Morre No Hospital Da UNIMED, Médico Mazureik Miguel De Morais

Por Por Walter Santos

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Portal WSCOM 

 Mazureick Miguel de Morais da Paz

Confirmado: o presidente do CRM/PB, médico Roberto Magliano, confirmou neste sábado a morte de seu pai, também médico Mazureick Morais, no Hospital da Unimed, vitima de complicações cardíacas e intestinais. O velório acontece a partir das 18h00 de hoje na Morada da Paz e sepultamento neste domingo no Cemitério Senhor da Boa Sentença.

- Infelizmente precisamos conviver com esta dura realidade – revelou ao Portal WSCOM o presidente do CRM/PB.

Quem era 

– Ao longo da vida, o médico Mazureick Morais nascido em Campina Grande pontificou mesmo como líder médico, onde exerceu vários cargos importantes, como no antigo INAMPS, etc.

Ele teve ainda forte atuação no MDB de Humberto Lucena, Ruy Carneiro, Antonio Mariz, Carneiro Arnaud e foi amigo pessoal do ex-governador Tarcísio Burity.

Mazureick deixa viúva a sra Jacomina e os filhos Wirginia, Roberto, Catarina e Alvaro Morais Magliano.

29.06.2019

Senador Maranhão e ex-governador Roberto Paulino lembram histórico de Dr. Mazureick Morais 

O médico foi dirigente do MDB por vários anos, inclusive, atuando no comando do Diretório de João Pessoa do partido.

Por Walter Santos / Portal WSCOM

O senador José Maranhão, atual presidente do MDB, distribuiu nota se solidarizando com a família do médico Mazureick Morais, falecido ocorrido neste sábado (29), pela contribuição dada ao longo dos anos. O ex-governador Roberto Paulino (MDB) também destacou o histórico do renomado médico.

“Mazureick foi um grande emedebista, tendo sido Presidente do diretório municipal de João Pessoa, inclusive, auxiliando na fundação de vários diretórios em outros municípios, contribuindo significativamente para a história do MDB”, revelou o senador.

Paulino – “Dr. Mazureik, médico e homem exemplar, o MDB perdeu um grande companheiro, amigo, fiel, comprometido com as causa democráticas do Brasil, deu a vida com suas mãos santas aos meus filhos Roberta e Raniery, meus sentimentos aos familiares”, declarou.

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José Maranhão

Mazureik Morais

Roberto Paulino

wscom

Por Parlamento PB

Por um estado de política permanente

Morreu na tarde deste sábado, 29, o médico ginecologista Mazureik Miguel de Morais. Ele tinha 89 anos e estava internado no Hospital da Unimed, em João Pessoa. Natural de Campina Grande, Dr. Mazureik se formou na primeira turma de Medicina da UFPB. Foi professor universitário e ocupou diversos cargos públicos ao longo de sua trajetória profissional. Casado com Giacomina Magliano de Morais, ele deixa quatro filhos, entre eles o presidente do CRM-PB, Roberto Magliano de Morais, e oito netos.

O velório será a partir das 18h deste sábado (29) na Morada da Paz. O sepultamento está previsto para as 11h desde domingo (30), no Cemitério Senhor da Boa Sentença.

“Neste momento de tristeza, o CRM-PB presta solidariedade e condolências aos familiares e aos amigos, em especial ao presidente do CRM-PB, Roberto Magliano de Morais”, diz um trecho da nota de pesar emitida pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba.

“Afora o lado profissional, Mazureik Morais era um apaixonado pela política nacional e local. Na época da revolução, ao lado de Humberto Lucena e Antônio Mariz, formou o bloco autêntico do MDB com uma forma de resistência ao regime de então e sempre foi o eterno presidente local do partido. Sua memorável casa, onde hoje funciona o escritório de Paulo Maia e José Mário Porto, na rua Duarte da Silveira, era o escritório dos políticos da oposição durante a década de 60/70/80. Dentre vários cargos públicos que ocupou , destaca-se a subchefia da Casa Civil no governo Burity entre 1987 a 1991, onde toda a costura política com deputados, prefeitos, lideranças políticas era feita pelas mãos do médico que salvava vidas e dava vida a nascituros, mas que na política era usada como forma de ajudar a população e aos mais necessitados. Por essa sua famosa casa/escritório da resistência passaram Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, dentre tantas outras figuras políticas da época. Ia completar 90 anos no dia 09 de julho próximo”, escreveu o advogado Moacir Arcoverde.

Associação Médica da Paraíba.

