quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Perpétua e o mistério da caixa branca: um segredo revelado que marcou a teledramaturgia brasileira



Por Redação Mix Vale 

A novela “Tieta”, exibida originalmente em 1989 e atualmente reprisada no “Vale a Pena Ver de Novo”, continua sendo um marco na história da televisão brasileira. Escrita por Aguinaldo Silva, Ricardo Linhares e Ana Maria Moretzsohn, a trama é baseada no romance “Tieta do Agreste”, de Jorge Amado, e aborda temas como hipocrisia, moralidade e os contrastes sociais no sertão nordestino. O grande destaque da novela foi o mistério em torno da enigmática caixa branca guardada por Perpétua, personagem icônica interpretada por Joana Fomm.

O capítulo exibido em 13 de dezembro de 2024 trouxe novos desdobramentos à trama. Timóteo enfrentou uma crise financeira, enquanto Aída revelou que Perpétua detinha informações importantes sobre Carol, mas foi impedida de falar pelo padre. Ricardo, por sua vez, viveu intensos conflitos internos devido a sonhos perturbadores, o que o levou a atos de penitência. A cena mais esperada ocorreu quando Modesto visitou Perpétua, insinuando-se curioso sobre a misteriosa caixa branca que ela guardava com tanto zelo.

A caixa branca de Perpétua, mantida trancada em seu armário, foi desde o início da trama um símbolo de curiosidade e segredo. A revelação do conteúdo da caixa foi guardada até o último capítulo, quando Tieta a abriu diante de todos os moradores de Santana do Agreste. Embora a cena não mostrasse explicitamente o que estava dentro, as reações de choque dos personagens indicaram que a caixa continha o órgão genital do falecido marido de Perpétua, o major. Essa descoberta trouxe uma reviravolta que impactou profundamente a narrativa e evidenciou a hipocrisia da personagem.

A complexidade de Perpétua, uma mulher beata e moralista, sempre foi um dos principais atrativos da novela. Sua postura rígida e seus discursos sobre moralidade contrastavam com seus próprios segredos. Guardar um artefato tão incomum simbolizava sua incapacidade de lidar com o passado e suas frustrações pessoais. O público ficou dividido entre o horror e a compreensão da profundidade psicológica da personagem.

A repercussão da cena final foi imensa, tanto na época da exibição original quanto na reprise. Redes sociais foram tomadas por comentários nostálgicos e discussões sobre o simbolismo da caixa. Novos telespectadores descobriram um enredo repleto de camadas e críticas sociais que ainda se mantêm relevantes nos dias atuais.

Impacto cultural e legado de Tieta na teledramaturgia

“Tieta” deixou um legado duradouro na teledramaturgia brasileira. A novela é lembrada não apenas pelo seu enredo envolvente, mas também pelos temas ousados para a época. Questões como repressão sexual, autoritarismo familiar e os contrastes entre modernidade e tradição foram abordadas de forma inovadora e artística.

A ambientação na fictícia Santana do Agreste trouxe autenticidade à história. Os cenários rústicos e os figurinos marcantes ajudaram a transportar os espectadores para o sertão nordestino, tornando cada capítulo uma experiência visual única.

Personagens inesquecíveis que marcaram gerações

“Tieta” foi povoada por personagens cativantes e memoráveis:

Tieta (Betty Faria):
a protagonista que retorna à cidade natal rica e poderosa, enfrentando o preconceito e se vingando dos que a humilharam.

Perpétua (Joana Fomm): 
a beata moralista e vilã, dona da infame caixa branca.

Zé Esteves (Sebastião Vasconcelos):
o pai autoritário de Tieta.

Osnar (José Mayer): 
o boêmio encantador.
Carmosina (Arlete Salles): 
a fofoqueira oficial da cidade.

Ascânio (Reginaldo Faria):
o idealista sonhador.

Modesto Pires (Armando Bógus): 
envolvido em tramas políticas e financeiras.

Esses personagens contribuíram para a complexidade da novela e sua popularidade duradoura.

A trilha sonora como elemento narrativo

Outro ponto de destaque foi a trilha sonora icônica, com músicas que capturavam a essência do sertão e das emoções dos personagens:“Tieta” (Luiz Caldas): canção-tema animada e contagiante.
“A Luz de Tieta” (Caetano Veloso): música emblemática e nostálgica.
“Este Mundo É Meu” (Paulinho da Viola): hino de resistência e esperança.

Essas músicas se tornaram parte da memória coletiva, sendo lembradas até hoje por fãs da novela.

