O abre alas
Ô abre alas
As águas vão rolar,
garrafa cheia eu não quero ver sobrar,
eu passo a mão na saca, saca, saca-rolha.
E bebo até me afogar, deixa as águas rolar.
Se a polícia por isso me prender e na
última hora me soltar, eu pego a saca,
saca, saca-rolha e bebo até me afogar,
deixa as águas rolar.
Tuma do funil
Chegou a turma do funil
Todo mundo bebe
Mas ninguém dorme no ponto
Ai, ai, ninguém dorme no ponto
Nós é que bebemos e eles ficam tontos
Eu bebo sem compromisso
Com meu dinheiro
Ninguém tem nada com isso
Aonde houver garrafa
Aonde houver barril
Presente está a turma do funil
Mamãe eu quero mamar
Mamã... mamãe eu quero, mamãe eu quero
Mamãe eu quero mamar
Dá a chupeta, dá a chupeta
Dá a chupeta pro bebê não chorar
Dorme filhinho do meu coração
Pega a mamadeira em vem entra no meu cordão
Eu tenho uma irmã que se chama Ana
De piscar o olho já ficou sem a pestana
Eu olho as pequenas, mas daquele jeito
E tenho muita pena não ser criança de peito
Eu tenho uma irmã que é fenomenal
Ela é da bossa e o marido é um boçal
Aurora
Se você fosse sincera
Ô, ô, ô, ô, Aurora
Veja só que bom que era
Ô, ô, ô, ô, Aurora
Um lindo apartamento
Com porteiro e elevador
E ar refrigerado
Para os dias de calor
Madame antes do nome
Você teria agora
Ô, ô, ô, ô, Aurora
Acorda Maria Bonita
Acorda, Maria Bonita
Levanta, vai fazer o café
Que o dia já vem raiando
E a polícia já está de pé
Se eu soubesse que chorando
Empato a tua viagem
Meus olhos eram dois rios
Que não te davam passagem
Cabelos pretos anelados
Olhos castanhos delicados
Quem não ama a cor morena
Morre cego e não vê nada
Linda morena
Linda morena, morena
Morena que me faz penar
A lua cheia que tanto brilha
Não brilha tanto quanto o teu olhar
Tu és, morena, uma ótima pequena
Não há branco que não perca até o juízo
Onde tu passas
Sai às vezes bofetão
Toda gente faz questão
Do teu sorriso
Teu coração é uma espécie de pensão
De pensão familiar à beira-mar
Oh, Moreninha, não alugues tudo não
Deixe ao menos o porão pra eu morar
Por tua causa já se faz revolução
Vai haver transformação na cor da lua
Antigamente a mulata era a rainha
Desta vez, ó, moreninha, a taça é tua
Nós, os carecas
Nós, nós os carecas
Com as mulheres somos maiorais
Pois na hora do aperto
É dos carecas que elas gostam mais
Cachaça não é água
que eu quero passar
Eu sou da Lira
Não posso negar
Eu sou da Lira
Não posso negar
As aguas vão rolar
Eu sou da Lira
Não posso negar
Eu sou da Lira
Não posso negar
As aguas vão rolar
garrafa cheia eu não quero ver sobrar,
eu passo a mão na saca, saca, saca-rolha.
E bebo até me afogar, deixa as águas rolar.
Se a polícia por isso me prender e na
última hora me soltar, eu pego a saca,
saca, saca-rolha e bebo até me afogar,
deixa as águas rolar.
Tuma do funil
Chegou a turma do funil
Todo mundo bebe
Mas ninguém dorme no ponto
Ai, ai, ninguém dorme no ponto
Nós é que bebemos e eles ficam tontos
Eu bebo sem compromisso
Com meu dinheiro
Ninguém tem nada com isso
Aonde houver garrafa
Aonde houver barril
Presente está a turma do funil
Mamãe eu quero mamar
Mamã... mamãe eu quero, mamãe eu quero
Mamãe eu quero mamar
Dá a chupeta, dá a chupeta
Dá a chupeta pro bebê não chorar
Dorme filhinho do meu coração
Pega a mamadeira em vem entra no meu cordão
Eu tenho uma irmã que se chama Ana
De piscar o olho já ficou sem a pestana
Eu olho as pequenas, mas daquele jeito
E tenho muita pena não ser criança de peito
Eu tenho uma irmã que é fenomenal
Ela é da bossa e o marido é um boçal
Aurora
Se você fosse sincera
Ô, ô, ô, ô, Aurora
Veja só que bom que era
Ô, ô, ô, ô, Aurora
Um lindo apartamento
Com porteiro e elevador
E ar refrigerado
Para os dias de calor
Madame antes do nome
Você teria agora
Ô, ô, ô, ô, Aurora
Acorda Maria Bonita
Acorda, Maria Bonita
Levanta, vai fazer o café
Que o dia já vem raiando
E a polícia já está de pé
Se eu soubesse que chorando
Empato a tua viagem
Meus olhos eram dois rios
Que não te davam passagem
Cabelos pretos anelados
Olhos castanhos delicados
Quem não ama a cor morena
Morre cego e não vê nada
Linda morena
Linda morena, morena
Morena que me faz penar
A lua cheia que tanto brilha
Não brilha tanto quanto o teu olhar
Tu és, morena, uma ótima pequena
Não há branco que não perca até o juízo
Onde tu passas
Sai às vezes bofetão
Toda gente faz questão
Do teu sorriso
Teu coração é uma espécie de pensão
De pensão familiar à beira-mar
Oh, Moreninha, não alugues tudo não
Deixe ao menos o porão pra eu morar
Por tua causa já se faz revolução
Vai haver transformação na cor da lua
Antigamente a mulata era a rainha
Desta vez, ó, moreninha, a taça é tua
Nós, os carecas
Nós, nós os carecas
Com as mulheres somos maiorais
Pois na hora do aperto
É dos carecas que elas gostam mais
Cachaça não é água
Você pensa que cachaça é água?
