mensagem de fé com Estevam Fernandes
Como você reage quando as coisas começam a dar errado, e o aparente fracasso parece inevitável?
Milhares de pessoas começam um projeto cheias de empolgação. Sonham alto, começam motivadas, sabem o que querem, no entanto, logo desistem. Abandonam os sonhos aos primeiros sinais das dificuldades.Em vez da alegria da conquista, sobra-lhes o amargor da frustração.
Ao longo de muitos anos, convivendo de perto com o cotidiano de pessoas cuja história e vida é marcada por uma forte sensação do fracasso e de arrependimento tardio, percebo que há experiências comuns a todas elas. Essas experiências podem ser definidas por duas palavras: desistência e frustração. São pessoas com pouca força interior, fragilizadas dentro de si pela carência da energia espiritual que potencializa combustíveis vitais como a fé, a esperança e o otimismo.
Se a palavra desistir é comum aos que convivem com a frustração, outra palavra permeia a história dos vencedores: a perseverança. Não existem conquistas que não tenham sido resultados de muita luta, força de vontade e foco!
Perseverar é não desistir. É acreditar no amanhã, mas não de forma romântica. Nada nos é dado gratuitamente. O amanhã, no qual devemos acreditar, é constuído em nós de esperança em esperança, de fé em fé, dia após dia, persistentemente, como alguém que sabe claramente aonde quer chegar e, por isso mesmo, sabe que vai chegar. Não existem barreiras invencíveis para os que têm grande sonhos.
Em contrapartida, desistir é assumir a condição de perdedor. A desistência é a saída dos fracassados, dos que não têm Deus. Jesus Cristo afirmou: Aquele que perseverar até o fim será salvo (Mat.24.13). Perseverar até o fim significa não desistir jamais, ser fiel aos seus ideais, encher o coração de força motivadora, otimismo, vontade plena de viver; acreditar em si e nos seus sonhos. É não perder de vista a luz no fim do túnel. É enxergar com os olhos da fé, e transcender os limites do circunstancial.
O que fazer para superar as forças que tentam obstruir nossa luta? Primeiro, exercitar a fé em Deus. Esse poder é maior que nossas fragilidades. Em seguida, desenvolver a autoconfiança;. Acreditar em si mesmo. E, finalmente, desenvolver um espírito combativo, com a ajuda de três forças interiores: os sonhos, a fé e a esperança. Lutar até o fim!
Não se esqueça: o que importa não é como começamos, mas como chegamos ao final. O segredo é não desistir jamais. Lutar, lutar e lutar! O pranto pode perdurar por toda a noite, mas com certeza surgirá uma manhã cheia de alegria. Ninguém contempla a alvorada sem que suporte o frio e o silêncio das madrugadas.
Estevam Fernandes de Oliveira.
Pastor da 1ª Igreja Batista.
Publicada no Jornal Correio da Paraíba
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