A crítica social e os temas universais

“Tieta” foi além de um simples folhetim. A novela apresentou uma crítica ácida à sociedade patriarcal e às estruturas de poder. Os conflitos entre tradição e modernidade foram explorados de maneira corajosa e inteligente.

O contraste entre a cidade pequena, presa a valores antiquados, e a figura de Tieta, símbolo de liberdade e emancipação feminina, evidenciava as tensões sociais que permeiam até hoje o Brasil.

Repercussão nas redes sociais e impacto contemporâneo

Com a reprise de “Tieta”, as redes sociais foram inundadas por reações emocionadas de fãs antigos e novos telespectadores. A hashtag #Tieta foi uma das mais comentadas durante a exibição de episódios emblemáticos.

Interações mais frequentes:

Twitter:
debates sobre a moralidade dos personagens.

Instagram:
publicações nostálgicas com imagens de cenas icônicas.

YouTube:
vídeos de momentos marcantes.

O alcance nas redes sociais garantiu à novela uma relevância renovada, apresentando a história a novas gerações.

Curiosidades sobre a produção e bastidoresInspiração literária: a novela foi baseada na obra “Tieta do Agreste”, de Jorge Amado.

Filmagens no Nordeste:
 cenas externas foram gravadas em locações reais no sertão.

Polêmicas e censura:
algumas cenas foram editadas devido ao conteúdo considerado ousado para a época.

Considerações finais

Com um enredo complexo e atemporal, “Tieta” permanece como uma das mais celebradas novelas brasileiras. Sua narrativa profunda e seus personagens multifacetados continuam a conquistar novos públicos e a ocupar um lugar especial na memória afetiva dos fãs.


terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Globo de Ouro 2025: Fernanda Torres leva estatueta de 'Melhor Atriz em Filme de Drama' por 'Ainda Estou Aqui'



Atriz brasileira era a favorita da categoria, segundo projeções da Variety; em discurso emocionado, Fernanda dedicou o prêmio inédito à mãe, Fernanda Montenegro

Escrito por Ana Beatriz Caldas
06 de Janeiro de 2025 - 01:06
(Atualizado às 12:12)


Legenda: Fernanda celebrou a estatueta e dedicou o prêmio à mãe, Fernanda Montenegro
Foto: Robyn Beck / AFP

Após uma disputa acirrada, Fernanda Torres levou o aguardado prêmio de "Melhor Atriz em Filme de Drama" no Globo de Ouro 2025.

A premiação de Fernanda pelo papel de Eunice Paiva em "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles, ocorre 25 anos após sua mãe , a atriz Fernanda Montenegro , ter sido indicada ao mesmo prêmio, pela atuação em Central do Brasil (1998).

É a primeira vez que o Brasil leva a estatueta nessa categoria .

Fernanda Torres concorria com as atrizes Pamela Anderson (The Last Showgirl), Angelina Jolie (Maria), Nicole Kidman (Babygirl), Tilda Swinton (O Quarto ao Lado) e Kate Winslet (Lee).


Veja o discurso de Fernanda Tores ao aceitar Globo de Ouro de melhor atriz por "Ainda Estou Aqui"

Em um discurso emocionado a atriz se monstrou surpresa , agradeceu à parceria com o diretor Walter Salles e dedicou o prêmio à mãe.

"Foi um ano incrível para os desempenhos de atrizes, tantas atrizes aqui que eu admiro tanto. Claro, eu quero agradecer ao Walter Salles, meu parceiro, meu amigo. Que história, Walter! E, é claro, eu quero dedicar esse prêmio à minha mãe. Vocês não têm ideia. Ela estava aqui há 25 anos, e isso é uma prova que a arte dura na vida. Até durante momentos difíceis pelos quais a Eunice Paiva passou. E, com tanto problema hoje em dia no mundo, tanto medo, esse é um filme que nos ajudou a pensar em como sobreviver em tempos como esses."

Antes da premiação, tanto Fernanda Torres quanto o diretor Walter Salles concederam diversas entrevistas em que, apesar da gratidão pelo reconhecimento, se mostravam céticos sobre a possível vitória de um filme em língua portuguesa na premiação. Salles chegou a afirmar que sabia que a disputa estava "muito mais competitiva" neste ano.

Pouco antes da cerimônia, Torres destacou, nas redes sociais, que os maiores prêmios que a equipe de "Ainda Estou Aqui" poderia receber já haviam sido concedidos: o acolhimento do público e o legado que a obra deixa para a história do cinema brasileiro.

"A vitória já existe! A resistência tem sido gigante diante da indústria cinematográfica. Ainda Estou Aqui, de Walter Salles mostra ao mundo que não estamos brincando em serviço e a entrega é de qualidade", escreveu.