Por Medicina De Luto Pelo Ginecologista Mazureik Miguel de Morais

O médico ginecologista Mazureik Miguel de Morais, faleceu aos 89 anos e estava internado no Hospital da Unimed, em João Pessoa.

Natural de Campina Grande, Mazureik se formou na primeira turma de Medicina da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Foi professor universitário e ocupou diversos cargos públicos ao longo de sua brilhante trajetória profissional. O professor Mazureik é pai de Roberto Magliano de Morais, presidente de Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB).

Publicado no jornal Correio da Paraíba
Edição de 07 de julho de 2019
Associação Médica da Paraíba.

Por Damião Ramos Cavalcanti

Membro da APL

Ele andava pelo mundo afora criando diretórios do seu partido, mesmo assim, nunca foi agraciado nem lembrado pelos dirigentes em cargos públicos, como merecia por ser inteligentemente competente, exceção feita pelo governador Tarcísio Burity que o nomeou para ser Chefe da Casa Civil.

Fazia, pelo interior, muitas amizades interioranos e matutos que o conhecia terciam-lhe qualidades e poderes maiores do que os seus correligionários na sua agremiação, no entanto achavam seu nome um pouco estrambólico , uns chegavam até chamá-lo de doutor Miguel mas a maioria carinhosamente, de doutor Mazú. Ele achava isso bom e dava naquele tom grave que lhe era peculiar, uma gargalhada, agradecendo.

Nesse meio político, nunca arranjava coisas para si; pedia favores para os outros, e quanto aos mais humildes necessitados ele tirava do próprio bolso feijão, arroz, farinha e até algumas latas de sardinha, mas sem qualquer ranço de demagogia, apenas gostava de fazer o bem, assim ele se beneficiava pela sua própria bondade, também vítima , porque destacar-se com essas virtudes e com essas ações, no território da guerras dos invejosos, sempre é muito invejado.

Diane das injustiças, das perseguições , e das bajulações desses invejosos irritava-se com facilidade, num tom de voz acima do normal chegava até a perder o fôlego sobretudo, quando fumava, mas definitivamente consciente de que o cigarro é mortífero , parou de fumar.

Quem ele achava que alguém não prestava, não o perdia de vista, tampouco do seu árduo espírito crítico. Contudo muitas vezes objetivamente,elogiou quem estava do outro lado partidário,se tratava de gente "correta, trabalhadora e honesta", repetindo seguidas vezes: é competente, é competente. Ao contrário não media esforços a criticar "cabra ruim, que sabe nada do que quer fazer."Certa vez fui-lhe também sincero: - Andam dizendo que você está inconveniente, que você fala quando e onde não deve falar",; riu e respondeu"- Há inconveniência necessárias e não falo pelas costas.Era de uma sinceridade peremptória.

E de bondade também, com afinco, assim sempre viveu a finalidade de sua profissão: médico tem como primeiro dever curar e não se preocupar primeiramente com compensações e vantagens. E isso fazia espontânea e gratuitamente, conheço vários casos da sua atenciosa prática da medicina..

Estava eu fazendo companhia à minha irmã Marilene, em 7 de setembro de 1970, na maternidade Roberto Granville. quando o marido dela, Fernando, passeava a passos largos, pra cima e pra baixo , sem achar um médico e então, pelo corredor , surgiu Mazureik que não nos era conhecido: - Por que você está aperreado? Dito o que ocorria , de pronto, o ginecologista Mazureik deixou outros afazeres , lavou as mãos , visitou a parturiente, colocou as luvas e fez a cirurgia cesariana para nascer Raíssa .Isto até hoje é objeto da minha memória , início de da minha amizade com ele e fator da gratidão que a irmã, cunhado, sobrinhos, filhos e filhas nutrem por seu exímio obstetra. Nesse sentido revelo como é gratificante vivenciar a prática da gratidão.

Iniciava sua bondade entre os seus , como pai, pois , em várias ocasiões, demonstrou essa afetuosidade para com os filhos e as filhas; mesmo sem tempo , nunca deixou de ir comprar pão e levá-lo à casa de cada filho. Isso para mim era muito simbólico.

Quem é solidário em família, em casa, é solidário também na sua, entre os desconhecidos, permitindo pelo princípio de alteridade , que os outros sejam e consequentemente tenham;isso também faz enriquecer a consciência de si mesmo.

Mazureik lia semanalmente essas minhas crônicas , agora, longe de qualquer miopia ,com visão infinita , está lendo tudo isso, lá de cima.

Damião Ramos Cavalcanti

Membro da APL

Publicada no jornal Correio da Paraíba

Edição de 07 de julho de 2019

Opinião