Humor atrás das câmeras
Carlos Manga
O cineasta Carlos Manga, um dos grandes nomes do cinema e da TV no Brasil e diretor de chanchadas clássicas, morreu ontem (19/09/2015), aos 87 anos, no Rio.Na TV, Manga dirigiu programas humorísticos , mas de destacou por minisséries:
Agosto (1993)
Memorial de Maria Moura (1994)
Incidente em Antares (1994)
Engraçadinha (1995)
O Sítio do Picapau Amarelo (2001)
Carlos Manga era advogado quando foi contratado para trabalhar no almoxarifado da Atlântida. Depois de passar por vários cargos lá dentro, chegou àquele que seria a sua vocação: diretor. E foi diretor pelos 60 anos seguinte.
Os grandes momentos de Carlos Manga na chanchada e com Os Trapalhões
Carnaval Atlântida
Filme de estreia de Carlos Manga cono diretor, em 1952, é a mais musical de suas grandes chanchadas na Atlântida. Oscarito é um professor de cultura grega que serve como consultor em um filme mas cai na gandaia.
A dupla do Barulho
Em 1953, Oscarito e Grande Otelo, que já eram a grande dupla cômica da Atlântida, foram dirigidos juntos pela primeira vez por Manga. E é logo um filme que reflete sobre os status dos dois atores, com toques dramáticos.
Matar ou Correr
O famoso Matar ou Morrer tinha sido um sucesso em 1952. Dois anos depois, Manga levou sua equipe para a então deserta Jacarepaguá para fazer as vezes de faroeste nesta paródia onde Oscarito é o xerife covarde
Nem Sansão, nem Dalila
No mesmo ano, outra paródia e ainda melhor, Oscarito é um barbeiro que viaja no tempo até os tempos de Sansão e Dalila. Ao ficar superforte, chega a assumir o governo, começando a imitar Getúlio Vargas
O Home do Sputnik
Acordados à noite como o Sputnik caído do espaço em seu galinheiro, Oscarito e Zezé Macedo viram celebridades e são assediados por agentes das superpotências, que querem o artefato. Brilhante sátira política e melhor filme de Manga
Os Trapalhões e o Rei do Futebol
O último filme de Carlos Manga é herdeiro legítimo das chanchadas: um filme dos Trapalhões. Aqui, Didi, Dedé, Mussum e Zacarias têm a companhia de Pelé para tentar salvar um time de futebol fuleira, do qual Didi vira o treinador.
Por Renato Felix
Publicado no jornal Correio da Paraíba
Edição de 9 de setembro de 2015
Caderno 2
Editor: Renato Felix







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