terça-feira, 28 de agosto de 2018

Alguns Bordões Que Deram O Que Falar Nas Novelas Brasileiras

Bordão é uma expressão que é repetida muitas vezes por alguém em uma situação específica. Na televisão, o bordão é muito conhecido pelos telespectadores. Famosos bordões como “Quem quer dinheiro?”, “Ô loco, meu”, “Loucura, loucura, loucura”, “Corta pra mim”, “Beijo do gordo”, “Foi sem querer querendo” e “Não contavam com a minha astúcia” marcaram gerações e ainda fazem parte da TV.

Confira os bordões mais conhecidos:

Não é brinquedo não
Novela O Clone (2001)
Solange Couto
Solange Couto durante a novela “O Clone” (2001), a frase “Não é brinquedo não” ganhou as ruas do Brasil. As pessoas usavam para qualquer tipo de reclamação, mas com o mesmo humor que a personagem da novela fazia na TV.

ô certo ou tô errado?
Novela Roque Santeiro (1985)
Lima Duarte

“Roque Santeiro” (1985), de Dias Gomes e Aguinaldo Silva, trouxe muitas curiosidades e, dentre elas, a frase “Tô certo ou tô errado?”, dita por Sinhozinho Malta (Lima Duarte), pondo em xeque quem desconfiasse de sua palavra. Enquanto dizia a frase, Sinhozinho balançava a pulseira e relógio de ouro que usava nos punhos, chacoalhando-os como uma cascavel.

5 – Sou uma mulher de catiguria
Novela Paraíso Tropical (2007)
Camila Pitanga

A frase que marcou a novela “Paraíso Tropical” (2007), escrita por Gilberto Braga e Ricardo Linhares, deu à garota de programa Bebel (Camila Pitanga) a fala de maior sucesso entre o público da história. Bebel se mudou da Bahia para o Rio de Janeiro e se achava melhor que as outras meninas de sua profissão. Auto-afirmava-se de “catiguria”, o que caiu nas graças do público que passou a usar o bordão.

6 – Stop, Salgadinho
Novela Explode Coração (1995)
Regina Dourado
“Stop, Salgadinho” vem da novela “Explode Coração” (1995), de Glória Perez. A história, que contava com o cigano Igor Nicolich (Ricardo Macchi), trazia o casal Lucineide (Regina Dourado) e Romualdo Salgado ou, Salgadinho (Rogério Cardoso) sempre com algum conflito de relacionamento. Durante as brigas, Lucineide, para ganhar a discussão, disparava: “Stop, Salgadinho”, que logo caiu na boca do povo.

7 – É justo, muito justo, é justíssimo
Novela Renascer (1993)
José Wilker
A frase, dita pelo coronel Belarmino (José Wilker) em “Renascer” (1993), logo virou febre entre os telespectadores da novela. O bordão nasceu de improviso. Ocorre que Wilker esquecera a fala durante a gravação de uma cena e, sem graça de ficar em silêncio, soltou a frase que acabou marcando a personagem.

8 - Oxente, my God
Novela A Indomada (1997)
Eva Wilma
Este é clássico na boca de Maria Altiva Pedreira de Mendonça e Albuquerque (Eva Wilma). A vilã da história de “A Indomada” (1997), de Aguinaldo Silva, mesclava o português com o inglês na tentativa de dar um ar de realeza sobre os demais cidadãos da cidade, mas acabava criando mais e mais bordões para o público. Altiva tentava “americanizar” o jeito caipira de falar.

09 – Jamanta não morreu
Novela Torre de Babel (1998)
Cacá Carvalho

Não morreu em “Torre de Babel” (1998) como reapareceu em “Belíssima” (2005). Interpretado por Cacá Carvalho, Ariovaldo da Silva Falcão “Jamanta” era considerado com problemas mentais na trama de Silvio de Abreu. As trapalhadas de Jamanta no ferro-velho, onde trabalhava, acabou fazendo com que a personagem ganhasse as graças do público e, claro, entrasse na nossa lista de melhores bordões de novelas.

10 - Felomenal
Novela Senhora do Destino
José Wilker
Na boca do ‘felomenal’ Giovanni Improtta (José Wilker), em “Senhora do Destino” (2004), de Aguinaldo Silva, o bordão caiu como uma luva na boca do povo. Uma febre que tomou conta de todo o público que disparava o bordão quando algo era sensacional, fantástico ou, claro, “felomenal”. Além desse, havia outros bordões como “Giovanni Improtta de Charme e osso” e “A vaca vai voar”. Mesmo após sete anos do término da novela, o sucesso de “felomenal” era tão arrebatador que virou filme com o nome da personagem, “Giovanni Improtta” (2012).

11 - Eu sô chique, bem
Novela Chocolate com Pimenta
Drica Moraes

A caipira mais chique da trama, a manicure Márcia (Drica Moraes) marcou sua frase no hall dos bordões de “Chocolate com Pimenta” (2003), de Walcyr Carrasco. A moça se achava elegante demais e soltava o bordão sempre que achava necessário para reforçar a ideia de importância. O público não demorou para comprar a ideia que permeia até hoje na sociedade.

12 - Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa
Seriado  As Filhas da Mãe(2001)
Tony Ramos

O bordão era de Manolo Gutiérrez (Tony Ramos) em “As Filhas da Mãe” (2001), de Silvio de Abreu. A frase, redundante, servia para tentar separar as ‘coisas’, mas Manolo acabava por sair pela tangente quando era posto contra a parede.

13 - Salguei a santa ceia
Novela Amor à Vida 2013)
Mateus Solano
Um dos mais atuais bordões, embora tenha sido dito em “Amor à Vida” (2013) pelo famigerado Félix Khoury (Mateus Solano), a expressão mexeu com algo intocável por muitos brasileiros: religião.

Por Reuber Diirr

Divulgação/Tv Globo
Fotos: Imagem: Montagem / RD1

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