Mensagem de fé de Estevam Fernandes
Ninguém quer cadeias para si. Todos os seres humanos, mais ou menos saudáveis, anseiam por liberdade e a cultivam como um ideal a ser alcançado e protegido. Ser livre é a condição vital para que o coração vivencie aquilo que mais almeja a felicidade. Ocorre que liberdade e felicidade são irmãs gêmeas e siamesas. Se falta uma, a outra morre.
Todas as formas de prisão são repugnantes. Indesejáveis. Ainda mais quando as grades estão postas dentro de nós. Quem tem cadeias dentro de si, tem a alma e o coração algemados, e experimenta uma das piores formas de sofrimento: a de ser prisioneira das suas próprias emoções.
Nos tornamos prisioneiros da dor quando, prostrados, nos rendemos a tudo aquilo que nos causa sofrimento e nos sentimos impotentes, desistimos de lutar. Ao agirmos assim, permitimos que a nossa alma se torne refém do medo, da amargura, do ressentimento, da revolta e de muitos outros sentimentos venenosos que resolvem se instalar em nós e passam a nos atormentar.
Ninguém pode viver refém de um passado cujas lembranças trazem à memória imagens traumáticas de fatos cujas lágrimas ainda gotejam no coração. É preciso reagir e construir caminhos novos, pavimentados de fé e de sonhos, para que o futuro nos encontre sorrindo, fortalecidos e preparados para um novo tempo.
Algumas chaves são necessárias para abrir os cadeados da alma, elas são espirituais, porque a alma habita no terreno da espiritualidade e das emoções. Nos libertamos quando usamos as chaves da fé, do perdão e da esperança. Para tanto, precisamos nos abrir primeiro para a graça de Deus, pois somente Ele, além de nós mesmos, tem acesso à nossa alma.A liberdade tem pressa! Mas é preciso abrir caminhos para que ela venha até nós e não deixa-la ir embora outra vez!
Estevam Fernandes
Pastor da 1ª Igreja Batista
Publicada no jornal Correio da Paraíba
Edição de 01/11/2015
Opinião
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