Rolou Na TV

As curiosidades dos programas de sucesso na telinha

Acredito se Quiser (1982)

Jack Palance, o homem do bordão "Acredite, se quiser"

Originalmente produzido pela rede americana ABC, a atração foi exibida no Brasil pela TV Manchete. O programa mostrava fatos inusitados e inacreditáveis, (mas verdadeiros) sobre os mais diversos assuntos. Apresentado por Jack Palance, os fatos despertavam a curiosidade dos fãs e colocavam em dúvida a veracidade das informações. Em 2011, a Band reproduziu uma versão da série que, no entanto, não fez tanto sucesso quanto a original.

É Proibido Colar (1981)

Antônio Fagundes e Clarice Abujamra, no comando do divertido game show

O game show de maior audiência da década de 80 era, sem dúvida, o É Proibido Colar. Apresentado por Antônio Fagundes e Clarice Abujamra, na época casados, a atração tinha inicialmente quatro horas de duração e era tão popular que chegava a incomodar a Globo. Exibida pela Cultura, a competição envolvia três escolas públicas que levavam cerca de 150 alunos para participar. Entre as provas de conhecimento gerais, jogos de mimica e memória, entre outros, ganhava o colégio que chegasse com mais pontos ao final do programa, que era exibido semanalmente aos sábados e teve sua última apresentação em dezembro de 1983.

Clube da Criança (1983)

Xuxa, ainda novinha, no comando do Clube da Criança

Com a estreante Xuxa na apresentação, o programa era inicialmente exibido todos os sábados, às 17 horas. Voltado ao público infantil, a atração era repleta de brincadeiras, sorteios, convidados especiais e, claro, desenhos animados. Após a saída da Xuxa para a Rede Globo, Angélica passou a ser a apresentadora, e comandou o Clube em 1988 até 1993. Além de Xuxa e Angélica, Pat Beijo, Mylla Christie e Debby Lagranha comandaram o infantil.

Programa Livre (1991)

 Alanis Morissette e  Serginho Groisman

Apresentado primeiramente por Serginho Groisman (que comandou a atração por nove anos e era transmitida pelo SBT e caracterizada pelas suas conversas bem informais e entrevistas com os mais variados artista, políticos e personalidades de várias áreas. Com a saída de Serginho da emissora, em 1999, o programa chegou a ser comandado por Otávio Mesquita e Babi Xavier, o que não deu muito certo. Saiu do ar em definitivo em 2001.

Aqui Agora (1991)

Sérgio Ewerton e Liliane Ventura

Considerado o primeiro programa jornalístico policial, tinha um apelo popular e sensacionalista e foi inicialmente apresentado por Gil Gomes. Como seu foco eram as reportagens policiais, não era difícil que os próprios repórteres testemunhassem assassinatos ou fossem feito reféns. Em 1993, o programa exibiu ao vivo o suicídio de um jovem e, no mesmo anos, o repórter Sérgio Farias ficou 40 minutos sob a mira de um bandido. Com  o slogam "um jornal vibrante, uma arma do povo, que mostra na TV a vida como ela é!", o programa também apresentava um quadro de defesa do consumidor, 'estrelado' por Celso Russomano. Outros nomes de peso também comandaram o Aqui Agora, entre eles Sérgio Ewerton, Liliana Ventura, Leão Lobo e Sonia Abrão.  

Mundo da Lua (1992)

Luciano Amaral encantou a todos na pele de Lucas Silva e Silva

O programa começava assim: "Atenção! Planeta Terra chamando, planeta Terra chamando. Esta é mais uma edição do diário de bordo de Lucas Silva e Silva, falando diretamente do mundo da Lua, onde tudo pode acontecer". E era só ouvir a voz do menino que todas as crianças se reuniam na sala para assistir ao seriado da TV Cultura. Exibido pela primeira vez no início dos anos 90, contava a história de um garoto de 10 anos que ganhou um gravador de presente do avô e começou a lidar com os problemas típicos de um pré-adolescente, gravando histórias para contá-las do modo que gostaria que as coisas fossem. O programa era protagonizado por Luciano Amaral e trazia a participação de Antônio Fagundes, Gianfrancesco Guarnieri e Mira Haar. Sucesso de audiência, até hoje a série é reprisada na grade da emissora e chegou até mesmo ser exibida pela Rede Globo, em 1993. Um clássico! 

Texto: Luana Rodriguez

Publicado na revista TV Brasil /n 834 e 835