Jair Rodrigues
Jair Rodrigues, seu danado!
Nos deixou de uma hora para a outra,, sem aviso prévio.
Partiu, provavelmente sorrindo, cantando, fazendo planos...
Certamente amando sua Claudine, seus filhos, Jairzinho e Luciana, seus netos, amigos, fãs, sua musicalidade gravada na alma.
Esse seu coração gigante e abençoado simplesmente parou, como o fim de uma de suas canções inesquecíveis. Não canso de dizer que você foi o cantor mais alegre que este país já viu. Sorrisão sempre farto, ritmo contagiante, dança, dança, dança... Um molecão sempre preparado para aprontar, né, Jair?
Nunca me esqueço daquele dia em que participávamos de um programa ao vivo na Record, o "Note e Anote", você cantava "Tristeza", um de seus clássicos, e me puxou para dançar... Quase morri de vergonha, porque desses pezinhos aqui não saí dança alguma!!!
Como tirar você do meu coração se desde que me conheço por gente o via encantando o Brasil?
Disparada, Majestade, o Sabiá, Upa Neguinho, Deixa isso pra Lá, o primeiro rap brasileiro, lançado há 50 anos... Tantos anos de carreira e tanta vitalidade... Tanta modernidade... Tanta disposição para se recriar e inspirar jovens talentos... Você foi uma unanimidade entre admiradores e colegas dessa batalha diária chamada de arte.
Márcia Piovesan
Por Márcia Piovesan,
redatora-chefe de TITITI.
Publicado na revista TiTiTi
Edição 16/-05/2014 nº 818
Saudade
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