Legenda: Na trama, Fernanda Torres vive Eunice Paiva, símbolo da luta contra a ditadura militar
Foto: Divulgação

Na corrida pela estatueta, Ainda Estou Aqui ainda concorria ao prêmio de "Melhor Filme em Língua Não Inglesa". O vencedor desta categoria, no entanto, foi o francês Emilia Pérez. Concorriam ainda os filmes Tudo o que Imaginamos como Luz (Índia); A Garota da Agulha (Dinamarca); The Seed of the Sacred Fig (Alemanha) e Vermiglio (Itália).

Selton Mello, Fernanda Torres e Walter Sales

“Ainda Estou Aqui”

Selton Mello e Fernanda Torres
Foto: Divulgação

O filme que rendeu ao Brasil duas indicações no Globo de Ouro narra os momentos de dor e tensão da Ditadura Militar vividos pela família de Eunice Paiva (Torres), ao ver o seu marido, o ex-deputado Rubens Paiva (vivido por Selton Mello), ser levado pelos órgãos de repressão.

A obra, baseada no livro de Marcelo Rubens Paiva, filho de Rubens, resgata a trajetória de Eunice na luta por reparação após e durante o regime autoritário. O filme também emocionou os espectadores com a participação de Fernanda Montenegro, mãe de Fernanda Torres, que interpreta Eunice na fase idosa.

Um dos grandes sucessos de bilheteria no Brasil em 2024 – e ainda em cartaz –, o filme do diretor Walter Salles já foi visto por mais de 3 milhões de espectadores.


Legenda: Fernanda Montenegro concorreu ao mesmo prêmio que a filha há 25 anos; ela interpretou Dora em 'Central do Brasil'
Foto: Reprodução

O drama biográfico é a quarta obra cinematográfica do diretor indicada ao Globo de Ouro. O primeiro filme de Salles que obteve reconhecimento da premiação foi Central do Brasil (1998), estrelado pela mãe de Fernanda Torres, a atriz Fernanda Montenegro, que também concorreu ao prêmio de "Melhor Atriz em Filme de Drama" em 1999.

Na ocasião, o filme levou a estatueta de "Melhor Filme em Língua Não Inglesa", mas Fernanda perdeu a premiação para a atriz australiana Cate Blanchett, que concorria pela interpretação no filme Elisabeth.

Já em 2002, Abril Despedaçado, uma coprodução internacional, representou o Brasil na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Em 2005, Walter Salles voltou a ser indicado ao Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro pelo filme Diários de Motocicleta.

Diariodonordesteverde mares.com.

“Ainda Estou Aqui”: saiba onde assistir ao filme

Estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, filme brasileiro retrata vida de Eunice e Rubens Paiva

Nicoly Bastos da CNN06/01/2025 às 17:56 | Atualizado 06/01/2025 às 18:02

 
Cena de "Ainda Estou Aqui" • Divulgação


Piada do gato

 



Como se escreve o Plural de “Segunda-feira”?



Não quer errar na grafia do texto da redação do concurso público? Então, descubra qual é o plural correto de "segunda-feira".

Por Rodrigo Souza 
 em 05/01/2025 às 20h43

Qual é o plural correto de “segunda-feira”?

Quando se trata do plural de palavras compostas em nosso idioma, como “segunda-feira”, por exemplo, o concurseiro deve seguir algumas regras. Veja só:

Ambos os elementos que formam a palavra sofrem flexão;
Apenas o primeiro elemento que forma o termo deve ser flexionado;
Apenas o segundo elemento deve ser flexionado;
Nenhum dos elementos sofre flexão.

A palavra “segunda-feira” é uma justaposição de um numeral ordinal com um substantivo. Portanto, ambos os termos devem ser flexionados no plural. Logo, o plural correto de “segunda-feira” é “segundas-feiras”, entendeu?

Exemplos:

. Todas as segundas-feiras, as aulas naquela escola municipal começam às 7h30;

. A frase preferida do famoso gato Garfield é: “Eu odeio segundas-feiras”;

. Normalmente, às segundas-feiras, o CEO da empresa só vem na parte da tarde;

. Aquele órgão público estadual não funciona às segundas-feiras;

. O jogo de futebol feminino ocorre sempre às segundas-feiras;
continua depois da publicidade

. Prefiro fazer compras naquele shopping às segundas-feiras, já que as lojas estão mais vazias e sempre há promoções.

Plural dos outros dias da semana

Agora que você sabe qual é o plural correto de “segunda-feira”, os outros dias da semana também seguem a mesma lógica. Como são nomes compostos por um numeral seguido do substantivo “feira”, ambos os termos devem ser flexionados.

