sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Paniculite mesentérica,



A paniculite mesentérica constitui uma condição rara de etiologia não totalmente conhecida, que afeta o tecido adiposo do mesentério do intestino delgado. Acomete geralmente pacientes do sexo masculino, entre a 6ª e a 7ª décadas de vida. A doença cursa com sintomas gastrointestinais e sistêmicos inespecíficos.

Paniculite mesentérica: sintomas e tratamentos

Você já ouviu falar em paniculite mesentérica? Trata-se de uma enfermidade relativamente rara, caracterizada pela inflamação do mesentério, um órgão que corresponde a uma dobra dupla no peritônio, o revestimento interno abdominal. As principais funções desse órgão consistem em unir a parede do abdômen e o intestino, além de possibilitar a irrigação sanguínea das vísceras.

Por muito tempo, o mesentério foi considerado simplesmente como uma membrana fragmentada que atuava na ligação do aparelho digestivo, entretanto, há alguns anos, após a conclusão de muitas pesquisas, ele foi elevado ao patamar de órgão.

Como qualquer outra parte do corpo humano, o mesentério está sujeito ao adoecimento, e a paniculite mesentérica é prova disso. Esse problema de saúde afeta especificamente o tecido adiposo do mesentério, ocasionando uma inflamação crônica não específica que, em caso de agravamento, pode gerar necrose, fibrose e retração.

Quais são os sintomas da paniculite mesentérica?

A paniculite mesentérica foi descrita em 1924 pela primeira vez e, na época, recebia o nome de mesenterite retrátil. Apenas em 1960, a inflamação do mesentério passou a ser chamada de paniculite mesentérica.

Trata-se de uma condição inflamatória e fibrótica, que pode desencadear diferentes manifestações físicas. De modo geral, a incidência é maior em homens, a partir dos 50 anos de idade. Os principais sintomas do quadro são dores abdominais, náuseas, diarreia e vômito.

Como diagnosticar e tratar o problema?

O primeiro passo para tratar adequadamente a paniculite mesentérica é obter o diagnóstico correto. Para confirmar a existência da doença, é preciso considerar o conjunto de sintomas. Além disso, é útil no processo diagnóstico a realização de exames como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética do abdômen. Esses métodos são úteis tanto para identificar a inflamação no mesentério quanto para avaliar a extensão da doença, orientando o tratamento.

A abordagem terapêutica deve ser individualizada. Isso se deve ao fato de que é preciso levar em conta o grau de comprometimento da doença, a frequência e a intensidade dos sintomas, bem como o estado geral de saúde do paciente. Em geral o tratamento é sintomático com analgésicos e anti-inflamatórios.

Dr.Douglas Bastos

Priscila Fantin conta como descobriu doença que quase a tirou de reality da Globo


Priscila Fantin fala sobre doença que quase a tirou do Dança dos Famosos (foto: Reprodução/TV Globo)
11/09/2023
| 13:02
Danilo Miranda

Campeã do Dança dos Famosos deste ano, Priscila Fantin comentou sobre a inflamação que sofreu na membrana do intestino e quase a tirou da competição do Domingão. Em entrevista para a Caras, a atriz abriu o jogo e contou como descobriu o diagnóstico de paniculite mesentérica, revelando que sentiu muita dor por conta dos sintomas. “Eu não conseguia levantar ou deitar na cama. Sentia muita fome, mas tudo o que eu comia me fazia mal”, recordou.

“No primeiro dia de apresentação do elenco, eu estava com a barriga muito inchada e dura. Eu amo comer salada, é meu prato favorito da vida, mas também como muita bobagem. Eu como tudo errado, não tenho horário. Não copiem, não estou falando que isso é legal. Não sou um exemplo, sei disso e quero ser melhor”, iniciou ela, citando a falta de uma rotina com a alimentação.

“Mas estou em uma fase com esse negócio de obra que não tenho horário, então minha vida está muito desregulada nesse sentido e minha alimentação também”, completou Priscila Fantin, que na época pensou que aquilo fosse uma reação a algum alimento diferente. “Daí eu falei: ‘Deve ter sido alguma coisa que eu comi e não caiu bem’. Eu comecei a passar mal, ficar enjoada e sentir muita dor. Pensei: ‘Devem ser gases, vou tomar um remédio’. E nada”, lembrou ela.

“Comecei a não conseguir me mexer de dor, não conseguia levantar ou deitar na cama. Sentia muita fome, mas tudo o que eu comia me fazia mal. Era uma coisa louca. Fiquei nessa sensação e não tinha ideia do que era”, contou a atriz, destacando que nem lembra mais da situação. “Não conseguia esticar o meu corpo para fazer os movimentos da dança. Fui lá [no hospital], fiquei tomando soro, fiz alguns exames e me falaram isso. Já esqueci, passou, tenho um pouco disso de apagar as coisas que não me servem mais”, ressaltou.

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