quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Estevam Fernandes - Dracmas Perdidas


Mensagem de fé

As parábolas de Jesus, o Mestre dos mestres, são verdadeiras lições de vida. Uma delas, por exemplo, é a parábola da dracma perdida. Nela, o Mestre exalta o papel de uma mulher que percebendo a falta de uma dracma dentre as dez que possuía, reuniu todos os esforços possíveis e não descansou até a encontrar. A dracma era uma moeda grega corrente nos tempos do Novo Testamento. O valor que não poderia ser desprezado. Vivemos uma época na qual muitos valores estão se perdendo dentro da nossa própria casa. Quais valores que andam perdidos? É preciso recuperá-los!

Não se edifica uma família saudável apenas, tomando como referência valores materiais. Há muita gente infeliz morando em condomínios de luxo. Não são poucos os filhos solitários, seduzidos pelas drogas e outros vícios. Todavia, faltam-lhes muitos valores pelos quais possam lutar, crer e viver. Eis aqui algumas 'dracmas' perdidas em muitas famílias hoje. A dracma do respeito! Quantas agressividade, infidelidade, mentiras e violência formam o cotidiano de muitos lares. Sem respeito é impossível imaginar uma família saudável e feliz! Outra dracma perdida, é o carinho. Falta amor, sobra solidão.

Na família moderna uma outra dracma perdida é a da espiritualidade - o valor das verdades espirituais como a fé, o louvor e o temor a Deus! Não faz tempo, as casas tinham um lugar para a devoção a Deus - uma espécie de 'altar' da família. Hoje, destruímos o altar e o culto a Deus! Construímos outro altar, ao deus TV. Parte do caos que vemos hoje nas famílias se deve a essa inversão 'religiosa' - nos prostramos diante do deus TV, e abandonamos Deus!

Na parábola de Jesus a mulher não desistiu até encontrar a dracma perdida; e quando a encontrou celebrou com festa. Quem sabe você pode fazer o mesmo? Não desista até encontrar em sua casa as dracmas perdidas. Muita festa ainda estar por acontecer!.

Estevam Fernandes é pastor da 1ª Igreja Batista

Publicada no jornal Correi da Paraíba 
Edição de 08 de novembro de 2015
Opinião

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