A regra é clara: quando uma palavra composta é formada por termos flexíveis, como adjetivos, substantivos, numerais ou pronomes, ambos os elementos sofrem flexão no plural.

Exemplos:

segundas-feiras;

quintas-feiras;

matérias-primas;

couves-flores;

guardas-noturnos;

primeiras-damas.

Segunda-feira ou Segunda Feira?

Muitos concurseiros ainda se confundem com a maneira correta de escrever essa palavra composta. Portanto, a grafia correta é “segunda-feira”, com hífen. O mesmo se aplica aos outros dias da semana (terça, quarta, quinta e sexta).

De acordo com o Novo Acordo Ortográfico, o hífen deve permanecer nas palavras compostas por justaposição, desde que não tenham nenhum elemento de ligação, o que dá origem a um termo com significado próprio.

Vale ressaltar que o nome dos dias da semana sempre deve ser escrito com letras minúsculas. Veja os exemplos abaixo:

segunda-feira;

terça-feira;

quarta-feira;

quinta-feira;

sexta-feira;

sábado;

domingo.


O Sexto Sentido

Haley Joel Osment e Bruce Willis

1999 – o ano que redefiniu o cinema: O Sexto Sentido

Continuando nossa saga, hoje vamos lembrar do filme que contém, muito possivelmente, o maior plot twist da história das telonas. O Sexto Sentido foi a grande obra de Shyamalan, um diretor que oscila entre filmaços e tosqueiras horríveis – hoje em dia pendendo mais pro segundo.

Pra quem não lembra, ou não viu – o que seria um pecado mortal – Sexto Sentido conta a história de uma criança que vê pessoas mortas, então sua mãe, que acha que ele está é sem um parafuso; contrata – ou o filme faz parecer que sim – um psicólogo para o ajudar, e em vez de tentar “curar” o garoto.

É claro que o ponto alto do filme é seu final, mas o filme todo é um espetáculo sensorial. A relação entre médico e paciente vai evoluindo a toques muito lentos, com poucas palavras, com olhares e gestos minimamente calculados para estarem lá e te fazerem sentir alguma coisa – é um filme de suspense de gente morta, então, às vezes, esse alguma coisa é um susto ou medo mesmo.

As cores, por vezes monocromáticas, dão a sensação da tristeza em que o garoto vive, de passar por situações impossíveis, vendo coisas terríveis e não ter com quem compartilhar. Sua mãe tem por ele do mesmo tamanho um amor e desespero imensos, de ver seu filho dizer que vê espíritos em todo lugar, tudo é melancólico em sua vida.

E o suspense e mistério estão lá para nos prender a cada segundo na tela, de forma muito bem elaborada.

Aí temos o final – olha o spoiler – onde descobrimos que o psicólogo também está morto- tava tudo lá, cada ceninha, cada frase, cada detalhe, nos mostrava isso – e não, você não viu, ninguém viu. É brilhante, genial, surpreendente, perfeito. O doutor completa seu ciclo, entende o que lhe passou, não sem antes ajudar o garoto a entender que seu dom é esse, ajudar almas perdidas a encontrarem seu caminho, e que nada há a temer, pelo menos não dos mortos, mas aí é outra história.

Samuel M. Bertoco é formado em Marketing e Publicidade

Gato rindo a toa

 


Especial Roberto Carlos 2024 celebra 50 anos com homenagens emocionantes e grandes participações


Por Redação Mix Vale
Publicado em 21 de dezembro de 2024

Especial Roberto Carlos - Foto reprodução

O Especial Roberto Carlos 2024 trouxe uma comemoração à altura do legado do Rei da música brasileira, marcando o cinquentenário de um dos eventos mais aguardados do ano no Brasil. 

Gravado no Allianz Parque, em São Paulo, o espetáculo reuniu mais de 34 mil fãs e foi transmitido para milhões de lares pela TV Globo, reafirmando sua relevância cultural. 

A noite foi marcada por grandes emoções, homenagens e performances inesquecíveis, com a presença de artistas consagrados como Gilberto Gil, Zeca Pagodinho, Chitãozinho & Xororó e Wanderléa. 

Em um cenário grandioso, o evento manteve sua tradição ao mesmo tempo em que se reinventou, conectando diferentes gerações de público.

Roberto Carlos iniciou o espetáculo com “Esse Cara Sou Eu”, emocionando os presentes logo nos primeiros minutos.

