As curiosidades dos programas que foram destaque na telinha

Felipe Camargo e Vera Fischer
Ambientada no Rio de Janeiro, a trama foi inspirada na tragédia Édipo Rei, de Sófocles, e apresentava a luta do homem contra o próprio destino, dividida em duas fases. O autor Dias Gomes escreveu até o capítulo 35 do folhetim, depois foi substituído por Marcílio Moraes e Lauro César Muniz, que finalizaram a história e modificaram vários capítulos que tinham conotação política. Toda a mudança foi por conta da Censura Federal na época, que chegou a vetar a sinopse da novela, alegando que a história tratava de temas impróprios para o horário das 20h30, como incesto, uso de drogas e bissexualismo. A Globo só conseguiu que tudo fosse liberado após ter se comprometido a fazer alterações no texto original.
Mas, mesmo depois que a novela foi ao ar, os censores voltaram a atuar, proibindo um beijo entre Jocasta (Vera Ficher) e Édipo (Felipe Camargo), por considerar a cena "muito agressiva para os telespectadores", como dito na época.A novela marcou a estreia de Giulia Gam, Marcos Palmeira, Jandir Ferrari, Marcos Breda e Choco Diaz na TV Globo. O sucesso foi vendido para vários países, como Bolívia, Nicarágua, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana e Venezuela.
Alma Gêmea...(2005)
Priscila Fantin e Eduardo Moscovis
Inspirada na reencarnação, a trama de Walcyr Camargo abordou o amor eterno entre Rafael (Eduardo Moscovis) e Luna (Liliana Castro), que, após morrer, 'reviveu' na pele de Serena (Priscila Fantin)
A trama obteve a maior audiência do horário das 18h em toda a história da teledramaturgia da Globo. Na época, por conta disso, ganhou mais 25 capítulos;
O folhetim estreou na emissora portuguesa SIC, cerca de um mês após ser exibida na TV Globo e foi transmitida nos Estados Unidos em versão hispânica;
Fred Mayrink, um dos diretores da obra, fez participação especial como um cantor de boate.
Esplendor...(2000)
Murilo Benício
Esplendor foi criada para dar vida a um projeto de verão da Rede Globo: telenovelas exibidas durante as férias, com equipes reduzidas e baixo custo de produção. No entanto, os bons índices de audiência para o horário fizeram com que a novela tivesse a mesma duração de outras tramas. O sucesso foi vendido para Emirados Árabes, Letônia, Portugal, Venezuela e Vietnã.
Final Feliz...(1982)
Natália do Vale, Roberto Maya, Lilian Lemmertz e Lídia Brondi
A autora Ivani Ribeiro estreava na TV Globo sua única novela inédita, após uma longa e bem-sucedida carreira em outras emissoras. Devido à boa repercussão de seu personagem Mestre Antônio, Stênio foi convidado pelo governo do Ceará para promover o turismo no estado por um ano. Final Feliz também foi o último trabalho da atriz Elza Gomes, que faleceu em maio de 1984.
Publicado na revista TV Brasil n/n 812
Fato Novela
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