quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Allan Kardec

Honrar ao pai e à mãe não é somente
respeitá-los, mas também assisti-los nas
suas necessidades :proporcionando-lhes
o repouso na velhice: cercá-los de 
solicitude, como eles fizeram
por nós na infância.

Allan Kardec

É sobretudo para com os pais sem recursos que se demonstra a verdadeira piedade filial. Satisfariam a esse mandamento os que julgam fazer muito, aos lhes darem o estritamente necessário para que não morram de fome, enquanto eles mesmos de nada se privam? 

Relegando-os aos piores cômodos da casa, apenas para não deixá-los na rua, e reservando para si mesmos os melhores aposentos, os mais confortáveis?

E ainda bem quando tudo isso não é feito de má vontade, sendo os pais obrigados a pagar o que lhes resta da vida com a carga dos serviços domésticos!

É então justo que pais velhos e fracos tenham de servir a filhos jovens e fortes?

A mãe lhe teria cobrado o leite, quando ainda estavam no berço?

Teria, por acaso, contado as suas noites de vigília, quando eles ficavam doentes, os seus passos para proporcionar-lhes o cuidado necessário? 

Não, não é só o estritamente necessário que os filhos devem aos pais pobres, mas também, tanto quanto puderem, as pequenas alegrias do supérfluo, as amabilidades, os cuidados carinhosos, que são apenas os juros do que receberam, o pagamento de uma dívida sagrada.

Essa, somente, é a piedade filial aceita por Deus.

Infeliz, portanto, aquele que se esquece da sua dívida para os que o sustentaram na infância, os que, com a vida material, lhe deram também a vida moral, que frequentemente se impuseram duras privações para lhe assegurar o bem-estar

 Ai do ingrato, porque ele será punido pela ingratidão e o abandono; será ferido nas suas mais caras afeições, às vezes desde a vida presente, mas de maneira certa noutra existência, em que terás de sofrer o que fez os outros sofrerem!

Allan Kardec
O Evangelho segundo o Espiritismo

Chico Xavier um homem chamado amor grupo espírita

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