O repertório incluiu clássicos que atravessam décadas, como “Nossa Senhora”, cantada em coro pelo público, e “Evidências”, interpretada ao lado da famosa dupla sertaneja.

A noite também foi marcada por momentos de saudade e emoção, especialmente durante a homenagem a Erasmo Carlos, o Tremendão, falecido em 2022, com a canção “Amigo”. Wanderléa, eterna companheira da Jovem Guarda, também participou do tributo, reforçando a força dos laços que marcaram essa era da música brasileira.

Além das homenagens, o show trouxe encontros inéditos e surpresas.

Gilberto Gil dividiu o palco com o Rei em “Vamos Fugir”, enquanto Zeca Pagodinho, acompanhado por Pretinho da Serrinha, interpretou “Sonho Meu”, um clássico do samba. 

Esses momentos especiais demonstraram a versatilidade de Roberto Carlos e sua habilidade em dialogar com diferentes estilos musicais.

A relevância do especial Roberto Carlos ao longo dos anos

Desde 1974, o Especial Roberto Carlos tornou-se uma tradição anual que simboliza o início das festividades de fim de ano no Brasil. Com uma audiência média de 30 milhões de espectadores por edição, o programa consolidou-se como uma das maiores audiências da televisão brasileira, atravessando diferentes gerações.

A escolha de São Paulo como local para a gravação do especial de 2024, em um estádio com capacidade ampliada, reflete o desejo de alcançar um público ainda maior. Esta foi a primeira vez em décadas que o especial ocorreu em um local com essa magnitude, permitindo que fãs de diversas partes do país participassem presencialmente de um momento histórico.
Momentos marcantes da edição 2024

A edição de 2024 foi recheada de momentos inesquecíveis que demonstraram o poder da música de Roberto Carlos em unir diferentes estilos e gerações:Homenagem a Erasmo Carlos: A canção “Amigo” foi um dos ápices da noite. Imagens de Erasmo ao lado de Roberto ao longo dos

Dueto com Gilberto Gil: Dois ícones da música brasileira se uniram para interpretar “Vamos Fugir”, trazendo um clima descontraído e cativante ao evento.

Parceria com Zeca Pagodinho: Em uma celebração ao samba, Zeca, acompanhado de Pretinho da Serrinha, emocionou o público com “Sonho Meu”, homenageando Dona Ivone Lara.

Presença de Chitãozinho & Xororó: A dupla sertaneja dividiu o palco com Roberto para interpretar “Evidências”, canção que levou o público ao delírio.

Atuação de Letícia Colin e Sophie Charlotte: As atrizes participaram do evento em uma interpretação comovente de “Olha”, demonstrando a influência da música do Rei nas novas gerações.

O Especial Roberto Carlos não é apenas um show musical; ele movimenta uma cadeia econômica significativa. Desde a produção do espetáculo até a venda de ingressos, hospedagens e o comércio local, a edição de 2024 gerou um impacto positivo para a economia paulistana. Segundo estimativas, o evento movimentou cerca de R$ 50 milhões na capital paulista, abrangendo desde a infraestrutura técnica até o turismo gerado pelos fãs que viajaram para assistir ao show.

Além disso, o especial desempenha um papel importante no fortalecimento da cultura brasileira, reafirmando o legado de Roberto Carlos como um dos maiores artistas do país. Sua música, carregada de mensagens de amor e fé, promove uma conexão emocional entre gerações e fomenta o orgulho pela música nacional.

Curiosidades sobre o especial e o legado de Roberto CarlosRoberto Carlos distribuiu cerca de 2 mil rosas ao público no final do show, um gesto tradicional que simboliza seu carinho pelos fãs.

A primeira edição do especial, em 1974, foi gravada no Teatro Fênix, no Rio de Janeiro, e tinha um formato mais intimista.

Ao longo dos anos, o programa já recebeu grandes nomes da música internacional, incluindo Julio Iglesias, Jennifer Lopez e Andrea Bocelli.

Em 2024, Roberto Carlos comemorou 83 anos de vida e 65 anos de carreira, consolidando-se como um dos artistas mais vendidos do mundo, com mais de 140 milhões de álbuns comercializados.

O papel de Wanderléa e da Jovem Guarda

A presença de Wanderléa trouxe um elemento nostálgico ao especial. Como uma das figuras centrais da Jovem Guarda, ao lado de Roberto e Erasmo, ela representou um marco importante da música popular brasileira. O movimento, que teve seu auge nos anos 1960, foi um divisor de águas, introduzindo novos estilos e influenciando gerações de músicos.

