segunda-feira, 6 de novembro de 2017

A série The Handmaid's Tale

Elisabeth Moss
O Conto da Aia

Conheça a história da série que faturou oito estatuetas do Emmy 2017

O Oscar da televisão mundial consagrou The Handmaid's Tale como a melhor série do ano. A obra (produzida pela plataforma Hulu) desbancou atrações como Westworld e Stranger Things, e levou, entre outros, o Emmy de Melhor Drama, Atriz, Atriz Coadjuvante e Roteiro. E por que tanto sucesso?

A história 

Baseado no livro da escritora Margaret Atwood, a trama se passa numa realidade distópica, em que os Estados Unidos sofreram um golpe religioso após o assassinato do presidente. Governado por um grupo fanático, o país se transforma na República de Gilead e um regime totalitário, baseado no Antigo Testamento, é instaurado, retirando todos os direitos das minorias.

E tem mais!

Uma onda de infertilidade assola a população, reduzindo drasticamente a taxa de natalidade. Para reverter esse quadro, as poucas mulheres férteis restantes são tomadas como propriedade do Estado e enclausuradas em uma casa, na qual são forçadas à servidão sexual para gerarem filhos para os políticos mais influentes.

O drama da mocinha

Em meio a esse caos, Olfred (Elisabeth Moss) é retirada de sua família (marido e filho) e se torna uma 'aia'. Em sua terceira atribuição, (ela já havia 'pertencido' a dois outros homens), a moça é entregue ao Comandante (Joseph Fiennes), oficial do alto escalão. A relação, porém,sai dos rumos planejados pelo sistema.

"Interpreto uma escrava sexual, uma reprodutora, uma prostituta, uma mulher que tem todos os seus direitos levados", resumiu a atriz ao jornal The Guardian. A produção, no entanto, vai além disso. "A série aborda temas que são muito importantes, como a mutilação genial, o tráfico de mulheres e crianças, a infertilidade e o aquecimento global', finalizou Moss.

A série já está renovada para a segunda temporadas e será exibida no Brasil pela Paramount.

"Para mim não é uma história feminista. É uma história humana. Os direitos das mulheres são os direitos humanos", Elisabeth Moss, em entrevistas ao The Guardian.

Texto: Luana Rodrigues.

Publicado na revista TV Brasil n/n 914
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