Para celebrar o mês da mulher, conversamos com oito famosas que souberam desenvolver qualidades importantes para construir uma vida mais plena e feliz.Inspire-se.
Marília Gabriela
Autoconfiança
Aos 19 anos, ela saiu de Campinas (SP) para estagiar no Jornal Nacional, da Globo. Firmar-se na maior emissora de comunicação do país não era fácil, mas a jornalista Marília Gabriela, 62 anos, fez mais: brilhou. No primeiro dia em que um repórter faltou, lá foi ela, autoconfiante, fazer sua primeira reportagem. "Ali concluí que queria ser repórter daquele jornal", conta Marília. Em seguida, ela foi contratada. Chegou a repórter especial do Fantástico, âncora da extinta TV Mulher e correspondente internacional. "Me disfarcei de autoconfiante para não ser devorada por tantos bons profissionais. Enquanto isso, observava meus erros e acertos e a autoconfiança foi vindo. Fui me apoderando da profissão, da minha vida pessoal e assim adquiri uma coragem legítima. Saber minhas limitações e aprender a ouvir foram grandes lições".
"Ter autoestima e uma postura positiva diante da vida permite alcançar os objetivos e enfrentar as dificuldades", diz a psicóloga Claudia Finamore (SP). A psicoterapeuta Vera Couto (SP) complementa: "Para ser autoconfiante é preciso estar bem internamente. Assim, reflita sobre o que lhe faz bem e como agir para melhorar ainda mais. Esse respeito por si mesma dá segurança".
Palavra de especialista
Soninha Francine
Resiliência
Difícil encontrar forças para enfrentar a batalha de ver a filha de 7 anos com leucemia. Mas a jornalista e política Soninha Francine, 43 anos, encarou o problema com fé e resiliência. "Quando soube, fiquei arrasada. Tive muito medo do que podia acontecer com a minha filha e me senti estupidamente impotente. Passei a noite desolada, não conseguia nem raciocinar direito. No dia seguinte, vi minha cara horrorosa no espelho e pensei: "A Julia não pode me ver assim". Eu precisava transmitir a ela confiança para aguentar a dureza que viria pela frente. Mostrar que ela podia contar comigo - mesmo que o final não fosse feliz. Afinal, nem sempre é. Então foi uma combinação de aceitação e raciocínio com desapego e amor", conclui Soninha. Após um extenso tratamento com quimioterapia, internações na UTI e idas de emergência ao pronto-socorro, hoje Julia está com 13 anos e curada.
Palavra de especialista
"Resiliência é a capacidade de superar as dificuldades, resistir a situações de forte pressão e conseguir tomar decisões diante de um choque", explica a psicóloga Claudia. "Ao se deparar com uma barreira, use a criatividade e busque outros recursos para alcançar seus objetivos. Dessa forma, encontrará forças interior para superar a dor e continuar."
Artigo de Isabela Leal
Publicado na revista Maxima Março de 2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário