Torre de Babel ...(1998)
Silvia Pleifer e Cristiane Torloni
A obra tinha como abordagem principal a violência em uma sociedade em que os ricos se fecham em condomínios luxuosos e marginais são presos em sistemas penitenciários inoperantes.
Torre de Babel fez fama lá fora e foi exibida também em países como a Argentina, Bélgica, Marrocos, México, Romênia e Senegal.
Cláudia Raia, que interpretava uma empresária assassina, chegou a ser hostilizada nas ruas durante a exibição da novela, por causa das maldades de sua personagem, Ângela. A atriz procurou a ajuda de uma terapeuta para saber mais sobre o universos dos psicopatas.
Terra Nostra...(1999)
Thiago Lacerda e Ana Paula Arósio
O folhetim de Benedito Ruy Barbosa teve como pano-de-fundo a importância da imigração na formação da sociedade brasileira. Além disso, Terra Nostra marcou a estreia de Maria Fernanda Cândido como atriz da Globo - durante a exibição da trama, ela foi eleita a mulher mais bela do século pelos telespectadores.
Laços de Família...(2001)
Vera Fischer
Gerou tanta repercussão que, ao longo de sua exibição, teve problemas com a Igreja e Juizado de Menores pela abordagem ousada de alguns tabus. O casamento da protagonista Camila (Carolina Dieckmann) por exemplo, foi feito em uma capela cenográfica porque a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil não permitiu que o episódio fosse gravado em uma igreja verdadeira.
O Cravo e a Rosa...(2000)
Miriam Freeland, Murilo Rosa, Adriana Esteves e Leandra Leal
Inspirada na peça A Megera Domada, de William Shakespeare, a trama marcou a estreia de Walcyr Carrasco na Rede Globo. A novela narrou o divertido romance entre Catarina (Adriana Esteves) e Petruchio (Eduardo Moscovis) e, apesar do viés de comedia do texto, Walter Avancini procurou imprimir um tom mais realista à direção da trama. O próprio Moscovis, inclusive, chegou a comentar que o diretor pedia aos atores para não serem caricatos. O Cravo e a Rosa fez um grande barulho, marcando média de 30 pontos de audiência (com picos de 32), logo no primeiro dia. Em seu último capítulo, o folhetim registrou 43 pontos (com picos de 48 pontos) no Ibope, uma das maiores marcas do horário.
Publicado na revista TV Brasil n/n 818
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