Interação nas redes sociais

O especial de 2024 gerou grande repercussão nas redes sociais. Hashtags como #EspecialRobertoCarlos2024 e #50AnosDeEmoções alcançaram os trending topics do Twitter, enquanto vídeos do show foram amplamente compartilhados no Instagram e no TikTok.

Os fãs também usaram as plataformas para compartilhar suas experiências no Allianz Parque e registrar os momentos mais emocionantes do evento.

Estatísticas e dados sobre o impacto do especialMais de 34 mil pessoas estiveram presentes no Allianz Parque, representando um aumento de 40% em relação à última edição aberta ao público.

A audiência da transmissão ao vivo atingiu um pico de 35 milhões de telespectadores, consolidando o especial como o programa mais assistido da TV brasileira em 2024.

Cerca de 12 artistas participaram do evento, representando diferentes gêneros musicais, desde MPB até samba e sertanejo.

Depoimentos e relatos de fãs

Maria Helena, 67 anos, veio de Fortaleza para assistir ao show. “Eu acompanho o Roberto desde a Jovem Guarda. Ver esse especial ao vivo foi a realização de um sonho”, declarou.

Já Pedro Henrique, de 25 anos, destacou a conexão intergeracional proporcionada pelo Rei. “Cresci ouvindo as músicas dele com minha avó. Estar aqui é como fazer parte de uma história que atravessa gerações”.

A tradição que segue viva

O Especial Roberto Carlos é mais do que um evento musical; é uma celebração que une o país em torno de um dos maiores ícones da música brasileira.

A edição de 2024, com sua grandiosidade e emoção, reafirma o poder da música como um elo entre o passado e o presente, renovando tradições e criando memórias que serão lembradas por gerações futuras.


Michelle na Igreja

 

Michelle 

Especial de Roberto Carlos

 

 Roberto Carlos

Erick Santos Ophicial  - Emoções  - Roberto Carlos

21 de dezembro de 2024 14:21t

 


Na, noite de ontem, o especial do rei RC , especial dos 50 anos na globo , puxa emoção antes e depois do especial nos bastidores pra quem não assistiu o show está disponível no streaming da rede globo o, globo play está o show completo

.— sentindo-se festivo.








segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Como se escreve o Plural de “Segunda-feira”?

 




Não quer errar na grafia do texto da redação do concurso público? Então, descubra qual é o plural correto de "segunda-feira".
Por Rodrigo Souza  em 05/01/2025 às 20h43


Transformar em plural palavras compostas com hífen pode ser um grande desafio para qualquer concurseiro. Por exemplo, você sabe qual é o plural correto de “segunda-feira”?


Apesar da Língua Portuguesa ter suas regras e complexidades, é sempre bom estar a par delas para não ter dúvidas na hora de escrever.

Elaboramos este artigo que vai te mostrar qual é o plural correto de “segunda-feira”. Acompanhe-nos até o fim da leitura e descubra a forma correta de escrever o plural dessa palavra composta que representa o segundo dia da semana.


Quando se trata do plural de palavras compostas em nosso idioma, como “segunda-feira”, por exemplo, o concurseiro deve seguir algumas regras. Veja só:

Ambos os elementos que formam a palavra sofrem flexão;

Apenas o primeiro elemento que forma o termo deve ser flexionado;

Apenas o segundo elemento deve ser flexionado;

Nenhum dos elementos sofre flexão.

A palavra “segunda-feira” é uma justaposição de um numeral ordinal com um substantivo. Portanto, ambos os termos devem ser flexionados no plural. Logo, o plural correto de “segunda-feira” é “segundas-feiras”, entendeu?

Exemplos:

. Todas as segundas-feiras, as aulas naquela escola municipal começam às 7h30;

. A frase preferida do famoso gato Garfield é: “Eu odeio segundas-feiras”;

. Normalmente, às segundas-feiras, o CEO da empresa só vem na parte da tarde;

. Aquele órgão público estadual não funciona às segundas-feiras;

. O jogo de futebol feminino ocorre sempre às segundas-feiras;
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. Prefiro fazer compras naquele shopping às segundas-feiras, já que as lojas estão mais vazias e sempre há promoções.


Plural dos outros dias da semana

Agora que você sabe qual é o plural correto de “segunda-feira”, os outros dias da semana também seguem a mesma lógica. Como são nomes compostos por um numeral seguido do substantivo “feira”, ambos os termos devem ser flexionados.

A regra é clara: quando uma palavra composta é formada por termos flexíveis, como adjetivos, substantivos, numerais ou pronomes, ambos os elementos sofrem flexão no plural.

Exemplos
:segundas-feiras;

quintas-feiras;

matérias-primas;

couves-flores;

guardas-noturnos;

primeiras-damas.

