No segundo domingo de maio, comemoramos o Dia das Mães. Entretanto, todo dia é o dia das mães, porque mãe é mãe todos os dias.
É difícil ser a mesma pessoa todos os dias. Toda rotina é enfadonha. Há pelo menos um dia no qual precisamos ser diferentes, com os papéis invertidos ou esquecidos. Todavia, com as mães isso não acontece, exatamente porque elas são mães todos os dias.
Diariamente elas acordam, trabalham, sonham, sofrem, choram, sorriem, esgotam-se e renovam suas forças não por si mesmas, mas por aqueles que todos os dias exigem delas algo muito singular: o amor materno. Esta é a diferença básica: filhos são diferentes, mães são iguais.
Todavia, apesar das semelhanças entre as mães, há algumas distinções entre elas. Umas sofrem mais; outras, menos. O sofrimento é maior para aquelas que têm de lidar com a dor do esquecimento.São as mães abandonadas pelos filhos a quem geraram em amor. Talvez não haja na experiência humana uma dor tão cruel quanto essa, o abandono.
Algumas mães choram por causa das ingratidões da vida, do vazio que fica em casa quando os filhos crescem e saem mundo afora, sem jamais retornar. É uma dor sem igual que nada pode aplacar. Outras amargam uma dor profunda por causa da rejeição. A velhice chegou, e os filhos as abandonaram. Estas, não raro, derramam suas lágrimas nos corredores frios de asilos ou abrigo qualquer.
Em alguns casos, ao longo da vida, para os filhos, veio a glória; para as mães, a solidão. Para essas mães que derramam lágrimas, Jesus Cristo pergunta com profundo amor: "Mulher, porque choras?".Somente Ele conhece plenamente a dor e a lágrima de cada uma.
Diariamente, Deus derrama sobre elas, em forma de bênção, sua proteção e seu carinho. O Senhor não as esquece nem as abandona jamais. Ele prometeu: "Não te deixarei nem te desampararei (Josué 1:5)".Sabe por quê? Porque todas as mães são especiais para o Criador, todos os dias.
Para todas as mães que, diariamente, nas rotinas de sua casa, na dedicação com os filhos e na luta pela sobrevivência não perdem a doçura do coração de mãe, meus parabéns! Que Deus as abençoe hoje e sempre.
Estevam Fernandes é pastor da 1ª Igreja Batista.
Publicada no jornal Correio da Paraíba
Edição de 11/05/2014
Opinião.
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