar, o governador João Azevêdo expressa sua solidariedade aos familiares e amigos de Otinaldo Lourenço, cuja perda deixará uma lacuna no meio jornalístico e radiofônico da Paraíba”, divulgou o Governo do Estado, em nota.
“Nossos sinceros sentimentos à família, amigos e admiradores de Otinaldo Lourenço. Um nome que na vida e na morte se confunde com a história do nosso rádio”, finalizou o governador.
Sindicato dos Jornalistas e governador João Azevedo lamentaram o falecimento do jornalista
A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional da Paraíba (OAB-PB), vem a público lamentar e emitir nota de pesar pelo falecimento do jornalista, radialista, advogado, professor de radiojornalismo e de Direito da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Otinaldo Lourenço de Arruda Melo, ocorrido na noite desse sábado, 13, no Hospital Memorial São Francisco, no bairro da Torre, em João Pessoa.
Ele foi um dos responsáveis pela modernização da radiofonia paraibana, especialmente o radiojornalismo
O presidente da OAB-PB, Paulo Maia, colocou a Ordem à disposição da família neste momento de dor. Paulo Maia ressalta também que a morte de Otinaldo representa uma grande perda para toda a Paraíba
A família informou que ele teve Covid-19 há 26 e que já havia superado a doença. Porém, as sequelas causadas pelo novo coronavírus, junto a um enfisema pulmonar por ser ex-fumante, fizeram com que o jornalista tivesse uma pneumonia durante a reabilitação. Otinaldo não resistiu e sofreu uma parada cardiorespiratória.
Otinaldo nasceu em Surubim, em Pernambuco, e foi um dos primeiros jornalistas de TV e rádio na Paraíba e morreu no dia em que é celebrado o Dia Mundial do Rádio. Ele deixa a esposa Ione Lacet, dois filhos e dois netos.
O Sindicado dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba emitiu uma nota de pesar e considera Otinaldo Lourenço "uma das lendas do radiojornalismo paraibano".
"Otinaldo foi um mestre que conseguiu unir qualidade e popularidade. Responsável pela modernização da Rádio Arapuan, imprimiu na grade de programação da emissora um estilo que lembrava a BBC de Londres e ao mesmo tempo agradava o gosto mais popular".
O velório do jornalista acontece em uma central de velórios particular de João Pessoa e o enterro está previsto para às 16h deste domingo (14), no cemitério Parque das Acácias.
Otinaldo nasceu em abril de 1934 e deixou seu nome marcado na história do rádio na PB, com a criação de programas de sucesso. O jornalista também foi professor universitário e também fez uma carreira marcante na televisão. Na TV Cabo Branco, foi responsável por entrevistas memoráveis, com Ulysses Guimarães, Luís Carlos Prestes e Aureliano Chaves.
Otinaldo também destacou esses momentos em entrevista à ex-apresentadora Edilane Araújo, em um dos programas especiais de comemoração aos 30 anos da TV Cabo Branco. Na conversa, também contou como entrou na TV. Segundo ele, foi um chamado de Aluízio Moura e Erialdo Pereira. O primeiro programa foi o Bom Dia Paraíba, no qual dividia a bancada com Nonato Guedes.
Otinaldo foi um dos primeiros jornalistas de TV e rádio na Paraíba e morreu no dia em que é celebrado o Dia Mundial do Rádio.
Portal Correio
Por G1 PB
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