Segunda-feira ou Segunda Feira?

Muitos concurseiros ainda se confundem com a maneira correta de escrever essa palavra composta. Portanto, a grafia correta é “segunda-feira”, com hífen. O mesmo se aplica aos outros dias da semana (terça, quarta, quinta e sexta).


De acordo com o Novo Acordo Ortográfico, o hífen deve permanecer nas palavras compostas por justaposição, desde que não tenham nenhum elemento de ligação, o que dá origem a um termo com significado próprio.

Vale ressaltar que o nome dos dias da semana sempre deve ser escrito com letras minúsculas. Veja os exemplos abaixo

:segunda-feira;
terça-feira;

quarta-feira;

quinta-feira;

sexta-feira;

sábado;

domingo.



Era uma vez o Natal






Feliz com a vida

O das famílias que estavam todos unidos em torno da mesa.

O da televisão desligada enquanto se estava à mesa porque se conversava.

O das coisas doces, laranjas na mesa e frutos secos,

entre risos e alegria.

Era uma vez no dia de Natal.

O da mesa posta com comida boa e a toalha de mesa

branca, com os talheres perto do guardanapo, não o celular.

Era uma vez no dia de Natal.

O dos votos de felicidades ditos pessoalmente, dos telefonemas para os parentes distantes.

Abraços reais, apertos de mão calorosos, não estéreis,

como mensagens no WhatsApp ou marcações frias em rede social.

Era uma vez o dia de Natal, um tempo em que percebíamos o Natal.

Sentíamos o Natal, vivíamos o Natal.

Agora temos muitos amigos virtuais e estamos sozinhos.

Sozinhos com um celular na mão.

Sozinhos entre milhões de outros corações sozinhos que não sentem mais a magia do Natal.

Rosita Sciacca

Distimia,

Saiba o que é a distimia, sensação que provoca sintomas como desânimo e cansaço

Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas há um padrão comum: uma sensação de desmotivação e cansaço emocional que se arrasta por meses, ou até anos

Por André Nicolau  em parceria com João Grabiel Braga (Médico - CRMGO 28223)
18/12/2024 18:00

skynesher/istock - to:skynesher/istock

Sabe aquela sensação persistente de cansaço emocional, mau humor ou um vazio que parece nunca ir embora? Esses podem ser indícios de distimia, uma condição frequentemente subestimada porque muitos aprendem a “conviver” com ela. No entanto, para outros, ela pode ser tão pesada que interfere profundamente na vida cotidiana.

Afinal, o que é distimia?

De origem grega, o termo significa algo como “mau humor” ou “estado de espírito sombrio”. Não soa muito acolhedor, certo? Segundo a renomada Universidade Johns Hopkins , a distimia é descrita como “uma forma leve, mas crônica de depressão”, também chamada de contr transtorno depressivo persistente.

Mas não se deixe enganar pelo termo “leve”. 

Em alguns casos, a distimia pode ser tão debilitante quanto uma depressão maior. O que a diferencia é a sua constância: é como carregar uma nuvem cinza que nunca se dissipa completamente

Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas há um padrão comum: uma sensação de desmotivação e cansaço emocional que se arrasta por meses, ou até anos.

Como identificar?

Para um diagnóstico oficial, é necessário que o humor depressivo esteja presente por pelo menos dois anos, acompanhado de pelo menos dois dos seguintes sinais:

Sentir-se constantemente triste, ansioso ou “vazio”;

Dificuldade para se concentrar ou tomar decisões;

Energia reduzida e fadiga constante;

Alterações no apetite ou peso, seja comendo demais ou de menos;

Problemas com o sono, como insônia ou excesso de sono;

Sensação de desesperança;

Autoestima baixa;

Mau humor persistente.

O que causa a distimia?

Embora as causas exatas ainda sejam um mistério, acredita-se que uma combinação de fatores genéticos, alterações químicas no cérebro e experiências traumáticas desempenhem um papel importante. Além disso, o estresse contínuo e um histórico familiar de depressão podem aumentar o risco.

Por que é tão difícil perceber?

Um dos maiores desafios da distimia é sua sutileza. Muitas vezes, as pessoas confundem o humor persistentemente baixo com sua própria “personalidade”. “Ah, eu sempre fui assim,” é uma frase comum que pode atrasar a busca por ajuda.

Como tratar?

Apesar do impacto, a distimia não é uma sentença. O tratamento é possível e envolve uma abordagem multifacetada:

Psicoterapia: 
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é especialmente eficaz para identificar e modificar pensamentos negativos.

