sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Carlos Romero - Viva O Trabalho


Cozinheiro,Garçon,Médico, Enfermeira, Coletor de lixo

Há muitas profissões que admiro, mas algumas estão sempre me chamando atenção.Chego até a me imaginar exercendo algumas delas.

Começo citando a profissão de cozinheiro. O inesquecível Einstein disse que a pessoa mais importante de sua vida era a cozinheira de sua casa, responsável por sua comida. E comer é o ato mais exercido no mundo. Há pesquisadores que estudam seriamente a gastronomia a exemplo do nosso imortal Wills Leal, meu conterrâneo de Alagoa Nova, que escreveu substancioso estudo sobre o turismo gastronômico.

Ah, o turismo... Visitar museus, salas de concertos, monumentos, paisagens e, depois disso, o estômago começa a pedir comida. Para matar a nossa fome, eis os restaurantes.

Por falar em restaurante, está aí outra profissão que admiro: garçon. Eles são verdadeiros artistas, para não dizer equilibristas. E muitos demonstram uma certa cultura. Sem os senhores garçons, o que seria do turismo gastronômico?

Ah, o turismo... Visitar museus, salas de concerto, monumentos, paisagens e, depois disso o estômago começa a pedir comida. Para matar a nossa fome, eis os restaurante.

Por falar em restaurantes, está aí outra profissão que admiro garçon. Eles são verdadeiros artistas para não dizer equilibristas. E muitos demonstram uma certa cultura. Sem os senhores garçõns, o que seria do turismo gastronômico?.

Vejamos outra profissão que admiro, a de médico. Como precisei e ainda preciso deles! Todos foram ótimos, a ponto de eu ficar até com saudade do hospital. E olhem que já fui hóspede dos três: Samaritano, Memorial São Francisco e Nossa Senhora das Neves, onde fui muito bem tratado.

Fiz referência aos médicos e me esqueci das enfermeiras, abnegadas profissionais, cujo sono, à noite, é constantemente perturbado por uma chamada dos enfermos. E com que desvelo, com que dedicação, elas os atendem.Como são maternais...Usam sempre o diminutivo: "dê-me o bracinho para a injeção"; "chegou a sopinha". O paciente se torna uma mimada criança.

Para encerrar, uma homenagem aos homens que coletam nosso lixo.Sempre escuto, já tarde da noite, com todo mundo dormindo, o barulho de seu trabalho na rua. São eles colocando no caminhão o nosso lixo.

São as raízes, que ninguém vê. Coloco-me no lugar deles e basta isso para admirá-los ainda mais.

E viva e trabalho!  

Carlos Romero, Professor e membro da APL

Publicada no jornal Correio da Paraíba
Edição de 04 de dezembro de 2018.
Opinião.

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