O maior bem que temos é a vida. Na longa caminhada por este planeta quem possui saúde e paz tem um tesouro incomensurável.
Assistimos um mundo em crescente estado de violência e de desencontros, sem contar com as inúmeras enfermidades que assolam a humanidade, apesar do grande avanço conquistado pela medicina. E a fome? Madrasta impiedosa que castiga milhões de pessoas, cresce num tempo em que a luxuria modifica o mar de Dubal e ergue arranha-céus cada vez mais altos.
É a riqueza versos a miséria. A insanidade do terror de um lado, e do outro, inocentes em busca da paz. Marginais armados e soltos, enquanto cidadãos vivem aprisionados no próprio lar. É a indústria armamentista fomentando ditadores atrozes que afugentam, das pátrias ricas em minérios e derivados de petróleo, sofridos povos que aumenta, nas geladas águas do Mediterrâneo, o fluxo migratório dos abandonados a própria sorte.
Por isso, quem tem paz e saúde pode dizer que é um ser humano privilegiado. Agora, quando não conseguimos ter essas duas graças ao mesmo tempo?Conversando com amigos, nos colocamos a refletir e concluímos: Uns acreditam que podemos ter saúde, mas às vezes as circunstâncias da vida não nos proporcionam paz. Outros acreditam que quem não tem saúde não tem paz, sendo assim, a saúde uma condicionante da paz.
Outros, inclusive e, entendemos em seguir o pensamento de que podem algumas pessoas que não possuem saúde, conseguirem ter paz, mesmo sabendo que a morte se aproxima. São seres que enfrentam a enfermidade letal com a paciência da fé. É acreditar na ideia do Padre Jesuíta Pierre Chardin: "Somos seres espirituais passando por uma experiência humana". Que Deus nos proteja!
Onaldo Queiroga - Juiz
Publicado no jornal Correio da Paraíba
Opinião 21 de outubro de 2017 A6
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