quarta-feira, 25 de maio de 2016

Sobre A Microcefalia

Com os diagnósticos do Zika vírus no Brasil, comprovadamente o número de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti aumentou. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba, em 2015, de vinte amostras analisadas da dengue, 12 delas confirmaram a presença do zika vírus, que tem alarmado as gestantes para a ocorrência de microcefalia no bebê, visto que o vírus está associado ao diagnóstico da má formação do feto.

Neste ano, o Ministério da Saúde divulgou que foram registradas 5.640 notificações de suspeita de microcefalia no país. No entanto, como, desse total, 67 tiveram exame positivo para zika, a relação do vírus com a doença continua incerta, conforme conclui o clínico geral do Hapvida Saúde, Paulo Sampaio, dada a dificuldade do diagnóstico e verificação laboratorial do vírus no sangue dos doentes. "O Ministério da Saúde tem acompanhado as notificações das suspeitas de microcefalia associada à doença. Em 2015, cerca de quatro mil casos suspeitos da malformação ligada ao zika vírus foram computados e 404 foram confirmados. Um aumento de 83,6% dos casos em relação a 2014. Os registros consideram que as ocorrências se devem por infecções causadas por vários agentes, não necessariamente o zika vírus. Os casos sub-notificados anteriormente dificultam uma maior casuística e correlação nesse caso", esclareceu o clínico geral.

O obstetra do Hapvida Saúde, Romeu Menezes, reafirma que a doença zika, o diagnóstico, os sintomas, a maneira de tratamento e a relação dela com os casos de microcefalia ainda são novos até mesmo para a classe médica. O especialista orienta que o melhor é prevenir o possível contato com o transmissor, principalmente no caso das gestantes - e, em especial, nos três primeiros meses de gestação, quando o sistema nervoso está em formação. "O ideal é manter-se livre do mosquito, não deixando água parada, usando repelente e roupas compostas, colocar telas nas janelas, evitar lugares onde haja pessoas com a doença, evitar viajar e não deixar de fazer o acompanhamento pré-natal", comentou. "Se identificar algum sintoma da virose, febre ou aparecimento de manchas, procurar de imediato o médico", concluiu o obstetra.

A neuropediatra do Hapvida Saúde, Claudia Suenia, fala que, dado o diagnóstico da microcefalia, o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar fará com que o bebê se desenvolva de maneira mais próspera. Fisioterapeuta, fonoaudiólogo, neurologista, psicólogo e pediatra são alguns profissionais que  acompanharão as crianças e garantirão uma melhor qualidade de vida. "Os bebês apresentam desenvolvimento diferenciado. A partir das reações que cada um for apresentando, poderemos intervir", finalizou.

Atendimento médico

As mulheres que suspeitem de alguma das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, o Hapvida Saúde dispõe de unidades em João Pessoa e Campina Grande para atendimento. Saiba onde encontrar:

Hospital Geral da Paraíba e Hapclínica João Pessoa - Av. Júlia Freire, 1058 - Expedicionários, João Pessoa -PB

Pronto Atendimento Campinense - Rua Severino Ribeiro Cruz, 277 - Centro, Campina Grande -PB

Publicado no jornal Correio da Paraíba
Edição especial Saúde: um bem maior
Maio/2016


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