Medicação: 
Antidepressivos, como os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS), podem ajudar a regular o humor.

Mudanças no estilo de vida: 
Práticas como exercícios regulares, sono de qualidade e alimentação balanceada também fazem uma diferença significativa.

Lembre-se: 

o diagnóstico e o tratamento adequados devem ser realizados por um profissional de saúde. O primeiro passo é reconhecer que sentir-se assim o tempo todo não é normal — e buscar apoio pode transformar sua vida.

catraca livre


Piada do gato


 Gatos e Gatinhas

Assassinato no Expresso do Oriente: um clássico do mistério de Agatha Christie

Desvende a intrigante trama do livro de suspense
Postado em 20 de dezembro de 2024 por Eduarda Leão


Agatha Christie

“Assassinato no Expresso do Oriente” é uma das obras mais emblemáticas de Agatha Christie, publicada originalmente em 1934. 

O romance destaca o detetive belga Hercule Poirot, um dos personagens mais célebres da autora, conhecido por sua sagacidade e métodos investigativos peculiares.

A trama se desenrola a bordo do luxuoso trem Expresso do Oriente, que parte de Istambul rumo a Calais. 

Durante a viagem, Samuel Ratchett, um empresário americano, solicita a proteção de Poirot, alegando estar recebendo ameaças de morte. Poirot recusa o pedido, desconfiando das intenções de Ratchett. Na noite seguinte, Ratchett é encontrado morto em sua cabine, vítima de múltiplas facadas.

Devido a uma nevasca que interrompe a jornada do trem, Poirot é convidado a investigar o assassinato antes que as autoridades locais possam intervir. 

Ao interrogar os passageiros, ele descobre que todos possuem álibis aparentemente sólidos, mas também motivos ocultos que poderiam implicá-los no crime.

A investigação revela que Ratchett era, na verdade, Cassetti, um criminoso notório responsável pelo sequestro e assassinato de uma criança anos antes.

Christie constrói uma narrativa envolvente, explorando temas como justiça, vingança e moralidade.

A ambientação claustrofóbica do trem parado pela neve intensifica a tensão, enquanto a diversidade dos personagens adiciona profundidade à trama. 

A conclusão surpreendente desafia as expectativas do leitor, consolidando o romance como um clássico do gênero policial.

O detetive Hercule Poirot, com sua personalidade meticulosa e olhar atento aos detalhes, é o coração da narrativa de “Assassinato no Expresso do Oriente”.

Ele utiliza seu método característico, baseado em lógica e observação minuciosa, para conectar os detalhes aparentemente desconexos dos depoimentos dos passageiros.

Cada personagem carrega um fragmento do passado de Cassetti, e cabe a Poirot desvendar como essas peças se encaixam em um quebra-cabeça moralmente complexo. 

A investigação revela não apenas um crime, mas também as motivações e os traumas que unem os envolvidos, transformando o caso em uma reflexão sobre o significado da justiça.

O sucesso do livro resultou em diversas adaptações para cinema, televisão e teatro, destacando-se o filme de 1974, dirigido por Sidney Lumet, e a versão de 2017, dirigida e estrelada por Kenneth Branagh como Poirot. “Assassinato no Expresso do Oriente” permanece uma leitura essencial para os amantes de mistérios, exemplificando a maestria de Agatha Christie em criar enredos complexos e personagens memoráveis.

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Piadas do Natal





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Cezario Junior

Essa discussão vai acabar na panela
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A Arte de Envelhecer



Feliz com a vida


Envelhecer é um dom, um esplendor, um caminho tecido de histórias e saber, é carregar nas rugas o calor do amor, e nas cicatrizes, o aprendizado de viver.

São passos errados, tropeços e acertos, cada erro um mestre, cada acerto um brinde, a vida é um livro, com páginas abertas, onde se escrevem risos e lágrimas que não findem.

A fadiga sussurra em tardes silenciosas, falta de gentilezas que o tempo por vezes traz, mas há beleza em cada nuance, na responsabilidade que se renova em paz.

Aprendemos a cuidar das emoções alheias, a dançar com a dor, a suavizar o pesar, pois cada derrota é uma luz que clareia, um convite a ver o mundo com outro olhar.

Crescer é um milagre que nos transforma, é admirar as conquistas, ser orgulho e amor, envelhecer é acolher a própria história, é celebrar a vida em toda a sua dor.

E ao olhar no espelho, ao final da jornada, vemos não apenas o reflexo da idade, mas um ser pleno, com alma encantada, sabendo que envelhecer é a mais bela verdade.

Com orgulho do dever comprido

Desconheço autoria
Colaboração de Georgete Gomes