segunda-feira, 7 de março de 2016

Fato Novela

Pé na Jaca (2006)
Juliana Paes e Murilo Benicio

Nesta trama, o autor Carlos Lombardi inspirou-se nos nomes da lenda do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távora Redonda para criar os personagens do núcleo central: Arthur (Murilo Benício), Guinevere (Juliana Paes) e Lance (Marcos Pasquim). Elizabeth (Debora Secco) e Maria (Fernanda Lima), foram inspiradas, respectivamente, na rainha Elizabeth I, da Inglaterra - conhecida como a rainha virgem - e Maria Stuart, rainha da Escócia. Murilo Benício foi um dos grandes destaques da trama, vivendo um personagem cômico, atrapalhado e cheio de trejeitos. Na época, o ator contou que pegou características de dois amigos para compor Arthur. O jeito de falar foi inspirado em Evandro Mesquita e os gestos, ele copiou Pedro Cardoso.


Nair Bello

Outra curiosidade refere-se a Nair Bello, que chegou a gravar cenas da novela como Gioconda, mas antes da estreia, ficou doente (quando a produção entrou no ar ela estava em coma). Gioconda, então, passou a ser interpretada por Arlete Salles, que precisou regravar às pressas as cenas já feitas por Nair. Infelizmente, Nair Belo não resistiu e faleceu em abril de 2007, pouco antes de Pé na Jaca terminar.


A Viagem (1994)


 Thais Campos, que viveu Andressa na novela, contou que a produção recebeu a carta de uma garota que estava triste com a morte de seu cachorrinho. A menina queria saber se o bichinho estava no céu, já que não via cães no céu cenográfico da trama. A partir de então, o paraíso de A Viagem ficou cheio de cachorros, gatinhos e outros bichos.

O Profeta (2006)

 Thiago Fragoso
Exibida pela primeira vez em 1977 e escrita por Ivani Ribeiro, a versão mais nova da trama, adaptada por Duca Rachid e Thelma Guedes, foi ambientada na década de 5O.

Os atores tiveram aulas de comportamento e dança. Fernanda Souza teve que engordar 8 quilos para viver a simpática Carola.

Thiago Fragoso, o protagonista, visitou centros espíritas e leu vários livros para fazer o vidente Marcos.

A regravação de O Profeta já tinha sido cogitada em 2004. Naquela ocasião, o nome mais cotado para o papel principal era o de Eduardo Moscovis.


O Rebu (1974)

Buza Ferraz
O primeiro casal gay da TV brasileira apareceu na versão de 1974 de O Rebu e foi interpretado por Buza Ferraz, que interpretava Cauê, e Ziebimski, que dava vida ao protagonista Conrad Mahler. Os dois tinham um caso velado, mas, por conta da censura da época, Cauê era apresentado sutilmente como filho adotivo do milionário.

Mandala (1987)

Vera Fisher e Felipe Camargo
 A trama começou a ser escrita por Dias Gomes, mas o autor ficou responsável pela novela somente até o capítulo 35 por conta da baixa audiência. Daí pra frente, ele foi substituído por Marcílio Moraes. Também enfrentou sérios problemas com a censura da época, que vetou a sinopse afirmando conter temas inadequados para o horário de exibição, naquele tempo às 20h30. Mandala abordava assuntos polêmicos, como incesto, uso de drogas e bissexualismo. Por fim, o beijo entre Jocasta (Vera Fisher) e Édipo (Felipe Camargo), que eram mãe e filho, foi liberado depois de muita controvérsia, (no momento íntimo, os personagens não sabiam do grau de parentesco). O folhetim, sem dúvida, foi ousado e aguçou a curiosidade do telespectador. Felipe Camargo e Vera Fisher se envolveram na vida real e se casaram pouco depois.
Vera Fisher e Nuno Leal Maia
O personagem de Nuno Leal Maia, Tony Carrado, também fez muito sucesso e suas divertidas frases caíram no gosto popular, principalmente o bordão "Minha Deusa", que ele usava para chamar a amada Jocasta. A novela marcou ainda a estreia de atores hoje consagrados na telinha, como Giulia Gam, Marcos Palmeira, Chico Diaz e Marcos Breda.

Champagne (1983)

 Marieta Severo
Essa foi a primeira trama de Cassiano Gabus Mendes para o horário nobre. Marcou ainda a volta de Marieta Severo às novelas. Outra curiosidade relevante, pela primeira vez, Beatriz Segall (acostumada com papeis de grã-fina) fez uma personagem pobre, a simples Eunice. Já Tony Ramos inspirou-se no visual de Clark Gable para interpretar Nil.

Sol de Verão (1982)

 Irene Ravache
Trama de Manoel Carlos, a história gerou polêmica por abordar a trajetória de Rachel (Irene Ravache) que abriu mão de um casamento de anos para buscar a felicidade.
Jardel Filho
A morte de Jardel Filho fez com que a direção antecipasse o final da trama. Super-abalado com o ocorrido, Maneco deixou a trama;


Lauro César Muniz foi chamado às pressas para escrever os capítulos finais de Sol de Verão;

Tony Ramos viveu Abel, um deficiente auditivo. Para esse trabalho, ele visitou o Instituto Nacional de Educação dos Surdos para entender gestos, sinais e expressões.

Agora É Que São Elas (2003)

Miguel Falabella e Vera Fisher
A trama marcou a volta de Miguel Falabella às novelas após um intervalo de oito anos longe da teledramaturgia. Ele e Marisa Orth inclusive voltaram a formar um casal, como havia ocorrido por anos no humorístico Sai de Baixo. Preta Gil estreou como atriz nesse folhetim, quando viveu a ambiciosa e debochada Vanusa.

Publicado na revista TV Brasil n/n 830 e 831

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