quinta-feira, 1 de novembro de 2018

V itamina D: Suplementação Deve Ser Acompanhada



Foto: Divulgação

A vitamina D é um lipossolúvel que fica armazenado no fígado e tecidos adiposos 

Mais de 1/3 da população mundial possuem insuficiência de vitamina D. Os dados são do estudo divulgado pela Universidade de Heidelberg, na Alemanha. Como a maioria das pessoas trabalha em locais fechados e longe da luz do sol, tal deficiência vai atingindo números cada vez maiores. Outro fator importante para diminuição dessa vitamina no corpo, está relacionado aos altos níveis de cortisol, hormônio do estresse, que acaba “consumindo” grande parte da mesma. O que muitos não sabem, é que determinadas opções de suplementação disponíveis no mercado, podem não ser absorvidas da maneira adequada e ainda causar problemas.

De acordo com a nutricionista e pesquisadora, Aline Quissak, pessoas que apresentam sintomas como fraqueza, fadiga crônica, depressão, dificuldade para dormir, ansiedade, ossos fracos ou quebrados, sistema imunológico enfraquecido, inflamação e inchaço, devem ser testadas quanto à deficiência da vitamina.

Quando a reposição da vitamina D, existem algumas opções. Em casos mais leves de insuficiência, ela pode ser feita através da alimentação, com o consumo de ovos, peixes, cogumelos e leites, por exemplo, além da exposição ao sol. Já em casos mais graves, essa suplementação geralmente é feita através de medicamentos, os mais comuns são os comprimidos ou as gotas.

Rins sobrecarregados

Porém, segundo a pesquisadora, ambas as opções podem sobrecarregar os rins e prejudicar o seu funcionamento. “Muita gente apresenta ou já apresentou quadros como gastrite, úlcera e disbiose (desequilíbrio das bactérias do bem no nosso intestino), o que acaba alterando a absorção de nutrientes pelo intestino delgado, órgão responsável pela absorção dessa vitamina. Por isso, quando tomamos o suplemento por comprimido ou gotas, a absorção não só é prejudicada como temos que dar altas doses da mesma, na tentativa de que parte seja absorvida e com isso podemos forçar o trabalho dos rins”, explica.

Nesses casos a melhor opção é a suplementação sublingual, que é absorvida de forma mais eficaz, podendo ser ministradas doses menores e sem agredir o funcionamento do corpo. “Dessa forma, a vitamina absorvida vai direto para o sangue sem precisar passar pelo intestino, sem comprometer os rins e podendo ser oferecida ao paciente em doses menores e mais efetivas”, finaliza Aline.

Ação no corpo

A vitamina D é um lipossolúvel que fica armazenado no fígado e tecidos adiposos. Ela serve também como precursora de um hormônio esteroide, afetando não apenas nossa estrutura esquelética (ossos e articulações), mas também nossa pressão sanguínea, imunidade, humor, função cerebral e ganho de massa magra.

Quem sofre com a insuficiência dessa vitamina e não faz a reposição adequada, pode desencadear casos de:

Osteoporose

doenças cardíacas,

pressão alta,

doenças autoimunes

depressão,

insônia,
diabetes

artrite, 

dificuldade de perda de gordura e até mesmo o câncer.

diariodonordeste
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