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Família real representada em 'Nos Tempos do Imperador' — Foto: Globo/Divulgação
Você sabe o que aconteceu com a família real após o fim da monarquia no Brasil?
Confira
Por Gshow — Rio de Janeiro
05/02/2022 07h30 Atualizado há um mês
Família real representada em 'Nos Tempos do Imperador' — Foto: Globo/Divulgação
A novela “Nos Tempos do Imperador” chegou ao fim nessa sexta-feira, 04/02Samuel (Michel Gomes). foi inocentado e ficou livre para viver com Pilar (Gabriela Nedvvedosk) Zavla (Heslane Vieira)foi morar no quilombo com;Dolores (Daphne Bozazki) e Nélio (João Pedro Zappa) se casaram;Clemência (Dani Barros)e Vitó (Maria Clara Gueiros) assumiram seu amor. Mas e os personagens reais?
As histórias de Dom Pedro II (Selton Mello), Teresa Cristina (Letícia Sabatella), a Condessa de Barral (Mariana Ximenes)), as princesasIsabel (Giulia Gavoso) e Leopoldina (Bruna Griphao), Solano Lopes (Roberto Birindelli) e a esposa Elisa Lynch (Lana Rhodes) não terminam com o fim do período retratado na obra de Alessandro Marson e Thereza Falcão.
“Nossa intenção sempre foi despertar a curiosidade das pessoas. Conhecer o nosso passado para fazer um presente e um futuro melhor”, comenta Thereza Falcão.
Por isso, pedimos a ajuda de Sérgio Machado Guimarães, especialista em História da Arte, para contar os verdadeiros finais dos personagens da nossa história, a história do segundo reinado no Brasil.
Confira:
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Selton Mello como Dom Pedro II mais velho, no exílio em Paris — Foto: TV Globo/Paulo Belote
Dom Pedro II
Após o término da Guerra do Paraguai, o Imperador realizou o desejo de conhecer o mundo fazendo grandes viagens internacionais: Europa, Estados Unidos, Terra Santa e Egito. Pedro teve sua saúde muito debilitada no final do reinado pelo diabetes, que, naquela época, não tinha as formas de tratamento hoje conhecidas. Deposto pelo golpe que proclamou a república, foi exilado, em 1889, morrendo dois anos depois em um hotel modesto em Paris.
Dom Pedro II nas versões real e da ficção — Foto: arquivo e TV Globo/Paulo Belotte
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Teresa Cristina
A Imperatriz acompanhou o marido até o fim, no exílio. Lá, morreu poucos meses após a chegada à Europa, na cidade do Porto, em Portugal, no mesmo ano de 1889.
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A imperatriz Teresa Cristina real e na ficção — Foto: Arquivo/Globo/Paulo Belote
Condessa de Barral
Luísa Margarida de Barros Portugal voltou a viver na França. Encontrou-se com Dom Pedro II em suas viagens à Europa durante o reinado e também no exílio do Imperador, já viúvo. Morreu poucos meses antes de Pedro. Ele em dezembro, e ela em janeiro de 1891, aos 74 anos.
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A Condessa de Barral verdadeira e da ficção, interpretada por Mariana Ximenes, em 'Nos Tempos do Imperador' — Foto: Arquivo e TV Globo/João Miguel Jr.
Princesa Isabel
Isabel conseguiu engravidar e teve três filhos: Pedro, Luís e Antônio. Embora não tenha reinado, assumiu a regência três vezes por ocasião das viagens de seu pai. Numa delas, assinou a Lei Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil, em 13 de maio de 1888. Exilada com a proclamação da república, viveu na França, onde morreu em 1921, aos 75 anos, no Castelo D’Eu, de propriedade da família de seu marido.
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A Princesa Isabel real e na ficção, vivida por Giulia Gayoso em 'Nos Tempos do Imperador' — Foto: Arquivo/Globo/Paulo Belote
Gastão, o Conde D’Eu
Gastão foi o único membro da família imperial que conseguiu retornar ao Brasil, em 1921, após a revogação do decreto de banimento pela República. Ele acompanhou o repatriamento dos restos mortais do Imperador e da Imperatriz. No ano seguinte, em nova viagem ao país, morreu a bordo do navio em que viajava. Encontra-se sepultado junto a Dom Pedro II, a princesa Isabel e Tereza Cristina no mausoléu da Catedral de São Pedro de Alcântara, em Petrópolis.
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Gastão, o Conde d'Eu real e na ficção, vivido por Daniel Torres em 'Nos Tempos do Imperador' — Foto: Reprodução/Globo/João Miguel Júnior
Princesa Leopoldina
Leopoldina teve, na verdade, uma vida muito breve. Após dar à luz quatro meninos, morreu aos 24 anos, em Viena, de febre tifoide. Os dois mais velhos, Pedro Augusto e Augusto, foram então trazidos para o Brasil e criados pelos avós, preparados para uma possível sucessão ao trono, devido à dificuldade de Isabel em engravidar. Após a proclamação da república e o exílio, Pedro Augusto começou a apresentar sinais de distúrbios mentais, tendo terminado os seus dias em um sanatório na Áustria. Durante a doença chegou a ser examinado pelo jovem Sigmund Freud.
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A Princesa Leopoldina real e na ficção, interpretada pela atriz Bruna Griphao em 'Nos Tempos do Imperador' — Foto: Arquivo/Globo/Paulo Belote
Solano López
O ditador Solano López real e na ficção, vivido por Roberto Birindelli em 'Nos Tempos do Imperador' — Foto: Reprodução
Determinado a não se render, o presidente do Paraguai fugiu da perseguição das tropas aliadas até ser morto em março de 1870, às margens do rio Aquidabã. Sua morte assinalou o fim do conflito, sendo o Paraguai ocupado pelos vencedores por muitos anos. Sua memória foi reabilitada no país apenas nas primeiras décadas do século XX, na ditadura do presidente e Alfredo Stroessner. Atualmente, seus restos mortais encontram-se no Panteão dos Heróis, na capital Assunção
Elisa Lynch
Após assistir à morte do companheiro, Solano López, e de seu filho mais velho, Panchito, em Cerro Corá, foi conduzida de navio ao Rio de Janeiro pelas tropas brasileiras. Os historiadores divergem sobre a veracidade do fato de ela ter enterrado o esposo e o filho com suas próprias mãos. Do Rio de Janeiro, retornou à Europa, morando em Paris até sua morte, quando foi sepultada no cemitério de Père Lachaise. Durante a ditadura Stroessner, seus restos mortais foram transladados a Assunção. Por não ter sido oficialmente casada com Solano López, a igreja católica não permitiu que eles fossem depositados no Panteão, sendo então sepultados no cemitério da Recoleta.
Elisa Lynchr
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Elisa Lynch real, e na ficção, vivida por Lana Rhodes — Foto: Arquivo
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