caminhando e cantando
De Volta Pro Aconchego
Dominguinhos/Nando Cordel
Estou de volta pro meu aconchego
Trazendo na mala bastante saudade
Querendo um sorriso sincero, um abraço
Para aliviar meu cansaço
E toda essa minha vontade
Que bom poder estar contigo de novo
Roçando teu corpo e beijando você
Pra mim tu és a estrela mais linda
Teus olhos me prendem, fascinam
A paz que eu gosto de ter.
É duro ficar sem você vez em quando
Parece que falta um pedaço de mim
Me alegra na hora de regressar
Parece que vou mergulhar
Na felicidade sem fim.
De Mais Ninguém
Marisa Monte/Arnaldo Antunes
Se ela me deixou a dor
É minha só, não é de mais ninguém
Aos outros eu devolvo a dó
Eu tenho a minha dor
Se ela preferiu ficar sozinha
Ou já tem um outro bem
Se ela me deixou a dor é minha
A dor é de quem tem.
É o meu troféu, é o que restou
É o que me aquece sem me dá calor
Se eu não tenho meu amor
Eu tenho a minha dor
A sala, o quarto está vazia
A cozinha, o corredor
Se nos meus braços
Ela não se aninha
A dor é minha dor.
É o meu lençol, é o cobertor
É o que me aquece
Sem me dá calor
Se eu não tenho meu amor
Eu tenho a minha dor.
A sala, o quarto, a casa está vazia
A cozinha, o corredor
Se ela nos meus braços não se aninha
A dor é minha dor.
Disparada
Geraldo Vandré/Théo
Prepare seu coração
Pras coisas que eu vou contar
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
E posso não lhe agradar.
Aprendi a dizer não
Ver a morte sem chorar
E a morte, o destino tudo
A morte, o destino tudo
Estava fora de lugar
Eu vivo pra consertar
Na boiada já fui boi
Mas um dia me montei
Não por um motivo meu
Ou de quem comigo houvesse
Que qualquer querer tivesse
Porém por necessidade
Do dono de uma boiada
Cujo vaqueiro morreu
Boiadeiro muito tempo
Laço firme, braço forte
Muito gado, muita gente
Pela vida segurei
Seguia como num sonho
E boiadeiro era um rei
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E nos sonhos que fui sonhando
As visões se clareando
As visões se clareando
Até que um dia acordei.
Então não pude seguir
Valente lugar tenente
De dono de gado e gente
Porque gado a gente marca
Tange, ferre, engorda e mata
Mas com gente é diferente.
Se você não concordar
Não posso me desculpar
Não canto pra enganar
Vou pegar minha viola
Vou deixar você de lado
Vou cantar noutro lugar
Na boiada já fui boi
Boiadeiro já fui rei
Não por um motivo meu
Ou de quem comigo houvesse
E qualquer querer tivesse
Por qualquer coisa de seu
Querer mais longe que eu.
Desculpe. Mas eu Vou Chorar
Leandro e Leonardo
As luzes da cidade acesas
Clareando a foto sobre a mesa
E eu comigo aqui trancado nesse apartamento
Olhando o brilho dos faróis
Eu me pego a pensar em nós
Voando na velocidade do meu pensamento.
E saio a te procurar nas esquinas
Em qualquer lugar e as vezes chego
A te encontrar num gole de cerveja
E quando vem a lucidez estou sozinho outra vez
E então volto a conversar com minha tristeza.
Vou chorar, desculpe mais eu vou chorar
Não ligue se eu não te ligar
Faz parte dessa solidão
Vou chorar, desculpe mas eu vou chorar
Na hora em que você voltar
Perdoe o meu coração.
Deixa A vida Me Levar
Serginho Mariti
Eu já passei por tudo nesta vida
Em matéria de guarida
Espero ainda a minha vez
Confesso que sou de origem pobre
Mas meu coração é nobre
Foi assim que Deus me fez
E deixa a vida me levar
Vida leva eu
Deixa a vida me levar
Vida leva eu
Deixa vida me levar
Vida leva eu
Sou feliz e agradeço
Por tudo que Deus me deu.
Só posso levantar as mãos pro céu
Agradecer e ser fiel
Ao destino que Deus me deu
Se não tenho tudo que preciso
Com o que tenho vivo
De mansinho lá vou eu
Se a coisa não sai do jeito que eu quero
Também não me desespero
O negócio é deixar rolar
E aos trancos e barrancos lá vou eu
E sou feliz e agradeço
Por tudo que Deus me deu.
De Papo Pro Ar
Olegário Mariano/Jouber de Carvalho
Não quero outr vida pescando no rio de Jereré
Tenho peixe bem, tem siri patola de dá no pé
Quando no terreiro faz noite de luar
E vm a saudade me atormentar
Eu me vingo dela tocando viola de papo pro ar
Se compro na feira fijão,rapadura,pra que trabalhar
Eu gosto de rancho, o homem não dever se amorfinar
Quando no terreiro faz noite de luar
E vm a saudade me atormentar
Eu me vingo dela tocando viola de papo pro ar
Deslizes
Michael Sullivan/Paulo Massadas
Não sei por que insisto tanto em te querer
Se você sempre faz de mim o que bem quer
Se ao teu lado sei tão pouco de você
É pelos outros que eu sei quem você é
Eu sei de tudo, com quem andas, aonde vais
Mas eu disfaço o meu ciúme mesmo assim
Pois aprendi que o meu silêncio vale mais
E desse jeito eu vou trazer você pra mim
E como um prêmio, eu recebo o teu abraço
Subornando o meu desejo tão antigo
E fecho os olhos para todos os teus passos
Me enganando, só assim somos amigos
Por quantas vezes me dá raiva te querer
Em concordar com tudo que você me faz
Já fiz de tudo pra tentar te esquecer
Falta coragem pra dizer que nunca mais
Nós somos cúmplices, nós dois somos culpados
No mesmo instante em que teu corpo toca o meu
Já não existe nem o certo nem o errado
Só o amor que por encanto aconteceu
E é assim que eu perdôo os teus deslizes
E é assim o nosso jeito de viver
Em outros braços tu resolve as tuas crises
Em outras bocas não consigo te esquecer.
Ilce Marinho.
domingo, 9 de janeiro de 2011
Letras De Músicas Para Recordar -D
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