Cachaça não é água não
Cachaça vem do alambique
E água vem do ribeirão
Pode me faltar tudo na vida
Arroz, feijão e pão
Pode me faltar manteiga
E tudo mais não faz falta não
Pode me faltar o amor
(Disto eu até acho graça)
Só não quero que me falte
A danada da cachaça
Máscara negra
Quanto riso, oh, quanta alegria!
Mais de mil palhaços no salão
Arlequim está chorando
Pelo amor da Colombina
No meio da multidão
Foi bom te ver outra vez
Tá fazendo um ano
Foi no carnaval que passou
Eu sou aquele Pierrô
Que te abraçou e te beijou, meu amor
Na mesma máscara negra
Que esconde o teu rosto
Eu quero matar a saudade
Vou beijar-te agora
Não me leve a mal
Hoje é carnaval
Bandeira branca
Bandeira branca, amor
Não posso mais
Pela saudade que me invade
Eu peço paz
Bandeira branca, amor
Não posso mais
Pela saudade que me invade
Eu peço paz
Saudade, mal de amor, de amor
Saudade, dor que doí demais
Vem, meu amor!
Chiquita bacana
Chiquita Bacana lá da Martinica
Se veste com uma
Casca de banana nanica
Não usa vestido, não usa calção
Inverno pra ela é pleno verão
Existencialista (com toda razão!)
Só faz o que manda o seu coração
Me dá um dinheiro aí
Ei, você aí
Me dá um dinheiro aí
Me dá um dinheiro aí!
Não vai dar?
Não vai dar não?
Você vai ver a grande confusão
Que eu vou fazer bebendo até cair
Me dá, me dá, me dá, oi!
Me dá um dinheiro aí!
Cidade maravilhosa
Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil
Berço do samba e das lindas canções
Que vivem na alma da gente
És o altar dos nossos corações
Que cantam alegremente
Jardim florido de amor e saudade
Terra que a todos seduz
Que Deus te cubra de felicidade
Ninho de sonho e de luz
Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil
Que vivem na alma da gente
És o altar dos nossos corações
Que cantam alegremente
Jardim florido de amor e saudade
Terra que a todos seduz
Que Deus te cubra de felicidade
Ninho de sonho e de luz
Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil
As pastorinhas
A estrela d'alva no céu desponta
E a lua anda tonta com tamanho esplendor
E as pastorinhas, pra consolo da lua
Vão cantando na rua, lindos versos de amor
Linda pastora, morena da cor de Madalena
Tu não tens pena de mim
Que vivo tonto com o teu olhar
Linda criança, tu não me sais da lembrança
Meu coração não se cansa
De sempre, sempre te amar
E a lua anda tonta com tamanho esplendor
E as pastorinhas, pra consolo da lua
Vão cantando na rua, lindos versos de amor
Linda pastora, morena da cor de Madalena
Tu não tens pena de mim
Que vivo tonto com o teu olhar
Linda criança, tu não me sais da lembrança
Meu coração não se cansa
De sempre, sempre te amar
A Jardineira
Oh, jardineira, por que estás tão triste?
Mas o que foi que te aconteceu?
Foi a camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu
Foi a camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu
Vem, jardineira! Vem, meu amor!
Não fiques triste que este mundo todo é seu
Tu és muito mais bonita
Que a camélia que morreu
Mas o que foi que te aconteceu?
Foi a camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu
Foi a camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu
Vem, jardineira! Vem, meu amor!
Não fiques triste que este mundo todo é seu
Tu és muito mais bonita
Que a camélia que morreu
Sassaricando
Todo mundo leva a vida no arame
Sassaricando
O brotinho, a viúva e a madame
O velho na porta da Colombo
É um assombro
Quem não tem seu sassarico
Sassarica mesmo só
Porque sem sassaricar
Essa vida é um nó
Revista Coquetel

Nenhum comentário:
Postar um comentário