quinta-feira, 2 de março de 2023

Por que esquecemos o que sonhamos?


Ciência

Por que esquecemos o que sonhamos? Veja o que diz a ciência

Todas as noites, quando as pessoas descansam, elas sonham. 

Entretanto, nem todos se lembram das aventuras noturnas.

Por Redação Nacional Geographic Brasil



A frequência com que as pessoas se recordam dos seus sonhos pode variar de pessoa para pessoa, aponta um estudo.

As pessoas passam grande parte de suas vidas dormindo e, quando o fazem, sonham. 

No entanto, muitas vezes as imagens produzidas pelas nossas mentes adormecidas são esquecidas. 

De fato, a frequência com que as pessoas se recordam dos seus sonhos pode variar de pessoa para pessoa, sugere um artigo publicado na revista científica Frontiers in Human Neuroscience.

Para a pesquisa, dois grupos de 18 pessoas foram reunidos.

Um grupo consistia de pessoas que relataram sonhar e lembrar de seus sonhos com frequência. 

O outro informou não ser capaz de fazê-lo. 

Ambos os grupos foram monitorados enquanto dormiam no laboratório e foram equipados com fones de ouvido, de onde recebiam estímulos auditivos.

Após a pesquisa, os cientistas encontraram diferenças neurofisiológicas que se manifestaram durante o sono entre os sonhadores frequentes e os pouco frequentes.

Especificamente, durante o teste eles descobriram que sonhadores frequentes tinham despertado por mais tempo em todos os estágios do sono. 

Também mostraram maior reatividade cerebral (ou seja, maiores respostas) aos estímulos externos, o que poderia explicar estes despertares prolongados.

Consequentemente, acordar depois de um sonho e demorar para voltar a dormir daria ao cérebro mais oportunidades para codificar o sonho em memória a longo prazo e relembrar essas imagens, conclui o artigo.

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